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Em "Era uma Vez", em exibição no Orient Cineplace, pelo menos até o dia 11, o diretor Breno Silveira reconta o drama shakespeariano de "Romeu e Julieta". O título é colocado a partir de um livro de histórias em quadrinhos achado no lixo sobre uma princesa e seu castelo.
O Rio de Janeiro com toda sua violência urbana é o cenário do drama do tímido e pobre morador de favela Dé (Thiago Martins) e da garota rica Nina (Vitória Frate). As diferenças entre os dois são social e cultural. Mas nada disso impede que os dois se conheçam, se apaixonem, mas tenham final previsível e trágico.
Mesmo com clichês, o drama romântico, "Era uma Vez" fala de amor e até emociona, merecendo a visão. Mas, incomoda no filme a colocação de palavrões (motivo junto com a violência da classificação indicativa ser para maiores de 14 anos) a cada diálogo de traficantes e policiais. Deve até ser real, mas é exagerada e desnecessária, comprometendo o trabalho. Também compromete a "sociologia" - no caso, a luta de classes - que o cinema brasileiro insiste em colocar nos filmes.
Mesmo com clichês, o drama romântico, "Era uma Vez" fala de amor e até emociona, merecendo a visão. Mas, incomoda no filme a colocação de palavrões (motivo junto com a violência da classificação indicativa ser para maiores de 14 anos) a cada diálogo de traficantes e policiais. Deve até ser real, mas é exagerada e desnecessária, comprometendo o trabalho. Também compromete a "sociologia" - no caso, a luta de classes - que o cinema brasileiro insiste em colocar nos filmes.
Em seis semanas de exibição no país - desde 25 de julho -, "Era uma Vez" foi visto até domingo, 31 de agosto, por 348.955 espectadores em 83 salas, rendendo R$ 2.973.054.
Um comentário:
Os dois morrem no final e essa estória de casal com realidade diferente rico e pobre já cansou existem centenas de filme assim portanto nenhuma novidade.
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