No toró de besteiras publicadas sobre a visita presidencial aos Estados
Unidos destacam-se as críticas à decisão de Jair Bolsonaro de abrir mão do "Tratamento Econômico Diferenciado (TED)", para finalmente realizar o sonho de
ingressar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE),
fechado clube dos países mais ricos do mundo. O detalhe é que em grande parte o
Brasil já não se utiliza das flexibilidades do TED em seus acordos. Na prática,
a diplomacia brasileira entregou um "trunfo" que, a rigor, já pouco usava.
Não afeta o passado
Não afeta o passado
O gesto de abrir mão do TED só vale para futuros
acordos. Não altera e nem prejudica acordos nos quais o tratamento tenha sido
invocado.
No jogo de ganha-ganha
Sexta maior economia do planeta, o Brasil rejeita
privilégios e busca na OCDE, com os mais ricos, bons acordos comerciais e de
investimento.
O Brasil não é mais isto
O TED é acionado por países "em desenvolvimento" e "de menor desenvolvimento relativo" para obter vantagens especiais em acordos.
Já havia sinalizado
Na reunião de 32 países que
discutiram em Davos a "refundação da OMC", em janeiro, o Brasil sinalizou a
disposição de abrir mão do TED.
Fonte: Claudio Humberto
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