O presidente do TSE poderia explicar sua decisão, se fosse este um hábito de Alexandre de Moraes, de suspender as investigações das pesquisas eleitorais que apresentaram indícios de manipulação, no primeiro turno. Ele havia dito a jornalistas no dia 2 de outubro, antes da surpresa dos resultados, que pesquisas não são da seara da Justiça Eleitoral. "O TSE só registra as pesquisas", disse. Agora mudou de ideia para enterrar as investigações alegando "usurpação de competência".
Estava indo bem
"Se houve diferenças entre os números da pesquisa e
o resultado das eleições, quem deve explicar isso são os institutos", disse ele
no dia 2.
O que pode investigar
Além de vetar a apuração, Moraes quer tornar
investigados por suposto "abuso de poder político e desvio de finalidade" os
que apuravam fatos.
Poder polícia
Moraes usou "poder de polícia", conferido ao TSE
pelo próprio TSE, em uma resolução de setembro de 2021, usando brecha no Código
Eleitoral.
Silêncio
Questionado sobre qual entendimento está em vigor,
do dia 2 ou do dia 13, e sobre se irá investigar as pesquisas, o ministro não
respondeu.
Fonte: Claudio Humberto
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