O 2º turno na Bahia e no Rio Grande do Sul colocou dois candidatos em situação delicada. ACM Neto (União) disputa contra o PT, mas até agora não declarou apoio a Bolsonaro mesmo sabendo que nada tem a perder, só a ganhar. E ainda faz pose de oposição, temendo a alta popularidade de Lula no Estado. Já Eduardo Leite (PSDB), disputa o governo contra o favorito Onyx Lorenzoni (PL) e reluta em apoiar Lula em um Estado de maioria bolsonarista, que não entenderia seu vínculo a velhos inimigos.
Sinuca de bico
Em ambos os casos, a avaliação é que declarar voto para Bolsonaro na Bahia ou a Lula nos pampas os faria perder mais votos que ganhar.
Decisivo
A diferença entre Jerônimo (PT) e ACM no 1º turno
foi de 700 mil votos, exatamente a votação recebida pelo candidato bolsonarista
João Roma.
Orgulho ferido
ACM Neto não quer dar o braço a torcer a Roma, seu
antigo chefe de gabinete, com quem rompeu, nem a Bolsonaro, de quem se afastou.
Chances maiores
Entre os gaúchos, Leite ficou apenas 2,5 mil votos
à frente de Edegar Pretto (PT), mas se atrair os petistas pode virar o jogo
contra Onyx.
Fonte: Claudio Humberto
Nenhum comentário:
Postar um comentário