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quarta-feira, 23 de abril de 2008

João Henrique criticado

No "Correio da Bahia", desta quarta-feira, 23, a matéria "Kertzman aponta caos", assinada por Osvaldo Lyra, que o Blog Demais transcreve:
“Desequilíbrio. Se gastou nos primeiros anos de governo mais do que se poderia gastar e, hoje, a prefeitura não honra seus compromissos, não consegue pagar funcionários e nem prestadores de serviço”. A análise pessimista do ex-vereador e pré-candidato do PPS à prefeitura de Salvador, Miguel Kertzman (PPS), demonstra, segundo ele, o estado de “total descontrole” nas finanças da capital. Para o economista, o “caos nos cofres do município era altamente previsível”, já que “não houve uma gestão eficaz das contas públicas”.
Em entrevista ao apresentador Emmerson José, no programa "Fala Bahia", da Rádio Bahia FM, o economista disse ontem que a saída para a situação atual da prefeitura passa pela “racionalidade dos gastos, aumento da base de arrecadação, além da construção de uma realidade econômica mais acelerada, permitindo uma maior arrecadação de recursos através do Imposto sobre Serviços (ISS), impulsionado, inclusive, pelo setor imobiliário”.
Miguel Kertzman disse ainda que não tinha como avaliar “com precisão” o apoio financeiro recebido pelo prefeito João Henrique (PMDB) dos governos Federal e do Estado. No entanto, ele disse que essas parcerias eram fundamentais para o desenvolvimento da cidade. “Sabemos que elas são imprescindíveis, mas precisamos fazer, inclusive, uma gestão eficiente para evitar que a prefeitura continue refém de repasses. Temos que torná-la auto-suficiente”.
Durante a entrevista, concedida nos estúdios da emissora, na Federação, o ex-vereador negou que tivesse usando a pré-candidatura para pavimentar a campanha para a Câmara de Vereadores. Ele disse que já deu sua contribuição para o Legislativo da capital e que não havia planos para isso. Apesar de reconhecer que o PPS é aliado do PSDB em nível nacional, Kertzman disse que ainda não era possível saber se iria apoiar uma possível candidatura de Antonio Imbassahy (PSDB), num provável segundo turno.

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