A última quinzena de janeiro de 1971 foi de muito movimento na cidade. No dia 31, por exemplo, o prefeito João Durval passou o cargo para o prefeito eleito Newton Falcão e na Câmara foi instalada a 7ª legislatura.
Uma semana antes da posse o prefeito eleito Newton da Costa Falcão reuniu a imprensa e numa entrevista coletiva tornou público os nomes que formariam no seu secretariado. No anuncio, duas surpresas:
Primeiro a escolha do professor Antonio Araújo para a importante Secretária de Finanças. Vereador de vários mandatos e primeiro candidato a prefeito pelo MDB de Feira, em 1966, seo Araújo do Cartório era do PSD de Colbert, Pinto, Falcão e outros, liderados do cacique Eduardo Fróes da Motta.
Segundo foi o anunciou de dois técnicos - arquitetos Juracy Dórea e Everaldo Cerqueira - como comandantes da Surfeira, tirando o cunho político que marcou a criação da autarquia, tida como uma Prefeitura paralela, pois executava e fiscalizava as pequenas e grandes obras públicas do município.
Fechando a equipe, Adnil Falcão (Gabinete), Gil Marques Porto (Expansão Econômica), Asclepíades Negritos de Barros (Serviços Urbanos), Ângelo Mario de Carvalho (Desenvolvimento Comunitário), Faustino Dias Lima (Administração) e José Maria Nunes Marques (Educação).
O último dia do mês, domingo, 31, foi de movimentação política. O juiz Jarbas Pedreira instalou a 7ª Legislatura composta de 13 vereadores, oito da Arena e cinco do MDB. O arenista Jorge Mascarenhas foi eleito para presidir aquele primeiro período legislativo.
Juntos com Jorge Mascarenhas formavam na bancada da Arena, José Pinto, Newton Tavares, Dival Machado, Alberto Oliveira, Paulo Cordeiro, Araújo Freitas e Orlando Leite. Na bancada do MDB estavam Roque Aras, Noide Cerqueira, José Raimundo, Antonio Carlos Coelho e Nilton Belas.
No mesmo dia com a Câmara já instalada e o plenário totalmente ocupado, aconteceu a posse do prefeito Newton Falcão que antes de usar da palavra ouviu dois discursos. De Alberto Oliveira, saudando o prefeito correligionário e de Roque Aras, anunciando que o MDB faria uma oposição vigilante.
Fonte: Adilson Simas
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