Reação interna acontece após a campanha de Lula conseguir emplacar abertura de investigação no TSE contra a emissora.
O grupo Jovem Pan de comunicação enviou uma mensagem aos profissionais da emissora informando que expressões que possam ser consideradas ofensivas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não serão mais permitidas na grade de programação.
A determinação já está em vigor desde a última terça-feira (18). Em
nota, o veículo diz que os profissionais que não compactuarem com a orientação
devem notificar a direção de Jornalismo e, por consequência, serão
substituídos.
Atenta ao cenário de investidas, a direção da JP decidiu se antecipar
para evitar novas resoluções e multas da Justiça Eleitoral. Ficam proibidos os
seguintes termos em menção ao candidato do PT ao Palácio do Planalto:
Ex–presidiário;
Ladrão;
Corrupto;
Ex-presidiário;
Chefe de organização criminosa;
Descondenado;
Qualquer tipo de associação entre Lula e o crime organizado também está
vedada. Os funcionários também foram devidamente orientados pelo Jurídico da
empresa a não criticar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Nas redes sociais, parte do casting da Jovem Pan se pronunciou sobre a
onda de censura que rodeia o grupo de comunicação. Adrilles Jorge, Ana Paula
Henkel, Zoe Martínez e Paulo Figueiredo foram nomes que lamentaram a
insegurança jurídica que assola o país.
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