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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Laboratório da FTC usado para curso de captação de córneas

Fernanda Claudia Silva Santos: Parceria importante
Foto: Divulgação

Um grupo de 12 profissionais de saúde de Feira de Santana e Alagoinhas participa, no próximo sábado, 1º de agosto, do Curso para Captação de Córneas que será promovido pela Coordenação do Sistema Estadual de Transplante (Coset). As aulas serão realizadas no campus da FTC Feira, das 8 às 16 horas. Uma parceria firmada entre a instituição e o Hospital Geral Clériston Andrade permitirá a utilização do Laboratório de Medicina Veterinária da faculdade para as atividades práticas.
O objetivo do curso é capacitar médicos, enfermeiros e biólogos para captação de córneas, já que o procedimento não é restrito à área de oftalmologia. Eles serão treinados por uma equipe integrada pelos oftalmologistas Pedro Gantois e Márcia Sá, o cirurgião geral e coordenador do Sistema Estadual de Transplante, Eraldo Moura, mais o coordenador de captação da Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos do Hospital Geral Clériston Andrade, Rodrigo Serapião.
“A idéia inicial é investir na captação e, futuramente o HGCA fazer o transplante”, diz a coordenadora da comissão, Fernanda Claudia Silva Santos, ressaltando que algumas unidades de saúde em Feira de Santana já realizam o transplante. A dificuldade é justamente no processo de retirada da córnea, que pode ser feito até seis horas após a morte do doador. “Muitas vezes a família tem vontade de doar e não temos como fazer a retirada”, afirma a enfermeira.
Para o processo de doação é necessário conhecer a causa da morte e a constatação de que o doador não tinha doença infecciosa, a exemplo de Hepatite e HIV, alguns tipos de câncer, trauma ou má formação de córnea – ceratocone, uma doença degenerativa de causa desconhecida, que em estágio avançado requer justamente o transplante da córnea. O doador deve ter entre dois e 80 anos. Na Bahia, atualmente, a lista de espera tem aproximadamente 800 pessoas.
De acordo com Fernanda Claudia Silva Santos, a utilização do laboratório do curso de Medicina Veterinária da FTC Feira é justificada pelo fato das aulas práticas do curso serem realizadas em cabeças de suínos. “A faculdade tem sido uma grande parceira, como instituição educativa, seja promovendo eventos, seja garantindo a nossa participação e, consequentemente, a divulgação de nosso trabalho”, afirma a enfermeira.
Para a professora Morgana Borges, coordenadora do curso de Medicina Veterinária, a iniciativa representa um avanço na área de saúde, considerando a relevância do evento e a necessidade de capacitação de profissionais para o procedimento. “É importante para nós darmos esta contribuição, que vai resultar em benefícios para tantas pessoas”, afirma.
(Com informações de Socorro Pitombo e Madalena de Jesus, da Assessoria FTC/FSA)

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