Ex-presidente
afirmou que "não iam dar o golpe para me deixarem ser candidato"
Pouco depois do voto decisivo da ministra Rosa
Weber ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou, resignado,
com um grupo restrito de aliados
que acompanhavam com ele o julgamento de seu pedido de habeas corpus no
Supremo Tribunal Federal (STF), que "não iam dar o golpe para me deixarem ser
candidato".
A frase foi interpretada por dirigentes e
lideranças petistas como uma admissão de que está fora da disputa eleitoral, embora
o PT publicamente insista em manter o discurso sobre a manutenção da
candidatura de Lula à Presidência, mesmo que o ex-presidente vá para a cadeia. "Isso foi para tentar tirar o Lula da eleição, mas podemos registrar a
candidatura dele, mesmo preso. Acredito que Lula vai ficar pouco tempo na
prisão", afirmou o deputado estadual José Américo Dias (PT).
Enquanto
isso, petistas começaram a postar nas redes sociais a hashtag #LulaValeALuta. O
objetivo é evitar que o desânimo com a derrota no STF contamine a militância e
o eleitorado do petista.
O abatimento tomou conta das cerca de 500 pessoas que lotavam o salão principal do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC logo depois do voto de Rosa. Antes, a cada intervalo, os apoiadores de Lula dançavam, faziam batucadas ou se manifestavam em defesa do petista. Depois, ficaram em silêncio durante vários minutos, até que a organização tocou nos alto-falantes a música tema das caravanas de Lula. Muitos foram embora.
Fonte: https://veja.abril.com.br
O abatimento tomou conta das cerca de 500 pessoas que lotavam o salão principal do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC logo depois do voto de Rosa. Antes, a cada intervalo, os apoiadores de Lula dançavam, faziam batucadas ou se manifestavam em defesa do petista. Depois, ficaram em silêncio durante vários minutos, até que a organização tocou nos alto-falantes a música tema das caravanas de Lula. Muitos foram embora.
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