Por Artur Renato Almeida, de São Paulo
Uma grande preocupação mundial no momento é evitar que a crise financeira, instalada com a questão do “sub-prime” do mercado hipotecário nos Estados Unidos da América (EUA), desemboque numa grave crise econômica. Essa crise norte-americana ainda não foi devidamente dimensionada e há temor de que problemas gravíssimos possam ainda atingir importantes instituições financeiras norte-americanas e européias. Temos uma crise motivada por fenômenos criados e difundidos por países de primeiro mundo. As notícias não são animadoras. Precisamos estar atentos aos fatos, principalmente por estarmos num mundo da globalização econômica ou da interdependência econômica.
Uma grande preocupação mundial no momento é evitar que a crise financeira, instalada com a questão do “sub-prime” do mercado hipotecário nos Estados Unidos da América (EUA), desemboque numa grave crise econômica. Essa crise norte-americana ainda não foi devidamente dimensionada e há temor de que problemas gravíssimos possam ainda atingir importantes instituições financeiras norte-americanas e européias. Temos uma crise motivada por fenômenos criados e difundidos por países de primeiro mundo. As notícias não são animadoras. Precisamos estar atentos aos fatos, principalmente por estarmos num mundo da globalização econômica ou da interdependência econômica.
As principais bolsas de valores no mundo tiveram desempenho bem negativos nesses últimos dias. Há temores de desaquecimento nas principais economias. Nesta semana, dados oficiais publicados pelo governo dos EUA mostraram um aumento da taxa de desemprego que atingiu o seu nível mais alto desde setembro de 1973. Os analistas dão, em geral, mais importância às criações de empregos, por considerá-las mais representativas da saúde da economia. Mais emprego, mais renda, mais produção. Durante quase toda essa semana o preço do petróleo esteve em baixa diante das negativas perspectivas de crescimento para as economias mais desenvolvidas.
Pronunciamento recentíssimo do presidente do Banco Central Europeu demonstrou preocupação com a economia da zona do euro em razão do aumento das taxas de inflação e das perspectivas de desaceleração econômica.
Em resumo, as tensões nos mercados financeiros afetam a economia real de forma mais adversa que o previsto e as pressões inflacionárias e os desequilíbrios macroeconômicos globais nos apontam para um quadro de desaceleração nas principias economias do mundo. Um processo de ajuste se faz necessário e urgente, principalmente em termos de controle dos mercados financeiros, para que uma crise financeira não venha a se transformar numa crise sistêmica capaz de estabelecer um negativo quadro de crise econômica.
As bolsas de valores têm refletido a preocupante situação do atual cenário econômico mundial, que pode ser comprovado pelo quadro abaixo. Há um clima de pessimismo, de incertezas. Tomara que tudo não passe apenas de um simples susto, bem passageiro susto.
Bolsa Índice Var. Dia Var. Mês Var. Ano
Bolsa Índice Var. Dia Var. Mês Var. Ano
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Brasil Bovespa +1,03% -9,74% -4,82%
EUA Dow Jones +0,29% -3,73% -16,03%
EUA Nasdag -0,14% -5,15% -13,71%
Londres FTSE 100 -2,26% -4,47% -16,99%
França CAC 40 -2,49% -5,66% -24,75%
Alemanha DAX -2,42% -6,61% -19,61%
Japão Nikkei -2,75% -7,87% -24,88%
Hong Kong - -2,24% -9,19% -17,12%
China (Shangai) - -3,29% -19,01% -59,17%
Madri Ibex 35 -2,97% - -26,63%
México Index -0,95% -5,26% -15,94%
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Fonte: The New York Times
Brasil Bovespa +1,03% -9,74% -4,82%
EUA Dow Jones +0,29% -3,73% -16,03%
EUA Nasdag -0,14% -5,15% -13,71%
Londres FTSE 100 -2,26% -4,47% -16,99%
França CAC 40 -2,49% -5,66% -24,75%
Alemanha DAX -2,42% -6,61% -19,61%
Japão Nikkei -2,75% -7,87% -24,88%
Hong Kong - -2,24% -9,19% -17,12%
China (Shangai) - -3,29% -19,01% -59,17%
Madri Ibex 35 -2,97% - -26,63%
México Index -0,95% -5,26% -15,94%
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Fonte: The New York Times

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