Extraído do Blog Reinaldo Azevedo:
Em meio ao risco de apagão e corte de R$ 20 bilhões no Orçamento deste ano ainda não detalhado, o governo comemora nesta semana o primeiro aniversário do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).Um ano depois de lançado oficialmente, o conjunto de obras para desobstruir gargalos importantes e garantir o crescimento sustentado da economia, no entanto, ainda é considerado muito mais uma promessa de ambiciosos e volumosos investimentos do que projetos em franca execução.
Dividido em três eixos -logística, energia e social e urbano- e envolvendo R$ 504 bilhões em investimentos públicos e privados de 2007 a 2010, o PAC empolga os empresários pelas possibilidades de negócios e frustra pela lentidão com que as coisas acontecem e pela dificuldade em acompanhar o que, de fato, está acontecendo.O próprio governo, o mais entusiasmado com o programa, não fez sua parte no primeiro ano. Dos R$ 16,5 bilhões previstos como a parcela de gastos do governo, apenas R$ 5,4 bilhões foram efetivamente desembolsados em 2007. Isso segundo cálculos do ministro Paulo Bernardo (Planejamento).
O governo não conseguiu implementar o fundo de infra-estrutura que vai direcionar recursos do FGTS para um setor-chave do PAC. Até hoje não saiu do papel. A coordenação do programa também enfrenta problemas com o Tribunal de Contas da União, que incluiu 66 investimentos do PAC numa lista de obras que apresentam indício de grave irregularidade.
Nas estradas, segundo a CNT (Confederação Nacional dos Transportes), ainda não há reflexos significativos. Pesquisa realizada pela entidade, no final de 2007, em 87,5 mil quilômetros de rodovias, mostra que 74% do percurso analisado está com sérios problemas. "Em matéria de estradas não houve nenhuma melhora de 2006 para 2007. Praticamente não houve avanços com o PAC", disse o presidente da Seção de Cargas da CNT, Flávio Benatti.
Em Feira de Santana, tem gente que acredita na duplicação do Anel de Contorno e outras obras anunciadas pelo governo petista.
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