Do deputado federal Fernando de Fabinho (DEM):
"...Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte".
(Gabriel Garcia Marques).
Com esse trecho do texto de Gabriel Garcia Marques, quero registrar o Dia Nacional do Jornalista, comemorado hoje, dia 7 de abril. Esse profissional que está sempre um dia à frente de todo mundo. E assim é a rotina do jornalista que vive uma realidade dura, pois se depara com situações inusitadas e muitas vezes de risco.
Nos últimos anos, empresários, funcionários, estudantes e até donas de casa voltaram compulsoriamente ao hábito da leitura e da escrita. A popularização da comunicação por e-mail fez com que executivos que usavam suas secretárias para redigir uma simples minuta de reunião ou um comunicado interno, passassem a fazê-lo com suas próprias capacidades.
Com esse trecho do texto de Gabriel Garcia Marques, quero registrar o Dia Nacional do Jornalista, comemorado hoje, dia 7 de abril. Esse profissional que está sempre um dia à frente de todo mundo. E assim é a rotina do jornalista que vive uma realidade dura, pois se depara com situações inusitadas e muitas vezes de risco.
Nos últimos anos, empresários, funcionários, estudantes e até donas de casa voltaram compulsoriamente ao hábito da leitura e da escrita. A popularização da comunicação por e-mail fez com que executivos que usavam suas secretárias para redigir uma simples minuta de reunião ou um comunicado interno, passassem a fazê-lo com suas próprias capacidades.
De tão comum e cotidiano, fica difícil prestar a devida atenção em como somos bombardeados por informação. São noticiários no rádio, telejornais, revistas, jornais diários e até, claro, os atuais Web sites sempre abarrotados de novidades, conhecimentos, cultura, fatos e fotos.
Nem sempre paramos para pensar no profissional que está por trás daquele texto bem escrito, que sintetiza várias horas ou dias em alguns parágrafos, que nos dão a perfeita localização no tempo e no espaço, nos transferindo conhecimento suficiente para podermos compreender, opinar e debater os assuntos do nosso interesse.
O Dia Nacional do Jornalista, 7 de abril, lembra a abdicação de D. Pedro I em 1831, evento no qual a participação da imprensa foi decisiva. Também nesta data foi fundada, em 1908, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), entidade que desempenha, há 100 anos, papel importante na defesa dos interesses nacionais. Com a criação da ABI, os jornalistas tomaram um forte impulso na luta pela conquista da dignidade da profissão. Novos marcos vieram com os avanços na regulamentação da profissão, com as primeiras leis e decretos nas décadas de 1930 e 1940 e, finalmente, com o Decreto 972, de 1969, que estabeleceu a necessidade da formação universitária específica para o exercício do jornalismo na maioria das funções jornalísticas, que hoje se encontra em debate na justiça brasileira.
Outras datas também têm importância para a imprensa, como o Dia Nacional da Imprensa, data que era celebrada em 10 de setembro, em homenagem à Gazeta do Rio de Janeiro, primeiro jornal editado no Brasil (1808), mas que hoje é comemorada em 1º de junho, em função da criação do primeiro diário do país, o Diário do Rio de Janeiro em 1821. E também o 3 de maio, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, instituído pela Unesco para lembrar a Declaração de Windhoek para a Promoção de uma Imprensa Africana Independente e Pluralista, em 1991. Há ainda o Dia do Jornalista Católico, que é celebrado em 29 de janeiro, numa referência a São Francisco de Sales, apologista católico da época da Contra-Reforma que se tornou padroeiro dos escritores e posteriormente dos jornalistas.
Mas quem são esses nobres aliados da sociedade? São repórteres, editores, repórteres-fotográficos, assessores de imprensa, chefes de redação e focas que ganham o pão de cada dia levantando informações, analisando-as, mastigando-as e registrando-as para que o leitor esteja sempre bem-informado.
Esse é um assunto muito importante para nós, porque militamos nessa área de imprensa, através de nossa atividade de radialista, que muito nos honra, informando e levando divertimento para os lugares mais longínquos.
Uma de nossas idéias é fundirmos os profissionais de rádio com os de jornal impresso, de televisão, assessores de imprensa e gráficos, tornando-os uma só categoria, por entendermos que o objetivo desses profissionais é o mesmo: o de levar informação até os lugares mais recônditos do planeta.
Por isso, gostaria de registrar nesse momento, a passagem do Dia da Fundação da Associação Brasileira de Imprensa, do Jornalismo e dos Jornalistas, e gostaria de parabenizar em especial, todos os profissionais de imprensa da Câmara dos Deputados que cobrem brilhantemente as notícias do dia a dia do Parlamento Brasileiro, assim como todos os profissionais que atuam em minha cidade, Feira de Santana, e no meu estado, a Bahia, nos mais diversos órgãos de comunicação.
Nem sempre paramos para pensar no profissional que está por trás daquele texto bem escrito, que sintetiza várias horas ou dias em alguns parágrafos, que nos dão a perfeita localização no tempo e no espaço, nos transferindo conhecimento suficiente para podermos compreender, opinar e debater os assuntos do nosso interesse.
O Dia Nacional do Jornalista, 7 de abril, lembra a abdicação de D. Pedro I em 1831, evento no qual a participação da imprensa foi decisiva. Também nesta data foi fundada, em 1908, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), entidade que desempenha, há 100 anos, papel importante na defesa dos interesses nacionais. Com a criação da ABI, os jornalistas tomaram um forte impulso na luta pela conquista da dignidade da profissão. Novos marcos vieram com os avanços na regulamentação da profissão, com as primeiras leis e decretos nas décadas de 1930 e 1940 e, finalmente, com o Decreto 972, de 1969, que estabeleceu a necessidade da formação universitária específica para o exercício do jornalismo na maioria das funções jornalísticas, que hoje se encontra em debate na justiça brasileira.
Outras datas também têm importância para a imprensa, como o Dia Nacional da Imprensa, data que era celebrada em 10 de setembro, em homenagem à Gazeta do Rio de Janeiro, primeiro jornal editado no Brasil (1808), mas que hoje é comemorada em 1º de junho, em função da criação do primeiro diário do país, o Diário do Rio de Janeiro em 1821. E também o 3 de maio, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, instituído pela Unesco para lembrar a Declaração de Windhoek para a Promoção de uma Imprensa Africana Independente e Pluralista, em 1991. Há ainda o Dia do Jornalista Católico, que é celebrado em 29 de janeiro, numa referência a São Francisco de Sales, apologista católico da época da Contra-Reforma que se tornou padroeiro dos escritores e posteriormente dos jornalistas.
Mas quem são esses nobres aliados da sociedade? São repórteres, editores, repórteres-fotográficos, assessores de imprensa, chefes de redação e focas que ganham o pão de cada dia levantando informações, analisando-as, mastigando-as e registrando-as para que o leitor esteja sempre bem-informado.
Esse é um assunto muito importante para nós, porque militamos nessa área de imprensa, através de nossa atividade de radialista, que muito nos honra, informando e levando divertimento para os lugares mais longínquos.
Uma de nossas idéias é fundirmos os profissionais de rádio com os de jornal impresso, de televisão, assessores de imprensa e gráficos, tornando-os uma só categoria, por entendermos que o objetivo desses profissionais é o mesmo: o de levar informação até os lugares mais recônditos do planeta.
Por isso, gostaria de registrar nesse momento, a passagem do Dia da Fundação da Associação Brasileira de Imprensa, do Jornalismo e dos Jornalistas, e gostaria de parabenizar em especial, todos os profissionais de imprensa da Câmara dos Deputados que cobrem brilhantemente as notícias do dia a dia do Parlamento Brasileiro, assim como todos os profissionais que atuam em minha cidade, Feira de Santana, e no meu estado, a Bahia, nos mais diversos órgãos de comunicação.
Parabéns a todos os jornalistas!
3 comentários:
Caro Amigo,
Forte abraço no dia de hoje - 7 de abril - Dia do Jornalista.
Lúcia Cerqueira
Comunicação Corporativa Oi BA/SE/AL
PARABÉNS AOS JORNALISTAS!
O Dia do Jornalista, comemorado hoje, merece destaque. A data propõe um reconhecimento do papel destes profissionais no cotidiano de todos os cidadãos. As informações têm bombardeado o dia-a-dia do ser humano, facilitando sua vida de diversas formas. São noticiários no rádio, telejornais, revistas, jornais diários e até mesmo websites, que oferecem novidades, conhecimento, cultura, fatos e fotos.
Os jornalistas nos dão a perfeita localização no tempo e no espaço, nos transferindo conhecimento suficiente para podermos compreender, opinar e debater assuntos.
Reconhecer a importância destes profissionais não se torna necessário apenas neste dia, pois seu trabalho nos acompanha constantemente, em todas as horas e dias do ano.
Aos “poetas do cotidiano”, que poupam nosso precioso tempo, ofertando seus textos bem redigidos, nossos sinceros agradecimentos!
O Iguatemi parabeniza todos estes profissionais!
Cordialmente,
Silvana Monteiro.
Gerente de Marketing
Shopping Iguatemi Feira
7 de abril: Dia do Jornalista
Por Eder Gomes*
De tão comum e cotidiano, fica difícil prestar devida atenção em como somos bombardeados por informação. São noticiários no rádio, telejornais, revistas, jornais diários e até, claro, os atuais Web sites sempre abarrotados de novidades, conhecimentos, cultura, fatos e fotos. É... nem sempre paramos para pensar no profissional que está por trás daquele texto bem escrito, que sintetiza várias horas ou dias em alguns parágrafos, que nos dão a perfeita localização no tempo e no espaço, nos transferindo conhecimento suficiente para podermos compreender, opinar e debater os assuntos do nosso interesse. Poetas do cotidiano. Ah, sim. Assim deviam ser chamados estes ´profissionais´ que nos poupam nosso precioso tempo, ofertando seus textos bem redigidos em forma de boa literatura para nossa degustação.
Impressionante como conseguem resumir num título ou num ´olho´ de matéria tudo aquilo que vamos digerir dalí pra frente. É bonito quando terminamos a leitura de uma notícia, artigo, press-release, ou entrevista, e pensamos por um instante que estávamos mesmo ao lado deste ´contador de estórias´, ouvindo até suas pausas para respiração, suas expressões faciais e corporais. Às vezes, me pego literalmente aplaudindo quando um comentarista como Arnaldo Jabor conclui seu raciocínio se utilizando tão somente das nossas usuais e corriqueiras palavras.
Arquiteto da ortografia, o bom jornalista é aquele que, assim como se faz na construção civil, emprega, da língua Portuguesa, os materiais básicos que 99% das pessoas comuns podem compreender, não fazendo disso um trabalho medíocre, mas, sim, emprestando sua arte para fazer com que tijolos, vergalhões, areia, pedra e cimento lingüísticos, nas medidas e proporções corretas, tomem a forma elegante e edificada que encontramos nas informações jornalísticas.Como em todo ramo de atividade, nossa língua também é regida por leis. Hildebrando, Aurélio, Bechara. Estes são os juristas que me vêm à mente quando penso nas leis gramaticais e ortográficas do nosso bom Português. Mas, como toda norma perde seu valor onde há impunidade, não haveria de ser diferente quando do descumprimento das regras de comunicação em nossa língua. Não há multas, prisão, pontos na carteira, nada. Quem quiser sair por aí, redigindo numa língua que inventou, esqueceu ou não aprendeu, dizendo que sabe ler e escrever em Português, nada de ruim vai lhe acontecer. Até mesmo pelo fato que outros tão ou mais ignorantes estarão lá para ler e aceitar a distorção lingüística sem nem perceber a mácula que esta displicência causa ao nosso idioma.
Fiquei muito satisfeito ao saber que, apesar da grande maioria das universidades particulares ter abolido o exame vestibular para o ingresso de seu corpo discente, as faculdades ainda mantém uma prova de redação básica, onde, supõe-se, o candidato será avaliado pela sua capacidade de traduzir em textos seus pensamentos, sentimentos e idéias.Das últimas décadas para cá, o homem veio deixando de buscar informações e conhecimentos através da língua escrita para se nutrir de sons e imagens hipnóticas através da televisão. É a geração MTV, que, num compreensível círculo vicioso, se tornou cada vez mais ignorante. Nos últimos anos, empresários, funcionários, estudantes e até donas de casa voltaram compulsoriamente ao hábito da leitura e da escrita. A popularização da comunicação por email fez com que executivos, que usavam suas secretárias para redigir uma simples minuta de reunião ou um comunicado interno, passassem a fazê-lo com suas próprias capacidades. O resultado é um misto de sadismo ortográfico com exposição pública das suas particulares deficiências. E o pior: na maioria dos casos, o "redator" nem sabe que é motivo de escárnio. Isto, sem falar dos famigerados *Blogs* (contração ou corruptela de WebLog) que revelam grandes talentos na arte de crucificar nossa gramática. Jovens que não aprenderam para quê servem os acentos, símbolos gráficos, vírgulas, pontos, parêntesis, letras maiúsculas em nomes próprios e no início das sentenças, publicam suas experiências e se expõem publicamente.
Puxa! Fiquei um pouco amargo neste último parágrafo, mas a minha intenção é fazer lembrar do valor que tem um profissional que faz do seu dia-a-dia, uma jornada de resgate e reanimação do sistema de comunicação verbal, mesmo enfrentando a crescente depauperação de sua platéia. Lembre-se sempre que, se não puder vencê-los, jamais (mesmo) junte-se a eles. Senhor jornalista, meus parabéns pelo seu dia!
* Eder Gomes é Jornalista do Diário da Serra - Tangará da Serra, MT, Brasil.
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