O ministro da Defesa Waldir Pires ainda não foi demitido. Mas tudo indica que desta vez será exonerado pelo presidente Lula. A questão voltou à tona com a sua imobilidade (e a do governo) no caos aéreo instaurado. Na sexta-feira, 20, dia em que o senador Antonio Carlos Magalhães faleceu, a mídia chegou a informar de sua saída do ministério.
Confirmada a demissão, seria uma verdadeira encruzilhada do destino dos dois adversários políticos, com um falecendo e outro morrendo definitavamente na política, na mesma data.
5 comentários:
O que ocorreu não foi acidente, foi crime
20 de julho de 2007
FRANCISCO DAUDT
COLUNISTA DA REVISTA DA FOLHA
Gostaria imensamente de ter minha dor amenizada por uma manchete que estampasse, em letras garrafais, "GOVERNO ASSASSINA MAIS DE 200 PESSOAS". O assassino não é só aquele que enfia a faca, mas o que, sabendo que o crime vai ocorrer, nada faz para impedi-lo. O que ocorreu não pode ser chamado de acidente, vamos dar o nome certo: crime.
Remeto-me ao livro de García Marquez, "Crônica de uma morte anunciada". Todos sabiam e ninguém fez nada. E não me refiro a você, leitor, que se consome em sua impotência diante deste e de tantos descalabros que vimos assistindo semanalmente. Ao ponto de a ministra se permitir ao deboche extremo do "relaxa e goza'? Será esta sua recomendação aos parentes das novas vítimas? Refiro-me às autoridades (in)competentes, inapetentes de trabalho gestor. Refiro-me ao presidente Lula, que, há quantos meses, ó Senhor, disse em uma de suas bazófias inconseqüentes que queria "data e hora para o apagão aéreo acabar", como se não dispusesse da devida autoridade para tal.
Sinto pena de não ter estado na abertura do Pan, de não ter engrossado aquelas bem merecidas vaias. Talvez o presidente não se importe tanto, afinal, quem viaja de avião não é beneficiário de sua bolsa-esmola, não faz parte do seu particular curral eleitoral cevado com o dinheiro que ele arranca de nós. Devem fazer parte das tais "elites", que é como ele escarnece da classe média que faz (apesar do governo) o país crescer.
Qual de nós escapou do medo de voar desde o desastre da Gol HÁ NOVE MESES? Qual de nós assistiu confortável o jogo de empurra, "a culpa é dos controladores'; "não, é do ministério da defesa'; "a mídia também exagera tudo'; "é do lobby das empreiteiras que só querem fazer obras inúteis e superfaturadas nos aeroportos". Qual de nós deixou de ficar perplexo com a falta de ação efetiva para que o problema se resolvesse?
Perdão, acho que a tal falta de ação geral de governo é de tamanho tão extenso e dura tanto tempo que muitos de nós a ela nos acostumamos. Sou psicanalista, e, por dever de ofício, devo escutar o que meus clientes queiram dizer.
Pois nunca pensei que fosse pronunciar no consultório uma frase que venho repetindo há algum tempo, depois de que mensalões, valeriodutos, Land-Rovers, dólares na cueca, dossiês fajutos, renans calheiros, criminalidade, insegurança pública, impunidade, pizzas e tudo isso que o leitor já sabe se despejam fétida, diária e gosmentamente sobre nossas cabeças. A tal frase: "Não quero falar desse assunto". Os pacientes me respondem com alívio, "Ufa, eu também não!' É o desabafo da impotência partilhada. "Welcome to Congo'? Talvez seja um insulto ao Congo.
Pois agora quero falar deste assunto. Deram-me a oportunidade de ser menos impotente. Sei que falo por uma enorme quantidade de brasileiros trabalhadores que sustentam essa máquina de (des)governo, muitos mais que os 90 mil do Maracanã, para expressar o nojo e a raiva que esse acúmulo de barbaridades nos provoca. O governo sairá da inação, da omissão criminosa? Alguém será preso, punido por todas essas coisas? Infelizmente, duvido. Talvez condenem a mim, por ter deixado o coração explodir. Pagarei o preço alegremente, lembrando Graciliano Ramos, que, visitado no cárcere, travou com o amigo o seguinte diálogo:
- Puxa, Graça, você, aí dentro, de novo?
- E você, o que faz aí fora? Nestes tempos, lugar de homem honesto é na cadeia.
--------------------------------------------------------------------------------
FRANCISCO DAUDT , 59, é psicanalista e colunista da Revista da Folha
***
Cordel
Deu no www.correiodabahia.com.br
Olha eu aqui de novo
Com perfil de menestrel
Produzindo para o povo
Mais um livro de cordel,
Falando da grande obra
De um homem justo, fiel.
Todo o povo da Bahia
Do sertão a Salvador,
Rende gratas homenagens
Ao nosso governador,
Porque tem sido sincero
Honesto e trabalhador
Antonio Carlos tem sido
No estado da Bahia
Um governador dinâmico
Na luta do dia a dia
Defendendo nosso povo
Combatendo a carestia.
Ele pegou nossa terra
Por demais abandonada,
Cheia de lixo nas praças
E mendigos na calçada.
O povo passando fome
Sem esperança, e sem nada.
Nossa capital mostrava
Um quadro muito esquisito.
Muitas ruas encharcadas
Cheia de lama e mosquito.
E que tinham mais buracos
Que tábua de pirulito.
No setor policial
Reinava muita anarquia
Os ladrões tomavam conta
De nossa velha Bahia:
Assalto, roubo e estupro,
Era só o que se via...
Quando a polícia prendia
Um bandido renitente
O malandro adquiria
Habeas corpus, de repente
Era posto em liberdade
Ia assaltar novamente
Na própria política havia
Suborno e corrupção
Assassinato e trambique,
Latrocínio e confusão
Praticados por um grupo
De homens sem coração
Em toda polícia tem
Bom e mau policial.
Quem pratica a violência
Sem ter razão, afinal.
Merece ser excluído
Do convívio social
A polícia hoje tem
Do nosso povo respeito
É certo que neste mundo
Não há bom sem ter defeito
Mas sabemos distinguir
O errado do direito
O governo Antonio Carlos
Grande verba destinou
E o quadro da polícia
Praticamente aumentou.
O militar e o civil
Para a luta convocou.
Com uma polícia forte
Instruída e equipada,
E policiais bem pagos
Para cumprir a jornada,
Os criminosos, por certo,
Irão perder a parada.
Antonio Carlos entrou
Sem medir dificuldade
Trazendo para a Bahia
Saúde e tranqüilidade
Calando seus inimigos
Com a sua autoridade.
Também nosso secretário
Na área de segurança
Tem dado ao povo baiano
Paz, sossego e esperança
Merecendo deste povo
Um voto de confiança
Um problema muito sério
Quem nos causa dissabor
É a grande falta d’água
Nos lares de Salvador.
E em vários municípios
Também do interior.
O governador Antonio Carlos
Sem temer calor nem frio,
No Vale do Paraguaçu
Erguendo grande barragem
No leito daquele rio.
Pedra do Cavalo, então
Surgiu assim colossal
Para solucionar
A falta d’água afinal!...
Que há no interior
E também na capital.
Os diversos municípios
Vizinhos de Salvador
Irão ser recompensados
Pelo grande benfeitor,
Com o precioso líquido
Caindo a todo vapor.
Porque Pedra do Cavalo
Lá no Rio Paraguaçu
Vai acabar com a seca
De Nazaré ao Beiru
Do Bonfim à Liberdade
Da Lapinha ao Curuzu.
Esta obra gigantesca
Precisa ser conhecida.
Agora em oitenta e dois
Ela será concluída,
Com o precioso líquido
Alegrando nossa vida.
No setor alimentício
O nosso governador
Procurou a melhor forma
De amparo a Salvador,
Dando alimento barato
Ao pobre trabalhador.
Ele apelou ao comércio
Desse setor, na Bahia,
Para que não remarcasse
A sua mercadoria
Para enfim não aumentar
A marcha da carestia
O “tubarão”, como sempre,
Ganancioso e tirano
Não acatou o pedido
Do governador baiano
E remarcava os produtos
Com requinte desumano.
O governo ao ver o pobre
Igual a um pinto no ovo
Logo imediatamente
Estudou um plano novo
Lançando no nosso estado
A grande Cesta do Povo.
Produtos alimentícios
De maior necessidade
São vendidos para o povo
A pouco mais da metade,
Salvando assim a pobreza
De grande calamidade.
O tempo mau acabou-se
Nos bairros de Salvador,
a Cesta do Povo foi
também ao interior
por esforço pessoal
do nosso governador.
Depois de Camaçari
Aquela terra bacana
O governo inaugurou
Num belo fim de semana
A grande Cesta do Povo
Lá em Feira de Santana.
O bairro da Rua Nova
Se encheu de euforia
Em outros bairros também
Era só o que se via.
O pessoal carregando
Cesta de mercadoria.
O pobre que só comia
Angu de bredo com fato
Agora tem macarrão
Arroz e feijão no prato
Açúcar para o café
E tudo muito barato.
É isso que nossa gente
Precisa para viver:
Cara para se abrigar,
Comida para comer,
Roupa, hospital e escola,
Para os filhos aprender.
Eu aqui faço um apelo
Ao governador: então
Para que ele termine
Com a grande exploração
Que existe na Bahia
Na área de educação.
Porque a máfia do livro
Vem agindo nestes dias
Explorando nosso povo
No balcão das livrarias
Amparada por colégios
De todas categorias.
A direção não aceita
Livro do ano passado
Embora que ele esteja
Ainda em perfeito estado.
Quem não comprar livros novos
É logo pressionado.
O aluno não estuda
No livro do seu irmão
Porque assim não dá renda
Ao livreiro tubarão,
Que dá para os diretores
Também sua comissão.
É cada nota de livros
E material também
Para um menino só
Que parece mais de cem.
Mas a criança não usa
Nem a metade que vem.
O material que sobra
Esse logo se evapora
Quando é no outro ano
A situação piora
Pois a lista vem tão grande
Que o pobre grita e chora.
Muitos colégios só cuidam
Dos livros e fardamento
Mas o teor do ensino
Fica no esquecimento.
O menino na escola
Entra burro e sai jumento.
Mas como o justo não pode
Pagar pelo pecador,
Eu rendo minha homenagem
A todo bom professor
Que cuida de seus alunos
Com paciência e amor.
Eu peço ao governador
Que idealize um plano
Lançando a Cesta do livro
Em todo solo baiano
Para salvar as crianças
Desse quadro desumano.
Deus que dê vida e saúde
Ao governador do estado
Para levar essa obra
Com seu secretariado.
Beneficiando o povo
Que vive sendo explorado.
Sei que outros prometeram
A um certo tempo atrás
Antonio Carlos porém
Não promete: diz e faz.
Descrevo aqui muito pouco
Pois ele fez muito mais.
É certo que hoje em dia
De tudo o povo descrê.
Pois tem gente que promete
O que não pode fazer.
Só em tempo de eleição
É que vão aparecer.
Depois do pleito, porém
Se somem como fumaça
E a promessa que fazem
Disto mesmo nunca passa
E os que confiam nesses
Ficam chorando de graça
É este o quadro atual.
Mas com raras exceções
Pois ainda existem homens
Fiéis nas suas ações,
Eis aí, Antonio Carlos
Sobrenome :Magalhães.
Pois ele tem procurado
Resolver com energia
Aos problemas que afligem
A nossa velha Bahia
Com tantas calamidades
Que nos chegam todo dia.
Nas estradas que circundam
Nosso querido sertão,
incluindo a de Irecê
e Estrada do Feijão,
havia cada buraco
que cabia um caminhão.
O governo Antonio Carlos
Construiu aquela estrada,
Mas pelo outro governo
Ela foi abandonada,
Ficando daquele jeito
Toda ela esburacada.
Antonio Carlos tomou
Logo a iniciativa
De reconstruí-las todas
Com uma ação positiva.
Depois de inspecioná-las
Junto à sua comitiva.
Com ajuda certamente
Do governo federal
Nosso governo tem feito
Uma obra colossal
No norte e sul da Bahia,
E também na capital.
As estradas pouco a pouco
Vão sendo reconstruídas.
Obras são inauguradas.
Belas pontes são erguidas
Modificando as paisagens
Das ruas e avenidas.
Na pasta da educação
Não preciso nem falar
Pois a meta do governo
É de sempre inaugurar
Escolas e mais escolas
Para a moçada estudar.
Mas para que seu esforço
Nunca seja boicotado,
O governador precisa
Tomar bastante cuidado
Com a tal máfia do livro
Que nos tem prejudicado.
A classe operariada
Precisa se convencer
Quem a inflação no mundo
Não há quem possa deter,
Os demagogos prometem
O que não podem fazer.
Se aparece um político
Com a mensagem de cor
Prometendo tanta coisa
Até uma vida melhor,
Eis aí um mentiroso
Desse de marca maior....
Custo de vida não baixa,
Pensar nisso é ilusão...
Porque quando baixa os ovos
Sobe o fumo e o feijão
Só borracha de soldado
Baixa em costas de ladrão.
O governo Antonio Carlos
Sem usar demagogia,
Vem com a Cesta do Povo
Combatendo a carestia,
Trazendo mais esperança
Para o povo da Bahia.
Sabemos que Salvador
Por estar localizada
Entre vales e barrancas
Numa área acidentada,
Pelas enchentes tem sido
Duramente castigada.
O governador tem dado
Assistência permanente,
Tentando assim resolver
Este problema pendente
Quem tem posto ao desabrigo
Metade de nossa gente.
No seu tempo de governo
Destinou grande quantia
Para resolver o grave
Problema da maioria,
Que aflige cruelmente
Todo o povo da Bahia.
Nesses anos de comando
O nosso governador
Tem dado tudo de si
Com trabalho e muito amor
Para dar paz e sossego
Ao povo de Salvador.
Não somente a Salvador
Porém a toda a Bahia
Antonio Carlos tem sido
Nosso amigo, chefe e guia
Que vem em nossa defesa
Na luta de cada dia.
Só o cego e despeitado
Que tudo isso não vê
Mas aqueles que enxergam
Pela razão do saber
São gratos pelo trabalho
Que ele está a fazer.
Mais transporte em benefício
De toda a população
Mais estradas asfaltadas,
Água, luz e habitação
Alimento mais barato
Para o povo do sertão.
A obra mais gigantesca:
Eu juro, sustento e falo
É a formosa barragem
Que prossegue a todo embalo
Conhecida no Brasil
Como Pedra do Cavalo.
Esta barragem gigante
É a primeira pioneira
Que irá abastecer
A população inteira
De Salvador e o recôncavo,
Inclusive a Cachoeira.
De minha parte, eu procuro
Desempenhar meu papel
Registrando algumas obras
Deste governo fiel
Na nossa literatura
Conhecida como cordel.
As eleições se aproximam
E o povo da Bahia
Deve pensar no ditado
Que diz com sabedoria:
O gato quando escaldado
Tem medo até d’água fria.
O governo Antonio Carlos
Afirmo sem ter paixão
É quem deve comandar
A marcha da sucessão.
Nós devemos apoiá-lo
Por prova de gratidão.
Estão chegando políticos
Ao solo da mãe gentil
São aqueles que outrora
Tinham tomado Doril.
Fugindo como proscritos
Para fora do Brasil.
O fugitivo de ontem
Volta hoje como herói
Com sua velha mensagem
De ódio que só corrói
A estrutura política
E por fim nada constrói.
Nós temos um compromisso
Com nosso governador.
De eleger em novembro
Seu ilustre sucessor
O doutor Clériston Andrade
Candidato vencedor.
Todo o povo da Bahia
Sem fanatismo ou paixão
Deve prosseguir unido
No barco da sucessão
Tendo o governo baiano
Como nosso capitão.
Nesses anos de governo
Eles fez por nossa gente
O que muitos não fizeram
Em dez anos certamente.
Muito em breve colheremos
Os frutos desta semente.
Mas para que essa obra
Não fique pela metade,
vamos votar em novembro
No doutor Clériston Andrade
Ao governo da Bahia
Candidato de verdade.
Escolhido unanimemente
Na primeira convenção
Preferido pelo povo
Da cidade e do sertão
Ele será vencedor
Na hora da decisão.
O governo Antonio Carlos
Merece mais um louvor
Por não sair do seu cargo
Para ser um senador,
Cumprindo todo o mandato
De fiel governador.
Finalizando estes versos
A Deus peço confiança
E que dê fé ao governo
Na luta que não se cansa,
E forças para alcançar
Paz, amor e esperança.
A fé, para ter consigo
A salvação do Senhor,
Coragem para vencer
A luta e o dissabor
A esperança e a paz
Para alcançar o amor.
Fazer o bem nesta terra
É ordem de nosso Pai.
Pois nossa vida é tão curta
Que tão depressa se vai
Como uma planta que nasce,
Ou uma folha que cai...
A-o escrever este livro
N-ão quis ofender alguém
T-rago somente a lembrança
O-s problemas que convém,
N-ão desprezando o direito
I-ntroduzindo no peito
O- nobre cheiro do bem.
Antonio Alves da Silva
Leia, nos links abaixo, o Memorial Especial do Correio da Bahia:
• Prefeito do Século
• O prefeito que transformou Salvador
• Sem medo dos militares e aristocratas
• Gestão marcada pela austeridade fiscal
• Um líder desde a adolescência
• Cartas
• Paixão pela política
• Político pela própria natureza
• Duas siglas e uma amizade histórica
• Atuação marcante na Câmara dos Deputados
• Executivo de dimensão nacional
• Ministro colocou país na trilha do futuro
• Tempo de crescer
• Governo da ‘corrida contra o tempo’
• Bahia cresceu com a industrialização
• Estradas abertas para o desenvolvimento
• Agronegócio experimentou expansão histórica
• Governador inaugurou 305 obras no estado
• Descoberta do oeste
• Consolidação da liderança nacional
• Uma cesta para o povo carente
• Governador virou defensor do Nordeste
• Crescimento vertiginoso do oeste baiano
• ‘Até a próxima, governador’
• Terra de todos os povos
• Crescimento destacou Bahia no cenário nacional
• Retorno ao segundo lugar como destino turístico
• Trabalho recuperou espaços culturais
• Exemplo de responsabilidade fiscal ao país
• Estado lançou lideranças para o país
• Senador da Bahia
• Voz em defesa da Bahia no Senado Nacional
• Combate implacável à criminalidade no país
• Alerta sobre a corrupção no governo Lula
• Discursos em defesa da ética e do social
• Luta em favor da população mais carente
• Senadores homenageiam maior líder político baiano
• `Resquiecat in pace`
• ‘A Bahia não terá mais um líder como ACM’
• Um admirador das artes visuais
• Governo do estado decreta luto por cinco dias
• Visionário, ACM deu grande impulso ao comércio baiano
• Paixão pela área de saúde começou na juventude
• O compadre das letras
• Um grande incentivador da musicalidade baiana
• O amor pelo palco em vários atos
• ‘Não conheço ninguém indiferente a ACM’
• Uma voz sempre em defesa do futebol baiano
• O governador que doou a sede das federações
• Ecumenismo supera diferenças e une credos
• Minuto de silêncio na Câmara Federal
• Pesar e luto na Assembléia Legislativa
• Prefeitos e vereadores em clima de consternação
• Atuação marcou fortalecimento da agropecuária
• Trajetória estudantil levou ACM à política
• Respostas práticas contra a violência
• Grandes intervenções urbanísticas foram implantadas
• Bahia é referência nacional no setor turístico
• Indústria teve desenvolvimento sem precedentes
• Presença marcante na vida social baiana
• Amigo conhecido pela franqueza e generosidade
• Lula manifesta solidariedade à família do senador
• Povo simples de Salvador vive dia de profundo pesar
• Silencia coração que pulsava pela Bahia
• Trajetória marcada por provações
• Bahia perde ACM
• Emoção na chegada do corpo do senador
• Homenagens espalhadas por toda a Bahia
• Baianos fazem fila desde cedo para despedida
• Emoção marca Velório
• Admiradores acompanham cortejo pelas ruas da cidade
• Taxistas prestam as últimas homenagens
http://www.correiodabahia.com.br/acm/materia.asp?codigo=132608
A Bahia, e em especial a Bahia das pessoas mais humildes, com as quais o senador Antonio Carlos Magalh�es tanto se identificou e �s quais sagrou boa parte de sua vida, em suas peregrina�es c�vicas e ren�ncias pessoais, amanhece neste s�bado de luto, tristeza e l�grimas com a sensa�o de uma orfandade sem remiss�o.
Leia, nos links abaixo, o Memorial Especial do Correio da Bahia:
� Prefeito do S�culo
� O prefeito que transformou Salvador
� Sem medo dos militares e aristocratas
� Gest�o marcada pela austeridade fiscal
� Um l�der desde a adolesc�ncia
� Cartas
� Paix�o pela pol�tica
� Pol�tico pela pr�pria natureza
� Duas siglas e uma amizade hist�rica
� Atua�o marcante na C�mara dos Deputados
� Executivo de dimens�o nacional
� Ministro colocou pa�s na trilha do futuro
� Tempo de crescer
� Governo da �corrida contra o tempo�
� Bahia cresceu com a industrializa�o
� Estradas abertas para o desenvolvimento
� Agroneg�cio experimentou expans�o hist�rica
� Governador inaugurou 305 obras no estado
� Descoberta do oeste
� Consolida�o da lideran�a nacional
� Uma cesta para o povo carente
� Governador virou defensor do Nordeste
� Crescimento vertiginoso do oeste baiano
� �At� a pr�xima, governador�
� Terra de todos os povos
� Crescimento destacou Bahia no cen�rio nacional
� Retorno ao segundo lugar como destino tur�stico
� Trabalho recuperou espa�os culturais
� Exemplo de responsabilidade fiscal ao pa�s
� Estado lan�ou lideran�as para o pa�s
� Senador da Bahia
� Voz em defesa da Bahia no Senado Nacional
� Combate implac�vel � criminalidade no pa�s
� Alerta sobre a corrup�o no governo Lula
� Discursos em defesa da �tica e do social
� Luta em favor da popula�o mais carente
� Senadores homenageiam maior l�der pol�tico baiano
� `Resquiecat in pace`
� �A Bahia n�o ter� mais um l�der como ACM�
� Um admirador das artes visuais
� Governo do estado decreta luto por cinco dias
� Vision�rio, ACM deu grande impulso ao com�rcio baiano
� Paix�o pela �rea de sa�de come�ou na juventude
� O compadre das letras
� Um grande incentivador da musicalidade baiana
� O amor pelo palco em v�rios atos
� �N�o conhe�o ningu�m indiferente a ACM�
� Uma voz sempre em defesa do futebol baiano
� O governador que doou a sede das federa�es
� Ecumenismo supera diferen�as e une credos
� Minuto de sil�ncio na C�mara Federal
� Pesar e luto na Assembl�ia Legislativa
� Prefeitos e vereadores em clima de consterna�o
� Atua�o marcou fortalecimento da agropecu�ria
� Trajet�ria estudantil levou ACM � pol�tica
� Respostas pr�ticas contra a viol�ncia
� Grandes interven�es urban�sticas foram implantadas
� Bahia � refer�ncia nacional no setor tur�stico
� Ind�stria teve desenvolvimento sem precedentes
� Presen�a marcante na vida social baiana
� Amigo conhecido pela franqueza e generosidade
� Lula manifesta solidariedade � fam�lia do senador
� Povo simples de Salvador vive dia de profundo pesar
� Silencia cora�o que pulsava pela Bahia
� Trajet�ria marcada por prova�es
� Bahia perde ACM
� Emo�o na chegada do corpo do senador
� Homenagens espalhadas por toda a Bahia
� Baianos fazem fila desde cedo para despedida
� Emo�o marca Vel�rio
� Admiradores acompanham cortejo pelas ruas da cidade
� Taxistas prestam as �ltimas homenagens
Poucos l�deres pol�ticos, ao morrer, ter�o provocado tanta sensa�o de abandono no esp�rito de um povo quanto o senador Antonio Carlos Magalh�es provocou no esp�rito do povo baiano que hoje o sepulta. Ali�s, outra n�o poderia ser a rea�o dos baianos e de outros brasileiros diante da perda irrepar�vel de um dos maiores e mais importantes homens p�blicos que j� conheceram - e consagraram -, ao longo da hist�ria pol�tica e administrativa do pa�s.
20/07/2007 - 12:46
COMO SERÁ A BAHIA SEM ACM? - ESTA É A PERGUNTA NA CABEÇA DOS BAIANOS
Para ler o comentário de Tasso Franco vá a home (página principal) e tecle em COLUNISTA TASSO FRANCO.
www.bahiaja.com.br
A morte do senador ACM nesta sexta-feira, 20, encerra um ciclo na vida da política baiana.
O mais apaixonado político de sua terra, ACM teve uma trajetória política brilhante, apesar de algumas derrotas e deslizes que experimentou na década de 1980, com a ascensão de seu maior adversário ao poder do Estado, Waldir Pires (PMDB), e mais recentemente, com a presença de Jaques Wagner (PT).
Um político de mais acertos do que erros.
Cresceu na vida política graças ao impulso dado pelo regime militar de 1964 se destacando como grande administrador, como prefeito de Salvador e depois governador do Estado, em duas oportunidades, por via indireta.
Em 1990, retornou ao governo pelo voto direto e passou a se destacar como figura política nacional.
Durante cerca de 50 anos influenciou, diretamente, na política baiana sendo o seu maior líder em toda história republicana.
A partir da década de 1980, com a queda do regime militar e o processo de redemocratização do país, ao lado de Tancredo Neves, e, posteriormente, como ministro do governo José Sarney passou a ter uma visibilidade maior no país.
Apaixonado pela Bahia, suas relações com a República, com o Brasil, passavam, necessariamente, pelas terras de São Salvador, cidade onde nasceu e era um dos seus representantes típicos, na política e no folclore.
Embora fosse uma personalidade da classe média alta, nascido nesse berço, tinha a cara da Bahia popular e uma das charges que emolduravam os corredores do seu gabinete no Senado, em Brasília, era de Lan, ele caracterizado como uma baiana em trajes típicos e um tabuleiro na cabeça.
Apelidos os teve à mancheia: Toninho Malvadeza, Toninho Ternura, Velho, Tigre, Chefe, Cabeça Branca e tanto era querido por grande parcela da população; quando era odiado.
Jamais esteve em cima do muro ou esquivando-se de opinar sobre quaisquer fatos que considerasse relevante na política e na administração pública.
Enrolou-se com a violação do painel e o caso dos grampos, mas, conseguiu dar a volta por cima depois de renunciar ao cargo de senador.
Parecia morto, politicamente, porém, retornou nos braços do povo, ao seu estilo, numa memorável festa de recepção no Pelourinho, quando transformou o limão da renúncia numa limonada.
Integrou a campanha de Fernando Henrique Cardoso ao lado do seu saudoso filho Luis Eduardo Magalhães, morto prematuramente, e depois fez oposição a FHC.
Crítico mordaz do presidente Lula da Silva recebeu a visita do presidente, recentemente, num sinal de que, as divergências se superariam à beira do chamamento eterno.
ACM morreu longe de sua Bahia querida.
Estava internado no Instituto do Coração desde o último dia 13 de junho e teria confidenciado a amigos essa sua angústica, de não poder retornar à cidade do Salvador, em vida.
Sua vida merece uma biografia além das paixões políticas, das encomendas de ocasião e de textos típicos do puxasaquismo.
Nesse momento, a grande pergunta que povoa as cabeças das pessoas é saber como será a Bahia sem ACM, na imagem e semelhança do seu povo; e na política.
A morte do senador ACM nesta sexta-feira, 20, encerra um ciclo na vida da política baiana.
O mais apaixonado político de sua terra, ACM teve uma trajetória política brilhante, apesar de algumas derrotas e deslizes que experimentou na década de 1980, com a ascensão de seu maior adversário ao poder do Estado, Waldir Pires (PMDB), e mais recentemente, com a presença de Jaques Wagner (PT).
Um político de mais acertos do que erros.
Cresceu na vida política graças ao impulso dado pelo regime militar de 1964 se destacando como grande administrador, como prefeito de Salvador e depois governador do Estado, em duas oportunidades, por via indireta.
Em 1990, retornou ao governo pelo voto direto e passou a se destacar como figura política nacional.
Durante cerca de 50 anos influenciou, diretamente, na política baiana sendo o seu maior líder em toda história republicana.
A partir da década de 1980, com a queda do regime militar e o processo de redemocratização do país, ao lado de Tancredo Neves, e, posteriormente, como ministro do governo José Sarney passou a ter uma visibilidade maior no país.
Apaixonado pela Bahia, suas relações com a República, com o Brasil, passavam, necessariamente, pelas terras de São Salvador, cidade onde nasceu e era um dos seus representantes típicos, na política e no folclore.
Embora fosse uma personalidade da classe média alta, nascido nesse berço, tinha a cara da Bahia popular e uma das charges que emolduravam os corredores do seu gabinete no Senado, em Brasília, era de Lan, ele caracterizado como uma baiana em trajes típicos e um tabuleiro na cabeça.
Apelidos os teve à mancheia: Toninho Malvadeza, Toninho Ternura, Velho, Tigre, Chefe, Cabeça Branca e tanto era querido por grande parcela da população; quando era odiado.
Jamais esteve em cima do muro ou esquivando-se de opinar sobre quaisquer fatos que considerasse relevante na política e na administração pública.
Enrolou-se com a violação do painel e o caso dos grampos, mas, conseguiu dar a volta por cima depois de renunciar ao cargo de senador.
Parecia morto, politicamente, porém, retornou nos braços do povo, ao seu estilo, numa memorável festa de recepção no Pelourinho, quando transformou o limão da renúncia numa limonada.
Integrou a campanha de Fernando Henrique Cardoso ao lado do seu saudoso filho Luis Eduardo Magalhães, morto prematuramente, e depois fez oposição a FHC.
Crítico mordaz do presidente Lula da Silva recebeu a visita do presidente, recentemente, num sinal de que, as divergências se superariam à beira do chamamento eterno.
ACM morreu longe de sua Bahia querida.
Estava internado no Instituto do Coração desde o último dia 13 de junho e teria confidenciado a amigos essa sua angústica, de não poder retornar à cidade do Salvador, em vida.
Sua vida merece uma biografia além das paixões políticas, das encomendas de ocasião e de textos típicos do puxasaquismo.
Nesse momento, a grande pergunta que povoa as cabeças das pessoas é saber como será a Bahia sem ACM, na imagem e semelhança do seu povo; e na política.
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