Maquete do projeto original do Teatro e Centro de Convenções
Foto: ACM
Em 19 de setembro do ano passado, o Blog Demais postou a nota Só Paulo Souto de volta ao Governo do Estado para concluir obra do Teatro e Centro de Convenções. Na segunda-feira, 27, o deputado estadual José Neto (PT) declarou taxativamente que o governo petista não vai mexer uma pedra na construção, mesmo depois de uma série de declarações em contrário e até a colocação de placa (com erro) no local.
A nota foi a seguinte:
No dia 25 de julho, o secretário de Cultura Márcio Meirelles esteve em Feira de Santana e como o Blog Demais colocou então, "nublou ainda mais a situação do Teatro e Centro de Convenções (ou Centro Múltiplos de Eventos, assim, sem concordância, em placa colocada, como quer o governo petista) para os artistas e a população de Feira de Santana".
Colocamos que "Quem não conhece o projeto de arquitetura e urbanismo elaborado pela Eduardo Carlomagno Arquitetos Associados está confuso e dando opiniões desencontradas. A partir do próprio secretário, que está praticando prestidigitação, tentando iludir a comunidade, dando conotações políticas em projeto técnico. Assim, passados um ano e sete meses, só lero-lero e embromação do governo petista".
O blog contou que, "como se tem conhecimento, o projeto do Teatro e Centro de Convenções foi contratado pela Prefeitura de Feira de Santana, em 2004, e obedeceu rigorosamente, como em todos os projetos de arquitetura elaborados por qualquer profissional de arquitetura, em qualquer parte do mundo, as etapas normais de um projeto arquitetural, que é elaboração do Programa de Necessidades (número de lugares, salas de dança, música, cenários etc.), Estudo Preliminar (só se passa para fase seguinte após aprovação por parte do cliente), Projeto Definitivo, Detalhamento e Especificação de Materiais. Todas essas etapas foram aprovadas, inclusive por órgãos do Estado, a exemplo da então Secretaria da Cultura e Turismo".
E mais: "Segundo o arquiteto Eduardo Carlomagno, o palco que foi projetado é considerado como completo, com 610 metros quadrados, sendo que poucos palcos no mundo moderno possuem estas dimensões. Quanto ao sub palco, fosso, elevadores de cenários, salas de dança, música também foram projetados, consta no projeto original, que foi, como afirma o arquiteto, 'brutalmente, alterado pela Conder avalizado pela Sucab para minimizar custos, sem autorização deste escritório”. Quanto ao foyer com 300 metros quadrados de área mais as laterais que não estão computadas é o suficiente para receber o publico projetado.
A informação de que nas salas de dança haviam colunas projetadas pela empresa PCL contratada para a elaboração dos projetos complementares, causou estranheza ao arquiteto Eduardo Carlomagno. Através de documentos é mostrado que foi solicitado, 'exaustivamente, da Sucab o projeto estrutural e os demais para que pudéssemos fazer a compatibilização dos mesmos com o arquitetônico'. O arquiteto lamenta que “não recebemos até hoje”.
"Segundo Márcio Meirelles disse quando esteve em Feira, 'o Estado dispõe de R$ 5 milhões para concluir a obra''. Com esse recurso, segundo levantamentos técnicos, não dá nem para transformar o Teatro em auditório.
O arquiteto está indignado com as alterações que estão projetadas para a obra. “No que projetamos e no que está sendo executado, as diferenças são muito grandes. São muitos erros na obra, por falta de fiscalização”, declarou.
O escritório Eduardo Carlomagno Arquitetos Associados tem muitos prêmios em arquitetura, inclusive participação no concurso da Nova Ópera de Paris, na Bastilha, em 1983, no qual ficamos com honrado oitavo lugar, dentre 1.750 arquitetos do mundo inteiro. Possui uma equipe com 80 profissionais que se distribuem nos três escritórios em Porto Alegre, Salvador e Aracaju, com 33 anos no Brasil e no exterior".
Não é que 54 dias depois do secretário de Curtura (isso mesmo) ter vindo a Feira de Santana, a vez do governador Jaques Wagner aparecer na cidade? Pois é, na quinta-feira, 18, sem anúncio prévio, esteve aqui e informou que o projeto do Centro de Convenções vai passar por uma nova licitação, pois segundo ele disse aos jornalistas, "o projeto original tem equívocos".
Com o estilo petista de governar, com a embromação constante, com o lero-lero intermitente, resta uma sugestão ao governador: deixe a obra como está que o futuro governador, com certeza Paulo Souto, retomará a contrução conforme o projeto original e dotará Feira de Santana do necessário complexo cultural.
A suspensão da obra já causou estrago nas campanhas dos aliados Sérgio Carneiro e Colbert Filho, que não têm nenhuma ação governamental para mostrar. Quem esperou um ano, nove meses e 19 dias, pode esperar mais três anos para ver o Teatro e Centro de Convenções funcionando. Os segmentos produtivos e a comunidade artística agradecem uma atitude decente.
Colocamos que "Quem não conhece o projeto de arquitetura e urbanismo elaborado pela Eduardo Carlomagno Arquitetos Associados está confuso e dando opiniões desencontradas. A partir do próprio secretário, que está praticando prestidigitação, tentando iludir a comunidade, dando conotações políticas em projeto técnico. Assim, passados um ano e sete meses, só lero-lero e embromação do governo petista".
O blog contou que, "como se tem conhecimento, o projeto do Teatro e Centro de Convenções foi contratado pela Prefeitura de Feira de Santana, em 2004, e obedeceu rigorosamente, como em todos os projetos de arquitetura elaborados por qualquer profissional de arquitetura, em qualquer parte do mundo, as etapas normais de um projeto arquitetural, que é elaboração do Programa de Necessidades (número de lugares, salas de dança, música, cenários etc.), Estudo Preliminar (só se passa para fase seguinte após aprovação por parte do cliente), Projeto Definitivo, Detalhamento e Especificação de Materiais. Todas essas etapas foram aprovadas, inclusive por órgãos do Estado, a exemplo da então Secretaria da Cultura e Turismo".
E mais: "Segundo o arquiteto Eduardo Carlomagno, o palco que foi projetado é considerado como completo, com 610 metros quadrados, sendo que poucos palcos no mundo moderno possuem estas dimensões. Quanto ao sub palco, fosso, elevadores de cenários, salas de dança, música também foram projetados, consta no projeto original, que foi, como afirma o arquiteto, 'brutalmente, alterado pela Conder avalizado pela Sucab para minimizar custos, sem autorização deste escritório”. Quanto ao foyer com 300 metros quadrados de área mais as laterais que não estão computadas é o suficiente para receber o publico projetado.
A informação de que nas salas de dança haviam colunas projetadas pela empresa PCL contratada para a elaboração dos projetos complementares, causou estranheza ao arquiteto Eduardo Carlomagno. Através de documentos é mostrado que foi solicitado, 'exaustivamente, da Sucab o projeto estrutural e os demais para que pudéssemos fazer a compatibilização dos mesmos com o arquitetônico'. O arquiteto lamenta que “não recebemos até hoje”.
"Segundo Márcio Meirelles disse quando esteve em Feira, 'o Estado dispõe de R$ 5 milhões para concluir a obra''. Com esse recurso, segundo levantamentos técnicos, não dá nem para transformar o Teatro em auditório.
O arquiteto está indignado com as alterações que estão projetadas para a obra. “No que projetamos e no que está sendo executado, as diferenças são muito grandes. São muitos erros na obra, por falta de fiscalização”, declarou.
O escritório Eduardo Carlomagno Arquitetos Associados tem muitos prêmios em arquitetura, inclusive participação no concurso da Nova Ópera de Paris, na Bastilha, em 1983, no qual ficamos com honrado oitavo lugar, dentre 1.750 arquitetos do mundo inteiro. Possui uma equipe com 80 profissionais que se distribuem nos três escritórios em Porto Alegre, Salvador e Aracaju, com 33 anos no Brasil e no exterior".
Não é que 54 dias depois do secretário de Curtura (isso mesmo) ter vindo a Feira de Santana, a vez do governador Jaques Wagner aparecer na cidade? Pois é, na quinta-feira, 18, sem anúncio prévio, esteve aqui e informou que o projeto do Centro de Convenções vai passar por uma nova licitação, pois segundo ele disse aos jornalistas, "o projeto original tem equívocos".
Com o estilo petista de governar, com a embromação constante, com o lero-lero intermitente, resta uma sugestão ao governador: deixe a obra como está que o futuro governador, com certeza Paulo Souto, retomará a contrução conforme o projeto original e dotará Feira de Santana do necessário complexo cultural.
A suspensão da obra já causou estrago nas campanhas dos aliados Sérgio Carneiro e Colbert Filho, que não têm nenhuma ação governamental para mostrar. Quem esperou um ano, nove meses e 19 dias, pode esperar mais três anos para ver o Teatro e Centro de Convenções funcionando. Os segmentos produtivos e a comunidade artística agradecem uma atitude decente.
8 comentários:
Só Zé Neto é quem acredita.
Petistas empedernidos e petralhas acreditavam em alguma coisa.
Mas também,Dimas,QUEM É MARCIO MEIRELLES?? Mas deixa estar,que em 2011 Paulo Souto com aquela equipe que só os democratas baianos sabem escolher,fará o "serviço" por estes. Já viu melhor campanha prá Paulo Souto do que a que eles próprios,petistas,fazem? Mariana
Mais uma vez Feira sofre com político incompetente (Waldir), e agora é Wagner.
que vergonha esse desgoverno do carioca J. Wagarezzaaaaaaaaaaaaaaa
O blog ainda deve sofrer ataques dos petralhas por re-colocar uma nota como essa.
Pq não colocam fotos do projeto do maior hospital pediátrico do N-NE??
coitado dos baianos... ninguém merece um governo tão Vaggaroso como esse... afff!!! Desconjuro...
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