Por Bruno Pontes, em "Mídia Sem Máscara":
Os sindicatos e estudantes com vocação sindicalista dizem que só as faculdades podem garantir a existência de bons jornalistas. Qual é o ingrediente exclusivo? Trata-se da famosa "formação ética". Eu passei por isso e posso traduzir: formar eticamente o estudante significa direcioná-lo ideologicamente. E quem adivinhar para que lado vai esse direcionamento ganha uma assinatura da Caros Amigos.
Peço licença ao distinto leitor para um relato pessoal e desinteressante. Entrei na faculdade de jornalismo com essa crença de que apenas indivíduos com formação específica poderiam exercer a profissão com dignidade. Eu realmente acreditava que o fim da obrigatoriedade resultaria na tomada dos jornais e revistas do meu Brasil por gente ignorante e submissa. Coisa de jovem. Minhas concepções, no entanto, logo mudaram. Não havia nenhuma técnica ensinada ali dentro que fosse inacessível para alguém de fora interessado em aprender sozinho. Alegar que são necessários quatro anos de um curso universitário para dominar o básico do jornalismo é exagero puro.
Os sindicatos e estudantes com vocação sindicalista dizem que só as faculdades podem garantir a existência de bons jornalistas. Qual é o ingrediente exclusivo? Trata-se da famosa "formação ética". Eu passei por isso e posso traduzir: formar eticamente o estudante significa direcioná-lo ideologicamente. E quem adivinhar para que lado vai esse direcionamento ganha uma assinatura da Caros Amigos.
Qualquer ser humano que já esteve numa faculdade de jornalismo (qualquer uma de humanas, na verdade) sabe que certos professores são verdadeiros agentes partidários, sem falar das estrelas dos currículos, a nata do esquerdismo acadêmico: Bernardo Kucinski, Ricardo Kotscho, Alberto Dines, Marilena Chauí, Paulo Freire, Noam Chomsky, Antonio Gramsci, Michael Lowy, os frankfurtianos... A derrubada da obrigatoriedade do diploma tira da esquerda o monopólio sobre o ofício de que ela usufrui há décadas. Tira ainda a reserva de mercado dos jornalistas, que é a razão principal de seus protestos contra a decisão do STF, embora eles naturalmente não o admitam, pois é pouco romântico reconhecer que a luta é pela exclusividade das vagas. Jornalistas jamais agiriam por motivo tão mundano: tudo que eles fazem é pensando no bem da sociedade.
As empresas precisam de profissionais minimamente competentes. Se eles forem formados, que sejam. Se não forem, e daí? O curso de jornalismo não é totalmente inútil, mas também não é totalmente imprescindível. A luta pela manutenção do diploma obrigatório é o grito de resistência da elite sindical que vê seu poder lhe escapando das mãos. Também reflete um traço típico do brasileiro: o fetiche do papel timbrado, a adoração do alvará, o amor pelo certificado pendurado na parede.
Peço licença ao distinto leitor para um relato pessoal e desinteressante. Entrei na faculdade de jornalismo com essa crença de que apenas indivíduos com formação específica poderiam exercer a profissão com dignidade. Eu realmente acreditava que o fim da obrigatoriedade resultaria na tomada dos jornais e revistas do meu Brasil por gente ignorante e submissa. Coisa de jovem. Minhas concepções, no entanto, logo mudaram. Não havia nenhuma técnica ensinada ali dentro que fosse inacessível para alguém de fora interessado em aprender sozinho. Alegar que são necessários quatro anos de um curso universitário para dominar o básico do jornalismo é exagero puro.
Os sindicatos e estudantes com vocação sindicalista dizem que só as faculdades podem garantir a existência de bons jornalistas. Qual é o ingrediente exclusivo? Trata-se da famosa "formação ética". Eu passei por isso e posso traduzir: formar eticamente o estudante significa direcioná-lo ideologicamente. E quem adivinhar para que lado vai esse direcionamento ganha uma assinatura da Caros Amigos.
Qualquer ser humano que já esteve numa faculdade de jornalismo (qualquer uma de humanas, na verdade) sabe que certos professores são verdadeiros agentes partidários, sem falar das estrelas dos currículos, a nata do esquerdismo acadêmico: Bernardo Kucinski, Ricardo Kotscho, Alberto Dines, Marilena Chauí, Paulo Freire, Noam Chomsky, Antonio Gramsci, Michael Lowy, os frankfurtianos... A derrubada da obrigatoriedade do diploma tira da esquerda o monopólio sobre o ofício de que ela usufrui há décadas. Tira ainda a reserva de mercado dos jornalistas, que é a razão principal de seus protestos contra a decisão do STF, embora eles naturalmente não o admitam, pois é pouco romântico reconhecer que a luta é pela exclusividade das vagas. Jornalistas jamais agiriam por motivo tão mundano: tudo que eles fazem é pensando no bem da sociedade.
As empresas precisam de profissionais minimamente competentes. Se eles forem formados, que sejam. Se não forem, e daí? O curso de jornalismo não é totalmente inútil, mas também não é totalmente imprescindível. A luta pela manutenção do diploma obrigatório é o grito de resistência da elite sindical que vê seu poder lhe escapando das mãos. Também reflete um traço típico do brasileiro: o fetiche do papel timbrado, a adoração do alvará, o amor pelo certificado pendurado na parede.
3 comentários:
Muito bom este artigo, reflete uma realidade nacional, na verdade quem está interessado na obrigatoriedade do diploma para jornalistas são sindicalistas de esquerda que querem monopolizar a área de comunicação, se o cidadão for de esquerda, mesmo que seja um déspota, os sindicalistas fecham os olhos, o que importa para eles não é categoria e sim a ideologia, se pensar como eles, são maravilhosos, caso contrário a perseguição é implacável, não importa a competência ou capacidade profissional, sim a forma de pensar e votar.
Renato Ribeiro
Isso mesmo Renato... muito apropriada a sua afirmação!!!
Well... that's very interessting but actually i have a hard time figuring it... I'm wondering what others have to say....
Postar um comentário