Medida da Santa Casa de Misericórdia é parcial e temporária, a partir desta quarta-feira
Após deliberar sobre a situação de carência em que se encontra o setor de emergência do Hospital Dom Pedro de Alcântara, a Mesa Diretiva da Santa Casa de Misericórdia de Feira de Santana, entidade mantenedora do Hospital, tendo à frente o provedor Outran Borges, resolveu desativar a partir desta quarta-feira, 10, de forma parcial e temporária, este setor do Hospital.
Segundo Outran Borges, a Santa Casa firmou um convênio com o Governo do Estado, ainda na gestão do governador Paulo Souto, para que o Estado fornecesse 14 médicos e mais uma verba para compra de materiais e medicamentos para o Pronto Socorro do HDPA. O atual governo manteve o convênio parcialmente, arcando com o custo dos 14 médicos.
Contudo, com o passar do tempo, alguns médicos, por decisão própria, foram se afastando, e hoje o Pronto Socorro conta apenas com sete médicos. Diversos contatos foram feito com o secretário de Saúde, Jorge Solla, para que o problema fosse resolvido, o que não aconteceu até o presente momento.
Assim, a Mesa Diretiva da Santa Casa de Misericórdia resolveu desativar temporariamente o atendimento pediátrico no setor de Emergência. Ofícios foram encaminhados ao secretário Jorge Solla, à secretária municipal de Saúde, Denise Mascarenhas, bem como à diretoria do Hospital Geral Clériston Andrade e a todas as unidades de saúde que atendem urgência e emergência, que serão afetadas diretamente por esta medida.
É válido salientar que as unidades de Pronto Socorro que atendem unicamente pelo Sistema Único de Saúde (como é o caso do HDPA), são deficitárias financeiramente em decorrência dos baixos valores pagos pelo SUS. Segundo o presidente da Federação Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, esses valores não foram reajustados por um período de aproximadamente 15 anos.
Uma correção foi feita em 2007, mas pouco significou, uma vez que os custos hospitalares elevaram-se em cerca de 400% durante esse período. O provedor da Santa Casa de Misericórdia Outran Borges também enviou um ofício ao prefeito José Ronaldo de Carvalho, comunicando a decisão tomada e solicitando seu apoio nos esforços para que a Urgência Pediátrica do HDPA possa voltar a funcionar o mais breve possível.
Enquanto isso, a unidade de Pediatria, re-inaugurada recentemente, continua funcionando para internamentos.
Após deliberar sobre a situação de carência em que se encontra o setor de emergência do Hospital Dom Pedro de Alcântara, a Mesa Diretiva da Santa Casa de Misericórdia de Feira de Santana, entidade mantenedora do Hospital, tendo à frente o provedor Outran Borges, resolveu desativar a partir desta quarta-feira, 10, de forma parcial e temporária, este setor do Hospital.
Segundo Outran Borges, a Santa Casa firmou um convênio com o Governo do Estado, ainda na gestão do governador Paulo Souto, para que o Estado fornecesse 14 médicos e mais uma verba para compra de materiais e medicamentos para o Pronto Socorro do HDPA. O atual governo manteve o convênio parcialmente, arcando com o custo dos 14 médicos.
Contudo, com o passar do tempo, alguns médicos, por decisão própria, foram se afastando, e hoje o Pronto Socorro conta apenas com sete médicos. Diversos contatos foram feito com o secretário de Saúde, Jorge Solla, para que o problema fosse resolvido, o que não aconteceu até o presente momento.
Assim, a Mesa Diretiva da Santa Casa de Misericórdia resolveu desativar temporariamente o atendimento pediátrico no setor de Emergência. Ofícios foram encaminhados ao secretário Jorge Solla, à secretária municipal de Saúde, Denise Mascarenhas, bem como à diretoria do Hospital Geral Clériston Andrade e a todas as unidades de saúde que atendem urgência e emergência, que serão afetadas diretamente por esta medida.
É válido salientar que as unidades de Pronto Socorro que atendem unicamente pelo Sistema Único de Saúde (como é o caso do HDPA), são deficitárias financeiramente em decorrência dos baixos valores pagos pelo SUS. Segundo o presidente da Federação Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, esses valores não foram reajustados por um período de aproximadamente 15 anos.
Uma correção foi feita em 2007, mas pouco significou, uma vez que os custos hospitalares elevaram-se em cerca de 400% durante esse período. O provedor da Santa Casa de Misericórdia Outran Borges também enviou um ofício ao prefeito José Ronaldo de Carvalho, comunicando a decisão tomada e solicitando seu apoio nos esforços para que a Urgência Pediátrica do HDPA possa voltar a funcionar o mais breve possível.
Enquanto isso, a unidade de Pediatria, re-inaugurada recentemente, continua funcionando para internamentos.
(Com informações de Cristóvam Aguiar)
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