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quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Obras de viadutos estão aceleradas

(Da Secretaria de Comunicação Social)
Os dois viadutos já iniciados pelo Governo Municipal estão com as obras sendo tocadas com rapidez. Quem passa próximo ao localizado entre as avenidas Getúlio Vargas e João Durval Carneiro, pode ver os pilares feitos de concreto e ferro subindo. O maior dos cinco, na rotatória da Cidade Nova, o vai e vem de caçambas, que saem do canteiro carregadas de terra, é intenso.
“Tudo está dentro do nosso cronograma de obras”, afirmou o secretário de Planejamento, Carlos Brito. “Entre agosto e setembro, como está previsto, o maior dos viadutos, o da Cidade Nova, vai estar pronto”. O financiamento da obra é da Corporação Andina de Fomento (CAF), sediada na Venezuela, mas formada por vários países sul-americanos. A Prefeitura de Feira de Santana entra com contrapartida.
O viaduto das avenidas Getúlio Vargas e João Durval Carneiro, único dentro do Anel de Contorno, terá cerca de 90 metros de comprimento. A base principal vai ficar sobre dez pilares, que têm 60 centímetros de altura por 1,10 metro de largura. O ferro usado é o de 16 milímetros. As suas alturas girarão entre 4,90, no vão central, e 3,5 metros, nas extremidades. A profundidade das hastes metálicas girara entre 18 e 20 metros.
“O pé-direito do viaduto terá altura mínima de 5,85 metros”, explicou Francisco Lopes, técnico da Trenenge, que forma com a Top Engenharia, o consórcio responsável pela obra. O teste de prova de carga suportada por cada pilar ficou acima de 200 toneladas, mais do que o previsto. “A altura vai permitir que todos os veículos passem sobre o viaduto e a capacidade de suportar peso significa segurança”, explicou o secretário Carlos Brito.
No viaduto da Cidade Nova, ponto de encontro entre a BR-116 e a BR-324, o serviço está concentrado na escavação do ponto que vai ligar a avenida José Falcão da Silva à Transnordestina, já na BR 116. Todos os dias são retiradas aproximadamente 200 caçambas de terra - o material está sendo estocado, para uso futuro, numa área próxima ao Caseb, às margens da avenida Eduardo Fróes da Motta. Já foram cavados cerca de quatro metros de profundidade.
O equipamento terá três níveis. “Foi elaborado para não ter engarrafamentos. O motorista, seja de qualquer sentido, vai passar direto”, disse Carlos Brito. O primeiro piso as duas avenidas citadas, o segundo, serão os viadutos que ficarão sobre o espaço criado entre a José Falcão Silva e Transnordestina, que serão usados por veículos que circulam pela Fróes da Motta, em qualquer sentido, e o terceiro, o elevado que vai ligar a BR-116 à BR-324.

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