Na revista "Época", edição que está nas bancas, uma matéria sobre o cinema nacional e o afastamento do público dos filmes brasileiros. Trata do "festejado e inesperados 2,1 milhões de espectadores de 'Meu Nome Não É Johnny', em janeiro" e que "nenhum dos 35 filmes brasileiros lançados até agora superou a bilheteria de 500 mil pessoas, considerada mínima para satisfazer os produtores".
A matéria conta que "desde 2005 não se via uma queda tão vertiginosa como a deste ano. Comparando o período de janeiro a julho de 2008 com o mesmo do ano passado, o número de espectadores de filmes brasileiros despencou 27% (5,2 milhões em relação aos 3,7 milhões). Queda 18 vezes maior que a de 1,5%, dos espectadores de filmes estrangeiros exibidos no país".
Ingresso com preço alto é uma desculpa, assim como o número de cópias distribuídas pelas 2.200 salas de exibição do país - "uma estréia nacional quase nunca passa das 150 cópias". As superproduções americanas superam as 300, como é o caso de "Batman – O Cavaleiro das Trevas", lançado no país com 412 cópias. Também consideram que os filmes brasileiros são atrapalhados pelos arrasa-quarteirões.
Ingresso com preço alto é uma desculpa, assim como o número de cópias distribuídas pelas 2.200 salas de exibição do país - "uma estréia nacional quase nunca passa das 150 cópias". As superproduções americanas superam as 300, como é o caso de "Batman – O Cavaleiro das Trevas", lançado no país com 412 cópias. Também consideram que os filmes brasileiros são atrapalhados pelos arrasa-quarteirões.
Neste ano, filmes até interessantes e com certa qualidade, como "Era uma Vez", "Chega de Saudade" e "Polaróides Urbanas" tiveram público de 300 mil, 174 mil e 94 mil, respectivamente. O cultuado e premiado "Encarnação do Demônio", de José Mojica Marins, teve público de apenas 11 mil espectadores, sendo um total e merecido fracasso.
Um detalhe é que todos esses filmes e toda produção nacional conta com dinheiro público de incentivos fiscais.
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