Cornel Wilde, Celeste Holm e Richard Widmark: Triângulo amoroso em "A Taverna do Caminho"
Fotos: IMDb
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Filme clássico, "A Taverna do Caminho" (Road House), de Jean Negulesco, 1948, contido no "Film Noir - Vol. 7", de minha coleção de DVD, foi revisto neste sábado, 23. No Brasil, quando foi exibido nos cinemas, foi titulado "Com o Amor Nasceu o Ódio".
Nos pós Segunda Guerra Mundial, dono de uma casa de shows em uma cidade do interior, Jefty (Richard Widmark) contrata a cantora de Chicago Lily Stevens (Ida Lupino), amarga, arrogante e também provocante, além de fumante inveterada. Jefty está atraído por Lily, que, por sua vez, exercita seu fascínio sobre o gerente do lugar, Pete Morgan (Cornel Wilde) e se envolve com ele, um cara legal. Quando este se apaixona por Lily e ela recusa o pedido de casamento de Jefty, ambos têm de enfrentar o ciúme doentio dele e seu plano de punir os dois, com uma falsa acusação. Então, um conflituoso e tenso triângulo amoroso se estabelece.
Ainda tem a quarta personagem principal, a segunda mulher do filme, Susie Smith (Celeste Holm), que é uma chave para a salvação no final.
O drama tem ação, romance e suspense. Muito boa fotografia e os diálogos são marcantes.
Ida Lupino interpreta as canções "One For My Baby" ("And One More for the Road"), de Johnny Mercer (letra) e Harold Arlen (música); "Again", de Dorcas Cochran (letra) e Lionel Newman (música); "The Right Kind", de Lionel Newman e Charles Henderson (letra) e Don George (música); "There'll Be Some Changes Made", de Billy Higgins e W. Benton Overstreet. Ainda na trilha sonora, "Elsa's Dream" (Einsam in Trüben Tagen), da ópera "Lohengrin", de Richard Wagner, como entrecho musical de encontro de Ida e Cornel.
"A Taverna no Caminho" foi o primeiro filme do diretor Jean Negulesco para a 20Th Century Fox. "Não há nada como uma mulher para se intrometer entre os homens!", dizia o slogan do filme no lançamento.



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