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sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Academia de Educação volta a discutir o autismo





Na quinta-feira, 28, aconteceu o I Seminário Sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), com uma participação de mais de 300 pessoas. O Seminário foi promovido pela Academia de Educação de Feira de Santana com o apoio da Secretaria de Educação e do jornal "Tribuna Feirense", sendo  realizado no auditório daquela Secretaria.
A ideia do Seminário surgiu após uma palestra proferida pelo advogado Gil Fernandes na Academia de Educação o ano passado, no Casarão dos Olhos d’Água, gerando muito interesse por parte dos membros da Academia.
Na parte da manhã, três profissionais fizeram abordagens sobre o tema, com diferentes olhares, de acordo com suas especialidades. A psicopedagoga Isabel Cristina de Araujo Almeida falou sobre "O diagnóstico, recursos disponíveis e a intervenção clínica e educacional"; o psiquiatra Adriano da Silva Oliveira apresentou "Questionamentos do autismo hoje”"e Gil Fernandes, além de abordar as "Questões sociais e jurídicas" apresentou um emocionante relato sobre a descoberta do autismo no seu filho e a sua trajetória profissional a partir dessa descoberta. Após as exposições aconteceu um debae com a intervenção dos presentes.
À tarde, a diretora do Centro Municipal Integrado de Educação Inclusiva Colbert Martins da Silva, professora Izabella Carvalho, fez uma detalhada apresentação do equipamento, como funciona, a forma de atendimento, os espaços da infraestrutura, todos eles com sua especificidade no atendimento das crianças com deficiência, alunos da rede municipal.
Em seguida a Psicopedagoga Talyta Meirelles, que atua nesse Centro Inclusivo, fez uma abordagem sobre o "Autismo na escola: possibilidades reais em contextos desafiadores",  voltando seu olhar para os desafios da inclusão, afirmando que a centralidade da inclusão é a criança e o ponto chave, independente da deficiência é presumir competência.
Também aconteceram depoimentos de cinco mães atípicas, que relataram suas experiências, os desafios enfrentados, dizendo que cuidar de um filho autista é atuar como mãe, como psicóloga, como educadora, tudo ao mesmo tempo, com  o único objetivo: ver o filho crescer, se desenvolver e ser feliz.
Durante o dia, o jovem Yago, autista e artista, pintou uma tela que ao final foi sorteada com as mães que deram testemunho, sendo uma delas contemplada.
O presidente da Academia de Educação, professor José Raimundo de Azevêdo, ao concluir as atividades, externou a sua alegria em ter sido possível realizar o evento com expressiva participação, esperando que "os resultados possam ser visualisados através de práticas e ações que resultem na ampliação do atendimento especializado e eficaz ao autismo".
Enviado pela Academia de Educação de Feira de Santana

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