Um jornal local dedicou na edição desta terça-feira, 22, apenas pouco mais de 20 linhas em sua página política à vitória do deputado federal Sérgio Carneiro nas prévias do PT, realizadas no domingo, 20. A má vontade com o fato político mais importante do momento tem uma explicação: o editor do jornal é também assessor do deputado estadual José Neto, derrotado na briga interna petista.
O texto e a chamada de primeira página ainda coloca que "Sérgio Carneiro foi eleito pela maioria dos militantes como representante do PT às prévias". Na verdade, todos sabem, o deputado federal foi escolhido como candidato a prefeito pelo PT.
2 comentários:
http://www.fsonline.com.br/
Mau tempo deixa deputado Colbert e outros 12 parlamentares “presos” na Antártida
En: Dilma Roussef era a guerrilheira Estela e roubou o Cofre do Ex-Governador Adhemar de Barros
Vc sabia dessa?
Leia e veja quem é a atual Ministra Dilma Rousef...
Inacreditável! Inédito!
http://veja.abril.com.br/150103/p_036.html
cérebro do roubo ao cofre
Com passado pouco conhecido,
a ministra envolveu-se em ações
espetaculares da guerrilha
Alexandre Oltramari
Antonio Milena
A ficha nos arquivos militares de Dilma Rousseff, hoje ministra das Minas e Energia: só em 1969, ela organizou três ações de roubo de armamentos em unidades do Exército no Rio de Janeiro
Minas e Energia: só em 1969, ela organizou três ações de roubo de armamentos em unidades do Exército no Rio de Janeiro
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O que é isso, companheiros?
No atual governo, há dois ex-guerrilheiros com posto de ministro de Estado. Um é o ex-presidente do PT, José Dirceu, ministro da Casa Civil, cuja trajetória política é bastante conhecida. Foi preso pelo regime militar, recebeu treinamento de guerrilha em Cuba e, antes de voltar às escondidas para o Brasil, submeteu-se a uma cirurgia plástica no rosto para despistar a polícia. O outro integrante do primeiro escalão com passagem pela guerrilha contra a ditadura militar é a ministra Dilma Rousseff, das Minas e Energia — mulher de fala pausada, mãos gesticuladoras, olhar austero e passado que poucos conhecem. Até agora, tudo o que se disse a respeito da ministra dava conta apenas de que combatera nas fileiras da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares, a VAR-Palmares, um dos principais grupos armados da década de 60. Dilma Rousseff, no entanto, teve uma militância armada muito mais ativa e muito mais importante. Ela, ao contrário de José Dirceu, pegou em armas, foi duramente perseguida, presa e torturada e teve papel relevante numa das ações mais espetaculares da guerrilha urbana no Brasil — o célebre roubo do cofre do governador paulista Adhemar de Barros, que rendeu 2,5 milhões de dólares.
O assalto ao cofre ocorreu na tarde de 18 de julho de 1969, no Rio de Janeiro. Até então, fora "o maior golpe da história do terrorismo mundial", segundo informa o jornalista Elio Gaspari em seu livro A Ditadura Escancarada. Naquela tarde, a bordo de três veículos, um grupo formado por onze homens e duas mulheres, todos da VAR-Palmares, chegou à mansão do irmão de Ana Capriglioni, amante do governador, no bairro de Santa Teresa, no Rio. Quatro guerrilheiros ficaram em frente à casa. Nove entraram, renderam os empregados, cortaram as duas linhas telefônicas e dividiram-se: um grupo ficou vigiando os empregados e outro subiu ao quarto para chegar ao cofre. Pesava 350 quilos. Devia deslizar sobre uma prancha de madeira pela escadaria de mármore, mas acabou rolando escada abaixo. A ação durou 28 minutos e foi coordenada por Dilma Rousseff e Carlos Franklin Paixão de Araújo, que então comandava a guerrilha urbana da VAR-Palmares em todo o país e mais tarde se tornaria pai da única filha de Dilma. O casal planejou, monitorou e coordenou o assalto ao cofre de Adhemar de Barros. Dilma, no entanto, não teve participação física na ação. "Se tivesse tido, não teria nenhum problema em admitir", diz a ministra, com orgulho de seu passado de combatente.
"A Dilma era tão importante que não podia ir para a linha de frente. Ela tinha tanta informação que sua prisão colocaria em risco toda a organização. Era o cérebro da ação", diz o ex-sargento e ex-guerrilheiro Darcy Rodrigues, que adotava o codinome "Leo" e, em outra ação espetacular, ajudou o capitão Carlos Lamarca a roubar uma Kombi carregada de fuzis de dentro de um quartel do Exército, em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. "Quem passava as orientações do comando nacional para a gente era ela." O ex-sargento conta que uma das funções de Dilma era indicar o tipo de armamento que deveria ser usado nas ações e informar onde poderia ser roubado. Só em 1969, ela organizou três ações de roubo de armas em unidades do Exército, no Rio. Quando foi presa, em janeiro de 1970, o promotor militar que preparou a acusação classificou-a com epítetos superlativos: "Joana D'Arc da guerrilha" e "papisa da subversão". Dilma passou três anos encarcerada em São Paulo e foi submetida aos suplícios da tortura.
Décio Bar
O capitão Carlos Lamarca, o maior mito da esquerda armada no Brasil, e Iara Iavelberg, com quem o capitão manteve um tórrido e tumultuado romance. Com Lamarca, Dilma Rousseff polemizou sobre os rumos da guerrilha, numa famosa reunião realizada em Teresópolis. Com Iara, ia à praia, falava de cinema, e tornaram-se confidentes
A atual ministra era tão temida que o Exército chegou a ordenar a transferência de um guerrilheiro preso em Belo Horizonte, o estudante Ângelo Pezzuti, temendo que Dilma conseguisse montar uma ação armada de invasão da prisão e libertação do companheiro. Durante o famoso encontro da cúpula da VAR-Palmares realizado em setembro de 1969, em Teresópolis, região serrana do Rio, Dilma Rousseff polemizou duramente com Carlos Lamarca, o maior mito da esquerda guerrilheira. Lamarca queria intensificar as ações de guerrilha rural, e Dilma achava que as operações armadas deveriam ser abrandadas, priorizando a mobilização de massas nas grandes cidades. Do encontro, produziu-se um racha. Dos 37 presentes, apenas sete acompanharam Lamarca. Ficaram com boa parte das armas da VAR-Palmares e metade da fortuna do cofre de Adhemar de Barros. Os demais concordaram com a posição de Dilma Rousseff.
A divergência com Carlos Lamarca não impediu Dilma de manter uma sólida amizade com a guerrilheira Iara Iavelberg, musa da esquerda nos anos 60, com quem o capitão manteve um tórrido e tumultuado romance. Dilma chegou a hospedá-la em seu apartamento, no Rio. Juntas, iam à praia, falavam de cinema, tornaram-se confidentes. Nos três anos que passou na cadeia, seu nome chegou a aparecer em listas de guerrilheiros a ser soltos em troca da libertação de autoridades seqüestradas — mas a ação que renderia sua liberdade foi malsucedida. Aos 55 anos, recentemente separada de Carlos Franklin de Araújo, Dilma Rousseff não lembra a guerrilheira radical de trinta anos atrás, embora exiba a mesma firmeza. "Ela é uma mulher suave e determinada", diz a jornalista Judith Patarra, autora do livro Iara, que conta a trajetória de Iara Iavelberg (1944-1971). "Quando a vi na televisão, percebi que Dilma continua a mesma. É uma mulher espetacular e será uma sargentona no governo. Ela não é mulher de meio-tom", resume o ex-companheiro de guerrilha Darcy Rodrigues.
Com reportagem de Luís Henrique Amaral
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Observação: mensagem anexa encaminhada.
Repassando
Roubo do Cofre do Adhemar de Barros]
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Para relembrar!!!!
Roubo do Cofre do Adhemar de Barros
Jorge Serrão lembra um fato acontecido há quase 40 anos, que aos atuais
donos do poder convém esquecer ou afirmar que nunca existiu:
Nos tempos da ditadura a companheira Estela foi uma das que planejaram
aquele que seria o mais rentável golpe da luta armada em todo o mundo:
o roubo do cofre de Adhemar de Barros, ex-governador de São Paulo.
O crime foi cometido pela Vanguarda Armada Revolucionária Palmares
(VAR-Palmares), resultado da fusão da Vanguarda Popular Revolucionária
(VPR) do capitão Carlos Lamarca com o Colina, do qual a companheira "Estela"
era líder.
Onze dias depois da fusão, em julho de 1969, 13 guerrilheiros da
VAR-Palmares roubaram o cofre de 200 kg de uma casa no bairro carioca de
Santa Tereza, onde vivia a amante de Adhemar de Barros.
Os guerrilheiros sacaram do cofrinho do Ademar US$ 2,6 milhões.
Onde foi parar o dinheiro? Eis um dos mistérios insondáveis desde quela
época, que produziu tantos heróis e heroínas da esquerda..
À guisa de informação, a "Companheira Estela" é a atual Ministra Chefe da
Casa Civil, Dilma Rousseff.
O Brasil continua em boas mãos!
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