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quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Comentário que não vai para a lata do lixo

Oi Dimas,
Postei um comentário em seu blog, mas achei que ele ficou interessante, para além de um simples comentário. Está na nota "No lixo", dê uma olhadinha, se você gostar, e desejar dar outro destino a ele, fique à vontade.
Um abraço, V. L. Santos
O destino a ser dado é a publicação. Este comentário não vai para a lata do lixo.
Não se deve generalizar esse tipo de conceito. Nem todo militante petista é furioso e desequilibrado; só alguns. Eu mesma já fui militante do PT e nunca saí por aí esculhambando os outros porque discordavam de minhas opiniões, embora eu deva confessar que já fui vitima de alguns tipos de petistas meios raivosos.
Foi quando eu me atrevi a criticar o PT e as posições contraditórias adotadas pelos "companheiros" recém empossados no alto dos seus cargos eletivos - e da mais fina arrogância - , típicas daqueles que, já tendo conseguindo o que queriam dos trouxas, podem tranquilamente dar-lhes um bom chute na bunda. Eram os meus queridos companheiros, devidamente legitimados a representarem os meus, nossos, mais desejados anseios de legalidade, ética e democracia; mais que isso, eram encarregados de fazer cumprir os projetos necessários para estabelecer na nossa velha sociedade "feudal" a eqüidade e a justiça nas relações institucionais. Aliás, foi por isso e para isso que lhes damos os nossos votos e confiança de que agiriam com coragem, seriedade, dignidade, compromisso com a verdade e repeito para com os seus representados - eleitores.
Mas os projetos dos "companheiros" eram outros. Eles queriam o poder, então reduto de uma casta privilegiadíssima da nossa sociedade burguesa. O poder, quando é alvo da ganância doentia, causa efeitos perigosos em personalidades mal constituídas. A tirania é o primeiro dos efeitos que se manifestam, e, como conseqüencia imediata dela, vem a negação de tudo que dilui o PODER, que só se reconhece tirânico.
E o lhe é mais diluente e ameaçador que a realização da democracia? A boas intenções, pretexto de toda contra-ideologia com a qual se diz pretender modificar as ordens sociais,são, ao mesmo tempo, o lenitivo dos desesperançados e o instrumento eficiente da vigarice. Ao passo que fundamentam o engôdo utópico, justificam também todos os crime, numa cadeia triunfante de realimentação da mentira e da ddegradação humana.
Alguns dos meus companheiros, antes cordatos e humildes, partiram para cima de mim com a fúria dos fanáticos, presas da irracionalidade e da incapacidade de sobreviverem ao fracasso de suas longíguas e deformadas ilusões. Tal qual um espelho inconveniente, lhes revelei à revelia o que não queriam ver. Não admitiam que uma "companheira", e por isso presumidamente sectária e fanática, tivesse o direito de arranhar a majestosa imagem que suas mentes iludidades fabulavam do PT, assoberbado pela recente vitória. Nem mesmo enquanto vitima, eu, professora aprovada em concurso público que involuntariamente "assistia de camarote", eles, meus companheiros algozes, me tomarem o direito, legítimo e conquistado por mérito, à convocação, para distribuí-lo a apadrinhados, em retribuição aos "apoios" barganhados nas negociatas noturnas e subterrâneas, feitas com seus adversários "aliados", para garantir a sua exclusiva vitória.
Eu fui a primeira pessoa a dizer em público que as primeiras atitudes do governo Wagner em se apropriar, com o pretexto fajuto da seleção pública, e de lucrar com os esquemões dos Redas, era a sua primeira e grande TRAIÇÃO ao povo baiano. Naquele momento, a idignação era minha e dos muitos professores concursados que sofriam estarrecidos um ataque violento no seu sagrado direito ao trabalho! O direito do profissional que se formou, que foi avaliado pelo crivo rigoroso de um concurso público sério, de trabalhar em condições mínimas de seguridade. Minha voz não ecoou sozinha, minha indignação era e é a indignação das pessoas que não se renderam à covardia e ao medo. E ainda no início de 2006, quando muitos ainda tinham intacta a ilusão de ter, de fato, eleito seus fiéis representantes, às vésperas dos "golpes" em cadeia que viriam aos profesores de toda rede estadual, lá na posse do novo reitor da Uefs, eu não contive a indignação de assistir, literalmente, o desfile "espetacular", trasbordante de enpáfia, de Jacques Wagner, cuja postura, elevada por um bom par de ombreiras, lembrava o rei da velha fábula européia, vestido em sua mais fina e rara roupa, arrogante e aplaudido pela sua corte de canalhas, bajuladores, vaidosos e acéfalos. Pensei em voz alta, no mesmo impulso do menino inocente que não temia a alcunha de medíocre, o que foi ouvido por poucos e repetido por muitos alguns meses depois: TRAIDOR!

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