quarta-feira, 31 de outubro de 2007
O porque de Feira não ter delegacia da Polícia Federal
490 anos da Reforma Protestante na Câmara
Nils Bergsten palestra na sessão especial em homenagem aos 490 anos da Reforma Protestante
A Câmara Municipal realizou na manhã desta quarta-feira, 31, uma sessão especial para comemorar o 490 anos da Reforma Protestante. O pastor Nils Alberto Bergsten ministrou uma palestra sobre a importância da fé e do respeito mútuo. A falta de diálogo e de respeito mútuo, conforme o evangélico, são responsáveis pela proliferação de guerras e mortes. “Não se concebe que alguém mate o seu semelhante simplesmente por não concordar com suas idéias”, falou. A Reforma Protestante, observou, motivou graves conflitos religiosos em todo o mundo.
A fé foi outro tema abordado pelo pastor. Para ele, a fé deve ser pessoal, não institucional. Nils Bergsten defendeu que o ser humano não atinge a plenitude de sua fé simplesmente por tornar-se membro de uma instituição, e que a religião precisa ser exercida pessoalmente.
“Bênçãos e graças acontecem pela fé em Deus. As pessoas não têm mais ou menos importância por seus títulos. O doutor, perante Deus, pode alcançar a mesma graça que o ignorante”, ressaltou Nils Bergsten.
O palestrante, que é líder evangélico da Comunidade Videira, também chamou a atenção dos vereadores para o perigo de “misturar” o poder político com o poder religioso. “Toda vez que o poder político emprestar sua força ao poder espiritual o resultado é negativo e vice-versa”, considerou.
Público de "Tropa de Elite"
"Tropa de Elite": Público de mais de 1, 6 milhão
Mais de 100 a menos
Bye, bye Rubinho
Mais notado
Nota na coluna de Samuel Celestino, em "A Tarde", edição desta quarta-feira, 31:
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Filme de terror em lançamento nacional
“1408” (o título se refere a um número de quarto de hotel - a soma dos números dá 13, que tem outras referências no filme) foi motivado a partir de uma série de reportagens publicadas sobre um parapsicólogo que investigou um quarto mal-assombrado em hotel na Califórnia.
Carlos Lucena aprovado para novo período na Procuradoria
O vice-líder governista Renildo Brito (PTC) disse que Carlos Lucena tem honrado a confiança do prefeito e realizado trabalho de competência. “Se depender de mim, já apoiaria o seu nome para procurador no futuro governo, que tenho certeza será um aliado de José Ronaldo”, afirmou.
Para o vereador Antônio Carlos Coelho (DEM), Carlos Lucena tem sido importante em várias questões de ordem jurídica envolvendo o Governo Municipal em todo esse período que está no cargo. “Na realidade, o Município jamais perdeu uma causa sob a assistência do doutor Lucena”, disse.
Coelho observou que, pouco tempo atrás, no embate jurídico com a Toldos São Paulo - responsável pelos camarotes da Micareta 2006 - Carlos Lucena comandou uma ação judicial que resultou na aquisição de um grande prédio como parte do débito da empresa com a Prefeitura. “Também teve relevante atuação no processo licitatório em que o Governo conseguiu arrecadar R$ 18 milhões junto ao Banco Itaú, que passou a administrar as contas-salário dos servidores municipais”, disse Antônio Carlos Coelho.
O vereador Roberto Tourinho (PSB), que é procurador municipal, disse que chegou a votar contra a indicação de Carlos Lucena na primeira vez em que seu nome foi proposto para a Procuradoria, no governo José Raimundo de Azevêdo. Mas a partir da primeira recondução dele ao cargo, já na administração de José Falcão, decidiu apoiá-lo. “Hoje, conheço de perto a sua competência”, considerou.
Como os livros queimam
Sugestivas cenas de "Fahrenheit 451"
Divulgação
Em um futuro hipotético, em Estado totalitário, os bombeiros têm como função principal queimar qualquer tipo de material impresso, pois foi convencionado que literatura é um propagador da infelicidade. Mas um bombeiro começa a questionar essa linha de raciocínio quando vê uma mulher preferir ser queimada com sua biblioteca ao invés de permanecer viva.
Os créditos iniciais do filme não são escritos, mas narrados, para antecipar o clima de leitura proibida. Também são mostradas várias antenas de televisão nas casas, indicando ironia com as grandes invenções tecnológicas dos anos 50, pela influência exercida desde então nos lares, bem como com o futuro da humanidade.
Detalhe é que não tem nada a vez com o superstimado documentário “Fahrenheit 451 - 11 de Setembro” realizado por Michael Moore, em 2004.
Plugados e Afins
Vinculação
De olho na embromação
Quem te viu quem te vê
Sobre a II Conferência Estadual de Cultura
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Começa construção do primeiro viaduto
“Tudo está sendo feito do planejado pelo Município. Dentro de mais algum tempo vamos iniciar o viaduto da rotatória da Cidade Nova”, afirmou o prefeito José Ronaldo de Carvalho. “O primeiro passo para a modernização viária, bem como preparar a cidade para o futuro, está sendo dado. Feira, afirmo, está entrando numa nova era. A partir de agora, novos vetores de crescimento e de desenvolvimento serão implantados”, disse.
Serão construídos viadutos, além dos citados, nos cruzamentos das avenidas Maria Quitéria//Eduardo Fróes da Motta/Francisco Maia, João Durval/Eduardo Fróes da Motta e Getúlio Vargas/Eduardo Fróes da Motta/Noide Cerqueira. As obras são financiadas pela Corporação Andina de Fomento (CAF), que tem sede na Venezuela, com contrapartida da Prefeitura de Feira de Santana. Os viadutos serão construídos pelo consórcio Top/Tranenge.
Para o secretário de Planejamento, Carlos Brito, o início da construção do viaduto é um marco para a história local, sob todos os aspectos. “Estes equipamentos são importantes para o município tanto no presente como no futuro. A cidade está sendo preparada para atender a uma demanda que a estrutura atual não iria suportar, se continuasse como está. Portanto, abrem-se novas perspectivas positivas para as próximas décadas, neste setor”, considerou.
Segundo o engenheiro Leonardo Bernardi, a obra vai gerar, diretamente, mais de 30 postos de empregos – isto durante o pico da obra. Outro ponto evidenciado por ele foi com relação ao trabalho de fixação das estacas. “O trabalho não vai oferecer nenhum tipo de perigo às estruturas de casas e prédios vizinhos”. Ao contrário do sistema antigo, a máquina perfura o solo semelhante sem causar nenhum tipo de abalo. A análise do solo foi feita há alguns dias. O material recolhido foi levado para Salvador.
A partir da manhã desta segunda-feira os veículos que vinham da avenida João Durval, em ambos sentidos, não puderam cruzar a avenida Getúlio Vargas. Quem passou no local e se dirigia para a Santa Mônica, também não foi autorizado a entrar à direita.
O que não é
Estranheza
Aperfeiçoamento em Prática de Orquestra
Al Gore e o ecoterrorismo
Assim como o gênero “documentário cinematográfico” presta-se a todo tipo de mistificação, sobretudo política, a chamada “defesa do meio-ambiente”, industrializada pelos ecologistas, incorpora neste início de século uma componente de terror. A simples verificação de que o ser humano, nas últimas décadas, melhorou a qualidade de vida e ampliou em anos a sua existência sobre a face da terra, não parece motivo suficiente para uma reflexão ecológica serena. Antes pelo contrário. Manipulando os fenômenos da natureza ao sabor de suas conveniências ideológicas, políticas e financeiras, os chamados ambientalistas transformaram-se em autênticos profetas do Apocalipse.
Vejamos como funciona a coisa: em data recente o documentário cinematográfico “Uma Verdade Inconveniente” (An Inconvenient Truth), USA, 2006, apresentado pelo ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore, ganhou em sua categoria o Oscar de 2007, segundo o júri politicamente correto, “por seus esforços no combate às mudanças climáticas”. Mais ainda: o filme, no seu proselitismo, ajudou a Gore receber o Prêmio Nobel da Paz pelo seu notório ativismo ambientalista. Como se sabe, o político americano, que investe dinheiro grosso em fontes alternativas de energia, vive a mercadejar dia e noite a tese da ação humana como causa do aquecimento global.
Mas na gloriosa caminhada do profeta Al Gore e seu documentário até a total desertificação da terra surgiu, de repente, um obstáculo: o juiz Michael Burton, da Alta Corte Britânica, instado por um indignado diretor de escola em Kent, Stewart Dimmock, considerou o filme não só tendencioso como fraudulento e alarmista. Na sentença, o juiz Burton não proibiu a sua exibição, mas determinou, como obrigatória, a advertência ao público de que o filme contém “imprecisões científicas e que não representa a única posição sobre o assunto”. Em resumo: o magistrado considerou que a verdade de Gore é conveniente para ele mesmo e os fanáticos adeptos da seita ecológica.
O juiz Burton exigiu ainda que, antes de cada sessão, sejam apresentados os argumentos contrários às informações divulgadas pela peça de propaganda, plena de erros – erros que, segundo o magistrado, não resistiriam a uma análise científica imparcial. Repasso aos leitores alguns, entre os 11 destacados pelo juiz:
1) O documentário projeta a ameaça de que o aquecimento global poderia interromper a Corrente do Golfo, lançando a Europa numa Idade do Gelo, embora as evidências demonstrem que isto é uma impossibilidade cientifica;
2) O documentário alega que o nível do mar subirá até 20 pés por causa do derretimento do gelo na Antártida e na Groenlândia, embora esteja comprovado que esta quantidade de água apenas seria liberada nos próximos milênios;
3) São falsas, no documentário, as indicações de que os ursos polares se afogaram ao tentar nadar longas distâncias em busca do gelo. O juiz considerou o alarme falso, visto que o único estudo científico sobre o assunto informa que apenas 4 ursos foram encontrados afogados, não pelo derretimento do gelo, mas por causa de uma tempestade violenta;
4) O documentário projeta imagens dramáticas do furacão Katrina e dá a entender que ele foi causado pelo aquecimento global. O defensor ambientalista teve de admitir que não era possível atribuir a causa do evento ao aquecimento global;
5) O documentário responsabiliza o aquecimento global pela extinção de espécies, inclusive o de desgaste de recifes de corais. Para o juiz Burton não há qualquer evidência que comprove tal afirmativa;
6) O documentário sugere que a cobertura de gelo da Antártida está em processo de degelo. De fato, os dados disponíveis demonstram que ela está aumentando;
7) Segundo o magistrado, os erros “científicos” da obra incluem a falsa observação de que a elevação dos níveis do mar forçou a evacuação de algumas ilhas do Pacífico, tendo as populações tomado o rumo da Nova Zelândia, o que, de fato, não ocorreu;
8) Outro erro do documentário consiste em sugerir que os níveis do mar poderão aumentar em 7 metros nos próximos anos, o que determinaria o deslocamento de milhões de pessoas para as mais longínquas regiões. Tal projeção “científica”, segundo o juiz, não passa de uma falácia: o aumento dos níveis do mar, nos próximos séculos, não ultrapassará os 40 cm – estando eliminada qualquer hipótese de migrações em massa.
Deixando de lado o exame do serviço de desinformação premeditada em que se transformou o documentário, convém esclarecer que o seu apresentador, Al Gore, candidato derrotado à presidência dos Estados Unidos, é um histórico espertalhão político, em grande parte financiado pelo predador Armand Hammer, dono da Occidental Petroleum e parceiro do terrorista Moamar Kadhafi, o ditador da Líbia.
Bem, e daí? E daí o seguinte: Hammer, cujo pai tinha sólidas ligações com o PC russo, se fez bilionário, segundo o historiador Neil Lynpon (“Um Capitalista em Moscou”, editora Bestseller, 1999) como “coordenador financeiro do Komintern e o maior lavador de dinheiro (soviético) de todos os tempos”. Neil acrescenta ainda que Hammer dizia, em conversas privadas, que tinha “Al Gore – pai e filho - no bolso”.
À margem os cuidados específicos que a proteção da natureza deve merecer, a ecologia hoje, para além de feroz instrumento político contra o capitalismo está, tal como Bin Laden, ligada umbilicalmente à palavra “terror”. Suas visões catastróficas anunciando, como uma hecatombe bíblica, inundações, secas, epidemias e ondas de calor mortais transformaram-se, sob o comando da ONU, num negócio espantoso, especialmente para a gula das ONGs internacionais. Segundo avaliação comparativa, de rendimento superior à exploração do petróleo, da droga e dos negócios bancários.
O autor é cineasta, jornalista, escritor e ex-Secretário Nacional da Cultura
Secretário Jorge Solla mede largo e corta estreito
Tida e havida como modelo de gestão em saúde pública, a cidade de Vitória da Conquista, terra do secretário estadual de Saúde, Dr. Jorge Solla, promoveu no dia 15 de setembro passado um ato em prol da aprovação da Emenda 29. A emenda tem como objetivo o aumento dos recursos para o Sistema Único de Saúde (SUS) e está emperrada na Câmara dos Deputados. Na oportunidade, o Dr. Jorge Solla se fez presente e, em seu pronunciamento, atacou a Imprensa e tentou passar uma imagem de que a cidade é, realmente, um modelo de saúde pública, o que não é verdade, conforme se pode constatar conversando com médicos e pacientes.
Nada consta
Nem tudo
O que é cultura
Sem afetação
domingo, 28 de outubro de 2007
A última aula
sábado, 27 de outubro de 2007
Unef realiza II Semana Universitária
No decorrer da semana, diversas oficinas, mini-cursos e palestras serão ofertadas, como "Planejamento Pessoal", "Balanced Scorecard", "Composição Visual Gráfica", "Oficina de TV", "Métodos Lícitos X Métodos Ilícitos Para Obtenção de Informação Jornalística", "Modelagem Financeira, "A Importância da Comunicação nas Relações Humanas", "Projeto Teatro Virtual" etc.
Entre os participantes estão: Pola Ribeiro, diretor do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb); Marcílio Costa, gerente de jornalismo TV Subaé; Madalena Braga, repórter da TV Subaé e âncora do "Bahia Meio-Dia"; Augusto Cézar Orrico, diretor presidente da Fundação Cultural Municipal Egberto Costa; Dário Rios, da Yazaki; além de apresentações diárias do Galpão de Arte.
Para participar do evento, os interessados devem efetuar a inscrição no Setor Financeiro, no campus da Unef, das 8 às 12 e das 14 às 19 horas. É cobrada uma taxa de R$ 10,00 para manutenção, despesas e materiais utilizados e um quilo de alimento não-perecível para ser doado à comunidade carente do bairro Aviário.
Segundo a coordenadora acadêmica dos cursos de Comunicação Social da Unef, professora-mestra Élica Paiva, a realização será importante para adquirir novos conhecimentos. “Além do conhecimento, os alunos irão conhecer outras dos outros cursos e da comunidade”, disse.
“Convidamos a todos para participarem do evento que é importante para a formação acadêmica” afirmou a coordenadora adjunta dos cursos de Comunicação Social da Unef, professora Andréa Souza. Ela complementa ainda que serão oferecidos certificados de participação com total de 20 horas aula.
Sobre curtura
Ruído na comunicação
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Outro vexame
Outro vexame foi sofrido pelo reitor da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) José Carlos Barreto de Santana na solenidade de abertura da II Conferência Estadual de Cultura, na noite de quinta-feira, 25. Além de ter seu nome trocado pelo cerimonial, que chamou o "magnífico reitor José Gurjão Boavista da Cunha" para a formação da mesa, a ele - anfitrião do evento - não foi dada a palavra.
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DEM contra CPMF
Um feirense no Conselho Estadual de Cultura
Políticas afirmativas na aula magna da Uefs
Luiz Alberto dos Santos foi eleito deputado federal pelo PT baiano nas três últimas legislaturas, tendo se afastado, em 2007, para exercer o cargo de secretário de Estado. É sociólogo pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), técnico químico da Petrobrás e técnico em administração da Escola Técnica Estadual de Comércio, em Salvador.
Com vida pública vinculada a movimentos sindicais e sociais, de igualdade em gênero, raça e etnia, foi representante de classes e associações, como o Sindicato dos Petroleiros da Bahia. Participou de atividades no Brasil e no exterior como palestrante ou representante do Governo do Brasil. Parlamentar, atuou como titular de comissões como as de Ciência e Tecnologia, de Comunicação e Informática, Constituição e Justiça e de Cidadania.
Maria Joana
Índios contam em livro experiências com a cultura digital
A publicação realizada pela ong Thydewas, em parceria com o Oi Futuro, instituto de responsabilidade social da Oi, aborda a cultura digital dos indígenas e suas experiências com as novas tecnologias no dia-a-dia dentro e fora das aldeias. O livro é resultado do projeto "Arco Digital", uma das ações aprovadas pelo programa "Novos Brasis do Oi Futuro". Os textos e as fotografias foram feitos pelos próprios índios, autores do trabalho.
O "Arco Digital" é desenvolvido pela Thydewas em parceria com o Oi Futuro. A organização, uma aliança entre sete nações indígenas do nordeste brasileiro, permite aos índios se conectarem à Internet desde 2004 através de uma antena via satélite e um computador em cada uma das aldeias. Desde então, eles podem dialogar entre eles e outros internautas através de chats, pesquisar e projetar matérias no portal.
FTC participa do Dia do Ensino Responsável
É o Dia da Responsabilidade Social das Instituições de Ensino Superior Privadas. Organizado pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), o evento tem como tema “Ensino Responsável 2007” e o objetivo é desenvolver ações que possam contribuir com a melhoria da qualidade de vida e a formação do cidadão.
Dentre os serviços oferecidos estão: atendimento jurídico sobre Direitos do Cidadão (núcleos de Família, Trabalho e Direitos Humanos), e relacionado ao Direito Previdenciário e do Idoso, oficina de lixo reciclável, noções de Internet, word e excel, cadastro de isenção de CPF, ações de conscientização para economia de energia, aula demonstrativa sobre doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), coleta seletiva de lixo - palestra sobre uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), prevenção à saúde bucal, tipagem sanguínea; avaliação física e orientação nutricional, além de muitos outros serviços.
O Dia da Responsabilidade Social é fruto da iniciativa de instituições como a FTC, que sabe a importância do seu papel para as comunidades. Através do atendimento comunitário diário e de ações realizadas no campo social, milhares de pessoas são beneficiadas.
Compromisso de uma faculdade que está sempre em dia com a sua responsabilidade e que faz da educação uma ferramenta de apoio para aqueles que mais precisam.
Obra do governo
Mais apresentações do Projeto Teatro Virtual
Mais duas apresentações programadas na próxima semana do projeto Teatro Virtual, primeira etapa do Museu Parque do Saber. Nesta segunda-feira, 29, o diretor-presidente da Fundação Cultural Egberto Costa, Augusto Cézar Orrico, atendendo a convite do presidente Pedro Neto, visita o Rotary Club Feira de Santana Olhos d'Água, na reunião almoço, no Restaurante Casa do Sertão. Ainda na segunda, à noite, apresenta o projeto aos integrantes do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Feira de Santana (Sindihr), no Restaurante Paraíso da Carne de Sol.
Passo a passo, segmentos interessados da cidade vão conhecendo o investimento que o prefeito José Ronaldo de Carvalho faz em ciência, tecnologia, conhecimento e lazer, com a implantação do planetário ZKP4 Quinto encomendado pela Prefeitura de Feira de Santana.
Governador do Rotary contemplado com a Medalha do Mérito Rotário
O homenageado, que foi indicado pelos clubes rotários da cidade para receber a medalha, e convidados foram saudados pelo vereador Fábio Fernandes de Moraes Lucena, que também é rotariano, integrante do Rotary Club Feira de Santana Olhos d’ Água. Ele falou sobre a história da instituição, cuja origem foi um clube de homens de negócios para desenvolverem entre si relações de companheirismo e amizade.
“O objetivo inicial do Rotary, criado por Paul Harris em fevereiro de 1905, era o auxílio mútuo, que foi acrescido e suplantado pelo ideal de servir”, contou Fábio Lucena, lembrando que no Brasil o primeiro Rotary Club, sediado no Rio de Janeiro, foi implantado em 1917. Em Feira de Santana, a instituição teve a primeira representação em 1941. Hoje, são cinco clubes, mais as organizações vinculadas – Rotaract, Interact e Casa da Amizade.
Mereceu destaque de Fábio Lucena, ainda, a Escola do Rotary e a Fundação Jonatas Telles de Carvalho, atualmente dirigida pelo ex-governador distrital José Raimundo Pereira de Azevedo. Tudo isso, conforme frisou, justifica a reverência ao Rotary, através da entrega da Medalha do Mérito Rotário. “A escolha de Germínio Orlando se deu por seu trabalho, suas ações e sua determinação”, considerou.
“Sempre pensei que o desempenho de uma função na vida pública ou privada e especialmente em favor da causa rotária com dedicação e responsabilidade não é favor é dever”, ensinou o homenageado, ao agradecer a honraria que, segundo ele, é fruto da generosidade dos que compõem a Câmara. Ligado à instituição desde 1982, membro do Rotary Club Feira Leste, Germínio, se definiu como “um rotariano comum, com erros e acertos”.
Em seu discurso de agradecimento, ele compartilhou a medalha com todos os rotarianos da cidade e contou como foi descobrindo e compreendendo, aos poucos, toda a dimensão da organização onde “quem mais se beneficia é quem melhor serve”. Orlando Braga destacou algumas ações rotárias em Feira de Santana, a exemplo da Escola de Deficientes Visuais, a Campanha Pólio Plus e o Passeio Ciclístico da Primavera.
Além do vereador Alcione Cedraz, fizeram parte da mesa durante a solenidade o homenageado e a esposa, Lígia Marina Souza Braga, o procurador geral do Município, Carlos Lucena, representando o prefeito José Ronaldo de Carvalho, o governador assistente do Distrito 4390, Christian Alves de Souza, Theódulo Bastos de Carvalho Júnior, representando os ex-governadores do Rotary, e o suplente de deputad federal Jairo Carneiro.
"Democracia" à cubana
O anúncio oficial da decisão de não conceder vistos aos deputados ainda não foi feito, mas o embaixador de Cuba no Brasil, Pedro Núñes Mosquera, disse ao presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Vieira da Cunha, que não quer nenhum brasileiro entrevistando os boxeadores no seu país.
Desencontro de contas
Retrovisor
Quantidade em vez da qualidade
Gafe
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Medalha do Mérito Rotário
Direito x dever
Roteiro de Filmes
JOGOS MORTAIS 4 (Saw 4), de Darren Lynn Bousman, 2007. Com Tobin Bell, Shawnee Smith e Angus MacFayden. Terror. No rastro da notícia do assassinato da detetive Kerry, dois oficiais do FBI chegam na assustada unidade policial para ajudar o veterano detetive Hoffman a analisar e resolver o último quebra-cabeça deixado por Jigsaw. A situação piora quando o comandante da Swat se envolve no jogo e é obrigado a superar uma série de armadilhas dementes ou encarar conseqüências fatais. Classificação indicativa: 18 anos. Duração: 92 minutos. Horários: 13h20 (sábado e domingo), 15h20, 17h20, 19h20 e 21h20. Sala 1 (243 lugares).
TÁ DANDO ONDA (Surf’s Up), de Ash Brannon e Chris Buck, 2007. Animação. Cadu Maverick é um jovem pingüim, que tem o lendário surfista Big Z como ídolo. Um dia ele decide deixar sua família e sua cidade, Shiverpool, na Antártida, para participar do Big Z Memorial Surf Off, um torneio realizado na ilha Pen-Gu. Ele acredita que caso vença o torneio ganhará respeito e admiração, seu grande sonho. Mas lá ele conhece um veterano surfista, com quem aprende que o campeão nem sempre é aquele que chega em primeiro lugar nas competições. Cópia dublada. Classificação: Livre: 16 anos. Duração: 85 minutos. Horários: 13h30 (sábado e domingo), 15h20, 17h10, 19 horas e 20h50. Sala 4 (264 lugares).
CONTINUAÇÕES
BRATZ - O FILME (Bratz - The Movie), de Sean McNamara, 2007. Com Logan Browning, Janel Parrish, Nathalia Ramos e Skyler Shaye. Comédia. As bonecas Cloe, Jade, Sasha e Yasmin ganham vida e enfrentam situações de perigo no colégio. Baseado em linha de bonecas norte-americana. Em segunda semana. Cópia dublada. Em segunda semana. Classificação indicativa: Livre. Duração: 105 minutos. Horários: 14h20 (sábado e domingo) e 16h30. Sala 2 (160 lugares).
SUPERBAD - É HOJE (Superbad), de Greg Mottola, 2007. Com Jonah Hill, Michael Cera, Bill Hader, Seth Rogen, Emma Stone e Aviva. Comédia. Dois amigos inseparáveis, que estão terminando o colegial. Eles vão para faculdades diferentes e são obrigados a se separar. Um é amável, esperto e normalmente aterrorizado com o que acontece à sua volta, enquanto que o outro é desbocado, frívolo e obcecado pela sexualidade. Cada um de sua forma, precisará superar suas frustrações com as mulheres na nova fase de suas vidas. Em segunda semana. Classificação indicativa: 16 anos. Duração: 116 minutos. Horários: 18h35 e 21 horas. Sala 2 (160 lugares).
TROPA DE ELITE, de José Padilha, 2007. Com Wagner Moura, Caio Junqueira, André Ramiro, Fernanda de Freitas, Fernanda Machado, Maria Ribeiro. Ação. O dia-a-dia do grupo de policiais e de um capitão do Bope, que quer deixar a corporação e tenta encontrar um substituto para seu posto. Paralelamente dois amigos de infância se tornam policiais e se destacam pela honestidade e honra ao realizar suas funções, se indignando com a corrupção existente no batalhão em que atuam. Em terceira semana. Classificação indicativa: 16 anos. Duração: 120 minutos. Horários: 14 horas (sábado e domingo), 16h20, 18h45 e 21h10. Sala 3 (167 lugares).
ENDEREÇO E TELEFONES
Orient Cineplace - Shopping Iguatemi, telefax 3225-3056 e telefone 3610-1515 para saber informações sobre programas e horários.
As informações sobre programação e horário são prestadas pela empresa exibidora, a Orient Filmes.
Em defesa do patrimônio de Natal
É com pesar que os envio este e-mail, pois não queria ter que escrever isso. Gostaria de pedir que todos de mobilizassem contra algo absurdo que acontecerá sábado, dia 27, na Fortaleza dos Reis Magos. Trata-se da festa de quatro anos do Bob Flash. Obviamente, isso não se trata de um ato contra a festa de seu ninguém, mas sim em defesa da conservação e preservação do patrimônio histórico brasileiro. Obviamente trata-se de um absurdo, uma depredação contra o patrimônio histórico do Brasil.
Uma coisa é montar uma peça de teatro, um cortejo de leitura ou algum outro tipo de evento cultural, que convide as pessoas a visitar nosso belíssimo forte, e que a construção possa suportar sem sofrer depredação.
Confesso que me surpreende saber que a Fundação José Augusto, gestora do patrimônio histórico que é a fortaleza, permita que este tipo de evento aconteça lá.
Gostaria de saber o que é cobrado pelo uso da fortaleza e que fins são dados a esta verba.
Algo que me deixou indignada foi quando escutei a reclamação (com toda a razão) dos guias de turismo e guias voluntários que trabalham dentro da fortaleza reclamando que quando há "festas privadas" deste tipo, a Fortaleza dos Reis Magos é fechada ao público que visita o espaçpo durante todo o dia, ou seja, simplesmente fecha, já que os organizadores tem que montar a estrutura para o evento. Isso quer dizer que não é a primeira vez que este tipo de evento acontece. Eu fico imaginando as latas de cerveja, as piúbas de cigarro, o risco de tudo isso cair no mar ou no rio, porque claro, pessoas trafegarão pela ponte que chega até a entrada da fortaleza. Um dos guias loluntários se prontificou a dar entrevista contra esse tipo de evento lá.
Bom gente, acho que não é preciso ser nenhum gênio pra saber que esse evento deve ser realizado em outro lugar e não dentro da Fortaleza dos Reis Magos, não é? Peço a todos aqueles que tenham um pouco de consciência, que divulguem este e-mail e ajudem a impedir este uso indevido do patrimônio histórico brasileiro. Queremos explicações!
Espaço improvisado
Para reflexão
Novidades Le Biscuit
Candidato a Papai Noel
Embromação de governo petista
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Pendor
São Paulo em baixa
Público de "Tropa de Choque"
Wagner Moura em "Tropa de Choque"
Emendas de R$ 86 milhões de Fernando de Fabinho para Feira de Santana
O parlamentar, ao elaborar as emendas, ouviu antes as reivindicações de diversas comunidades deste município, além de conversar com setores organizados da sociedade civil, que lembraram ao político da necessidade de a cidade dar um grande passo para o futuro, no que concerne à melhoria de seu sistema viário e a criação de novas unidades de ensino e esportivas.
“Elaborei emenda que destina recursos para a construção da Universidade Federal de Feira de Santana (Uefs) e que tem por objetivo ampliar o acesso ao ensino de graduação, à pesquisa e à extensão, porque considero essencial a disseminação do conhecimento” - acredita Fernando de Fabinho ao ressaltar ainda que a emenda para a edificação da unidade universitária é de R$ 20 milhões.
Ele informou ainda que outra emenda de sua autoria, no valor de R$ 5 milhões, tem o propósito de facilitar a construção do Núcleo de Esportes Recreativos e de Lazer da cidade. Para o deputado, democratizar o acesso aos esportes significa inclusão social, porque ocupa o tempo ocioso das crianças e dos jovens, afastando-os da criminalidade e das drogas, motivos pelos a sociedade brasileira tem enfrentado graves problemas, no que concerne à violência e à degradação da família.
Saneamento
“A pavimentação das ruas da cidade de Feira também foi objeto de emenda assinada por mim. Destinei R$ 10 milhões com o propósito de melhorar as ruas e as avenidas de Feira e, conseqüentemente, promover eficiência e segurança no fluxo de carros e caminhões que trafegam pela cidade. Com isso, diminuiremos os acidentes e promoveremos a paz no trânsito”, afirmou.
Fernando de Fabinho também elaborou emenda que prevê recursos no valor de R$ 20 milhões para o Anel de Contorno, obra que conforme o parlamentar vai melhorar muito o trânsito, pois vai evitar que carros e caminhões que precisam passar pela região de Feira não entrem na cidade e, por conseguinte, não engarrafem seu trânsito, o que vai melhorar, e muito, a qualidade de vida da população local.
Obra de governo
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Terror e animação são novidades nas telas
Na animação “Tá Dando Onda”, já lançado no circuito nacional, um jovem pingüim decide viajar para participar de um torneio de surf. Ele sonha com fama e admiração, até conhecer um veterano surfista que faz com que mude sua mente.
Título de Cidadã para Lília Campos
Natural de Salvador, Lília Cavalcante veio morar em Feira de Santana há 17 anos. Ela estreou na comunicação como colunista social do jornal "Tribuna Feirense", depois, escreveu para o jornal "NoiteDia", mais tarde, fez o curso de Radialismo da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Lília Campos, como assina, faz 6º semestre do curso de Comunicação Social com ênfase em Jornalismo na Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana (Unef).
Atualmente, a homenageada produz e apresenta o programa "Sábado Com Você", na Rádio Sociedade de Feira de Santana - antes, tinha participação aos sábados no "Bom Dia, Feira", programa ancorado por Dilson Barbosa na Rádio Princesa FM -, e tem uma coluna no jornal on line "Feira Hoje". Ainda na segunda-feira, Lília Campos promoveu o lançamento da revista "Glamour", na Mansão 888.
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Maria Vai Com os Outros na TVE
Amantes da música popular brasileira, eles se reuniam na cozinha da casa da flautista, dedicaram-se aos sons consagrados, enquanto ali mesmo, criaram seus primeiros acordes. Sobre as trilhas dos grandes mestres, Matheus Pessoa (que também compõe, faz o vocal e violão), Victor Moraes (segundo violão além de parceiro para as novas músicas), Daniel Minduin (percussão) e Ewerton Sapo (contra-baixo) não escondem, inspiram-se neles para dar vida e continuidade a esta grande paixão: a bossa nova.
Misturadas ao samba de raiz, as novas composições que nascem da parceria entre Matheus e Victor, trazem influências tradicionais, porém representam a luz da contemporaneidade, a contraditoriedade do homem moderno. Através do estilo bossa, eles traduzem amores, dores, cores e alegrias.
Inicialmente esses encontros não saíram da cozinha, mas com o decorrer do tempo, passaram a se apresentar em bares, amostras em escolas, festas e shows. E ao passo que representavam outras composições, expressaram suas poesias em sons, despertando assim grande admiração de todos que os assistem.
O Maria Vai com os Outros foi um nome que partiu de uma brincadeira entre estes amigos, quando resolveram embarcar juntos nesta grande aventura: compor e expressar seus sonhos musicais.
"Lula É Minha Anta"
Audiência pública
Cuca abre inscrição para Oficina de Cinema Documental
O objetivo é a pesquisa de equipe, estudo de linguagem, fomento da cultura cinematográfica, prática de cinema documental e leitura de textos que discutem a história e as formas de documentário. Desse modo, a oficina capacita o aluno a desenvolver e transformar uma idéia em projeto, com a percepção das possibilidades narrativas do filme documentário e seus diferentes resultados. Visa também, dar ao aluno os instrumentos necessários para a descoberta das noções básicas do fazer cinematográfico (ponto de vista, planos, som, a entrevista, a narração) e nas diversas questões que envolvem a produção do filme documental. Enfim, fornecer conhecimento teórico e prático sobre linguagem cinematográfica.
Segundo a artista plástica Maristela Ribeiro, que coordena as Oficinas de Criação Artística (OCA), o projeto é que todos vivenciem o processo de realização de um curta-metragem em vídeo, desde a criação do roteiro até a finalização, sendo capazes de interpretar, desenvolver idéias e roteiros, dirigir e organizar equipes de realização e outras etapas práticas que envolvem a concepção de um filme. Estudantes e interessados em geral formam o público alvo da oficina, que será ministrada no Cuca. Todos os participantes vão receber apostila, certificado e um DVD com o material gravado durante o curso.
Johnny Guimarães - É professor de História Contemporânea da Uneb e documentarista. Produziu dissertação de mestrado sobre o filme “Sob os Ditames de Rude Almagesto”, de Olney São Paulo. Foi um dos fundadores do Cine Clube Olney São Paulo, em Feira de Santana, nos anos 90. Coordena o Laboratório de Imagens da Uneb, campus I. Co-diretor do filme “Chuvas de Março”, sobre as conseqüências do golpe militar em Feira de Santana. Ainda dirigiu o documentário “Minas de Sapé” e o filme experimental “Infância Bélica”.
Volney Menezes - É professor de História graduado pela Uefs, leciona na rede estadual de ensino, ministra a disciplina Análise e Produção da Imagem no curso de Design do Ceteb. É pós-graduado em Potenciais da Imagem pela Ufba. Atua como documentarista e cinegrafista. Co-diretor do filme “Chuvas de Março”. Participou do making off de “Lua Violada”, de José Umberto.
domingo, 21 de outubro de 2007
"DEM vai ao STF contra MP que cria a Lula News"
66 anos do Rotary Club de Feira de Santana
Artigo na Revista Jurídica
Lilia Campos recebe honraria e lança "Glamour"
sábado, 20 de outubro de 2007
O triunfo do medo
Alguns meses depois de abocanhar um Oscar, o ex-vice-presidente norte-americano Al Gore foi agraciado, semana passada, com o Prêmio Nobel da Paz. De acordo com os responsáveis pela escolha, "por seus esforços no combate às mudanças climáticas".
Muito interessante, e sintomático, foi o fato de que, na mesma semana, o venerando máximo da religião do aquecimento global esteve nas manchetes inglesas por uma outra razão. É que a alta corte daquele país decidiu que o famigerado documentário "Uma Verdade Inconveniente" somente poderia ser exibido nas escolas britânicas com a devida explicação, prévia, de que o mesmo contém nada menos que – comprovados – "nove erros científicos". Também segundo a referida sentença, os professores ingleses deveriam chamar a atenção dos estudantes para certos "exageros" e para o caráter "alarmista" da película.
Mas o que são meros nove erros, não é mesmo? Nada que tire a importância e a beleza de um filme que nos apresenta a uma "verdade maior", qual seja: somos responsáveis pelas mudanças climáticas que destruirão o mundo, se nada for feito imediatamente. O que, afinal, representam alguns "pequenos" equívocos científicos, desde que eles estejam a serviço de uma verdade maior? Simples acidentes de percurso, sem maiores conseqüências. A exemplo de vários outros veículos de imprensa, engolidos pela onda catastrofista, o Jornal do Brasil estampou a seguinte "pérola", em editorial publicado no dia 16/10: "Embora com alguma imprecisão de dados, o documentário protagonizado pelo político arrancou aplausos da crítica e fez o grande público refletir sobre a questão ambiental. Talvez aí esteja o maior mérito de Al Gore."
Os erros - tanto factuais quanto conceituais - expostos naquela película propagandista manchariam a biografia de qualquer cientista. No entanto, Gore não é um cientista, mas um político cuja intenção não é outra senão politizar a ciência. Em seu mundo, a climatologia não gira em torno da investigação, dos métodos, dos experimentos ou testes de hipóteses. Na práxis goreana, evidências empíricas ou lógicas dão lugar a (in)convenientes verdades e a estranhos consensos.
É difícil ignorar um forte apelo moral nos discursos de Al Gore. A exemplo de um certo líder tupiniquim, ele jamais perde uma oportunidade que seja para vender ao público sua autoproclamada vocação de grande guia dos povos. Sua cruzada, segundo ele mesmo, está voltada a prevenir uma catástrofe global que, por sua vez, é sustentada por verdades irrefutáveis, as quais lhe foram "reveladas" não por entidades supranaturais, mas por um pretenso consenso científico. Seus ataques incessantes contra os chamados "céticos" se devem justamente à necessidade de afirmar este famigerado consenso. Assim, a investigação científica, cujo pressuposto básico é – ou pelo menos deveria ser – a própria dúvida, e nunca a certeza, acaba transformando-se num dogma espiritual. Na religião deste verdadeiro profeta do medo só há espaço para o bem e para o mal, para o comportamento "virtuoso" dos engajados ou "vicioso" dos céticos.
Num mundo onde a razão foi seqüestrada pela paranóia e o apocalipse nos é vendido como iminente, nada mais natural que a busca desesperada por heróis, salvadores da humanidade, líderes espirituais que nos guiarão e protegerão das intempéries provocadas pela nossa própria ganância. Mas isso só não basta. A humanidade está em guerra e, como é natural em tempos de guerra, todo poder e dinheiro deverá ser entregue aos Leviatãs, sem esquecer que, neste caso, como o inimigo é comum a todos, a grande divindade mística, a suprema burocracia supranacional será chamada a descer do Olimpo, às margens do Rio Hudson, para liderar as forças nacionais rumo à vitória final.
O mais estúpido desse prêmio, no entanto, não é tê-lo concedido a um animador de auditórios, mascate de uma "verdade" muito conveniente (para alguns) e nada científica, mas, como bem frisou o Wall Street Journal, preterir alguns personagens cujas causas são muito mais importantes e urgentes, e cujo mérito das ações são inquestionáveis - pelo menos para os amantes da liberdade.
Eis uma pequena lista de alguns destes homens e mulheres, preparada pelo WSJ:
- Os monges budistas de Myanmar, recentemente brutalizados pela junta militar que governa aquele país há anos, em razão de suas ações em defesa da liberdade e da democracia;
- Morgan Tsvangiari, Arthur Mutambara e outros líderes oposicionistas do Zimbábue, presos e espancados no início do ano pela polícia política do ditador Robert Mugabe;
- Nguyen Van Ly, padre católico preso e condenado a oito anos de prisão no Vietnã por sua luta pró-democracia;
- Álvaro Uribe, presidente colombiano, por sua luta incansável contra os terroristas de extrema esquerda (Farc) e os barões da droga naquele país;
- Garry Kasparov e outras centenas de cidadãos russos, presos em abril e continuamente ameaçados por sua resistência ao regime autoritário de Vladmir Putin;
- Vitor Yushchenko e Mikheil Saakasshvilli, presidentes da Ucrânia e da Geórgia, respectivamente, por sua resistência em face dos constantes esforços do Kremlin para subjugar aqueles Estados soberanos.
- (postumamente) Walid Eido, Pierre Gemayel, Antoine Ghanen, Rafik Hariri, George Hawi, Gibran Tueni, Samir Kassir e outros cidadãos libaneses, assassinados desde 2005, em razão de sua luta para libertar o Líbano do controle sírio.
- Reverendo Phillip Buck, pastor Chun Ki Won e sua organização Durihana; Tim Peters e a Organização Helping Hands Korea, que ajudam refugiados norte-coreanos a escapar do brutal regime comunista da Coréia do Norte.
Esperemos que eles, bem como outros milhares de homens e mulheres que põem suas vidas cotidianamente em risco, na tentativa de banir do mundo a violência e a opressão, sobrevivam mais um ano e - quem sabe? - possam ser lembrados pelo comitê do Prêmio Nobel, na edição de 2008.