Visão da comédia "Androcles e o Leão" (Androcles and the Lion), de Chester Erskine,1952. Um filme que é mais teatro que cinema. Ironiza os cristãos na época dos Césares. Tudo em tom de farsa.
A ação se passa em 161 depois de Cristo, em Roma, sob o imperador Antoninus (Maurice Evans). Narra a história de um alfaiate cristão, Androcles (Alan Young), que com sua irritante mulher, Megaera (Elsa Lanchester) está fugindo da perseguição romana. Na fuga, encontram um leão com um espinho na pata. Ele percebe que a pata estava inchada, chega perto do felino e tira a farpa. O alívio do leão faz com que ele se torne amigo de Androcles. Enquanto isso, Megaera foge. Depois, aprisionado no Coliseu soltam a fera que, para surpresa de todos não ataca Androcles, mas se coloca a seus pés. Ainda tem o recém-convertido Ferrovius (Robert Newton), bem como o capitão romano (Victor Mature) e seu interesse romântico, a bela nobre Lavínia (Jean Simmons), também convertida. O grupo de cristãos é enviado para a arena para ser massacrado, mas Ferrovius mata todos os gladiadores. Antoninus declara que todos deveriam se tornar cristãos. Para apaziguar a multidão, é escolhido um cristão para ser atacado por um leão. Androcles se oferece como voluntário, mas o leão é o que Androcles ajudou tirando o espinho. Os dois acabam dançando. Resta ao imperador ordenar o fim da perseguição aos cristãos . E, Androcles e o leão seguem em paz.
Foi a primeira versão cinematográfica de uma peça satírica de George Bernard Shaw produzida após sua morte.
Foram usadas imagens de "O Signo da Cruz" (1932) e de "Os Últimos Dias de Pompeia" (1935).
Primeiro filme da atriz inglesa Jean Simmons em Hollywood.
Após os créditos iniciais, em um cenário de ruínas romanas, aparece um busto, que acaba sendo de George Bernard Shaw, autor da peça em que é baseado o filme.
Shaw teria se inspirado em um antigo conto popular, atribuído a Esopo em suas fábulas.
Na trilha sonora do filme, cantada pelos cristãos a caminho do Coliseu, a canção "Onward Christian Soldiers", de 1871.
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