De alguma maneira, a briga entre o presidente Jair Bolsonaro e Rodrigo
Maia, presidente da Câmara, foi decisiva na escolha do relator da reforma da
Previdência. O Planalto pretendia um deputado experiente, talvez do PSDB, e
chegou a descartar qualquer um do PSL. Mas seguro morreu de velho, e o governo
quis fazer uma opção à prova de traições. Além de ser filiado ao PSL e apesar
do primeiro mandato, o deputado Delegado Marcelo Freitas é leal a Bolsonaro.
Esqueceu o que disse
Presidente da CCJ, Felipe Francischini garantiu à Rádio Bandeirantes, há
dez dias, que o relator seria experiente. E descartou todos do PSL.
Não basta ser pai
Dirigente do PSL, o deputado Fernando Francischini, pai do presidente da
CCJ, foi decisivo na opção do colega delegado da PF como relator.
PF como prioridade
Em sua atuação, até agora, o deputado Delegado Marcelo Freitas deu
prioridade a iniciativas em favor de sua corporação, a Polícia Federal.
Crédito de confiança
Entre ser fiel ao projeto do governo ou às carreiras de Estado, cujos
privilégios a reforma combate, o relator merece crédito de confiança.
Fonte: Claudio Humberto
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