O deputado federal João Roma (PL) considera lastimável o ativismo e a escolha de lado que tem sido demonstrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na condução do processo eleitoral no Brasil. "É lastimável observar coisas tão bizarras, tão fora da curva dentro de um processo eleitoral, quando deveríamos justamente buscar estar aprimorando, avançando nessas questões eleitorais", comentou Roma, em entrevista, na manhã desta quinta-feira, 27, à Rádio Jaraguar, de Jacobina.
Em entrevista à Rádio Nova Brasil FM, de Salvador, logo após a entrevista à Jaraguar, Roma foi questionado sobre o mesmo tema. "O que está ocorrendo hoje no Brasil com Alexandre de Moraes à frente do TSE é justamente dois pesos e duas medidas na legislação. As decisões são claramente inclinadas para um dos candidatos. E mais: ele simplesmente não permite a fiscalização, a transparência e, com episódio da exoneração, da demissão do funcionário do TSE, vê-se com clareza a sensação de um dolo do tribunal no quesito dessa denúncia", disse Roma, referindo-se à representação apresentada pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), mostrando que o candidato do PT, Lula, teve mais de 150 mil inserções em rádios a mais, principalmente no Nordeste e na Bahia.
O deputado federal salientou que a denúncia é facilmente materializada com informações que hoje são fáceis de se obter. "É muito fácil obter uma clipagem do que foi veiculado ou não e com isso você deixa os candidatos com diferença, com diferença de armas em um processo eleitoral gigantesco como esse. Então você vai superando os limites do absurdo em relação a isso", reiterou o parlamentar.
Ainda em relação a denúncia, ele criticou a atuação do ministro Alexandre de Moraes, que rejeitou a ação e ainda pediu abertura de processo contra a campanha do presidente. "Você vê o papel do ministro Alexandre de Moraes, um juiz totalmente comprometido, sem condições de estar à frente num processo como esse, sem permitir sequer que se apurem os fatos e denúncias graves como essas. Chegou a demitir um funcionário do Tribunal Superior Eleitoral, o que mostra dolo do tribunal. E aí é o pior dos mundos, pois uma coisa é que uma rádio específica cometesse uma infração. Mas outra coisa é que a infração saia do âmago da Justiça, que está lá para garantir a regra do jogo", comentou o parlamentar.
"Hoje, infelizmente, a nossa Justiça Eleitoral não tem dado o exemplo. Parte de quem está em cima dar o exemplo, a grandeza e não é o que tem ocorrido na Justiça Eleitoral do Brasil. Nós precisamos ficar atentos para esse ativismo judicial que está passando do limite porque cada uma das figuras como Alexandre de Moraes, ele acha que está acima da nossa Constituição, quando, na verdade, quando o Senado aprova o nome para o Supremo Tribunal Federal, ele sai com o título do Congresso Nacional de guardião da Constituição", disse Roma. "Infelizmente não é isso que está acontecendo e as pessoas estão observando essa falta de postura", constatou.
Na Nova Brasil, ao falar do pleito de domingo, 30, ele disse acreditar que o presidente Jair Bolsonaro diminuirá a diferença em relação a Lula na Bahia. "O que está muito claro é que nós vamos diminuir essa diferença de Bolsonaro para Lula aqui na Bahia. As próprias pesquisas já mostram isso: enquanto o Lula subiu um ponto, Bolsonaro subiu cinco, e a aceitação das pessoas quando estivemos em Guanambi, em Barreiras, foi muito boa, com muita gente na rua. O presidente Bolsonaro ele consegue despertar um sentimento patriótico nas pessoas, as pessoas vão pras ruas de forma espontânea. Então, ele tem sido recebido com muito carinho no estado da Bahia", respondeu João Roma.
(Com informações da Assessoria de Comunicação do Deputado Federal João Roma)
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