A matéria "Aluno da BA deve ser 'inferior', diz coordernador da UFBA", "Ele disse que inferioridade de QI poderia explicar, por exemplo, o gosto pela música do Olodum", de Tiago Décimo, na seção "Vida & Educação", na edição on-line de "O Estado de S. Paulo" (http://www.estadao.com.br/), está causando polêmica.
A íntegra da matéria:
O coordenador do Colegiado de Graduação da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Natalino Dantas, atribui o mau resultado da faculdade no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e no Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD) à baixa inteligência dos estudantes. A UFBA é uma de quatro instituições fedrais de ensino de medicina que ficarão sob supervisão do MEC, por conta dos maus resultados nos dois indicadores de qualidade acadêmica.
"Deve haver uma inferioridade do alunado baiano com relação ao de outros lugares", afirma. "Talvez o baiano tenha déficits com relação a outras populações. Afinal, a prova foi a mesma em todo o País." O Ministério Público Federal (MPF) da Bahia já instaurou procedimento administrativo para apurar a suposta discriminação do coordenador.
"Deve haver uma inferioridade do alunado baiano com relação ao de outros lugares", afirma. "Talvez o baiano tenha déficits com relação a outras populações. Afinal, a prova foi a mesma em todo o País." O Ministério Público Federal (MPF) da Bahia já instaurou procedimento administrativo para apurar a suposta discriminação do coordenador.
Dantas, que é baiano, citou que tal inferioridade de inteligência justificaria, entre outras coisas, o baixo desenvolvimento sócio-econômico do Estado, "apesar das grandes riquezas naturais", a popularidade do berimbau, "o típico instrumento de quem tem poucos neurônios", e a música de grupos tradicionais, como o Olodum, que ele qualificou como "barulho".
As afirmações causaram reações imediatas. O reitor da universidade, Naomar de Almeida, afirma estar indignado com as declarações, que considera "racistas e ignorantes", e promete atitudes imediatas contra o professor. "Esse professor não tem condições de continuar na função", afirma. Para o presidente do grupo Olodum, João Jorge Rodrigues, Dantas pode ser comparado a Hitler.
A ação administrativa do MPF vai investigar a suposta discriminação "racial ou de procedência" do coordenador. O procedimento foi instaurado pelo procurador Vladimir Aras, da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), ligada ao MPF. Ele também solicitou oficialmente informações da Reitoria da universidade sobre as providências que adotará em relação às declarações. "Como professor e coordenador do curso da UFBA, Dantas possui uma função pública e está sujeito à lei de improbidade administrativa na hipótese de dano moral difuso", afirma o procurador.
Blog Demais comenta:
Sobre a polêmica envolvendo o coordenador do Colegiado de Graduação da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Natalino Dantas, e a inferioridade intelectual dos alunos baianos, há que se fazer alguns comentários, com a participação de Thomas Rabelo:
1. O dito coordenador é ao mesmo tempo desonesto e imbecil. Desonesto porque sabe que imputar aos alunos do curso com um dos vestibulares mais concorridos de todos (o que por si só requer muito estudo e inteligência para se obter uma vaga) a culpa do ensino ruim na faculdade que coordena é uma mentira, e imbecil porque achou que todos iriam acreditar.
2. O reitor da Universidade acusa o coordenador de racismo. Ora, baiano nunca foi raça. No máximo poderia se falar em etnia ou algo do tipo.
3. O presidente do grupo Olodum, João Jorge Rodrigues, disse que Dantas pode ser comparado a Hitler. Quanta falta de noção de proporção. Hitler cometeu genocídio, exterminando seis milhões de judeus, e pôs toda a população mundial em risco numa guerra que causou a morte de mais de 60 milhões de pessoas, civis em sua maioria. Natalino Dantas é apenas um idiota que disse uma idiotice. E João Jorge Rodrigues se equiparou a ele ao proferir outra idiotice.
1. O dito coordenador é ao mesmo tempo desonesto e imbecil. Desonesto porque sabe que imputar aos alunos do curso com um dos vestibulares mais concorridos de todos (o que por si só requer muito estudo e inteligência para se obter uma vaga) a culpa do ensino ruim na faculdade que coordena é uma mentira, e imbecil porque achou que todos iriam acreditar.
2. O reitor da Universidade acusa o coordenador de racismo. Ora, baiano nunca foi raça. No máximo poderia se falar em etnia ou algo do tipo.
3. O presidente do grupo Olodum, João Jorge Rodrigues, disse que Dantas pode ser comparado a Hitler. Quanta falta de noção de proporção. Hitler cometeu genocídio, exterminando seis milhões de judeus, e pôs toda a população mundial em risco numa guerra que causou a morte de mais de 60 milhões de pessoas, civis em sua maioria. Natalino Dantas é apenas um idiota que disse uma idiotice. E João Jorge Rodrigues se equiparou a ele ao proferir outra idiotice.