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domingo, 8 de abril de 2018

Política baiana


Por Evandro Oliveira
Em 24 de novembro passado escrevi artigo, publicado no jornal "NoiteDia", sobre as possibilidades de José Ronaldo sair candidato nas próximas eleições. Logo depois recebi, muitas gozações quanto a possibilidade de Zé Ronaldo ser CANDIDATO ao Governo da Bahia. De "não tem hipótese", "sem fundamento", "ka, ka, ka...", "rsrsrsrs", por Zap, pessoalmente, até celular.
No início do mês passado, fonte ligado ao prefeito de Feira, me confidenciou que a possibilidade de Zé ser candidato ao governo baiano como preconizei, ele achou improvável na época, agora era bem possível. Coloquei no Zap para os que acharam absurdo e outros contatos, dizendo que a chance Zé se candidatar ao Governo da Bahia subiu de 10% para 30%. Esta semana fui bombardeado dizendo que sou vidente, que tinha contatos políticos etc.
Gente, maximizaram as duas posições: a primeira eu nunca falei que ele seria candidato e sim tinha 10% de chance e justifiquei o raciocínio que prevaleceu, a segunda não houve nenhuma adivinhação. Algum conhecimento da política baiana, pesquisa qualitativa, resultado da eleição municipal.
Eis o artigo:
OS CAMINHOS DE JOSÉ RONALDO PARA 2018.
José Ronaldo já esteve em uma situação mais complicada para definir seu futuro. Hoje há uma melhora substancial para voos além, vejamos:
· Havia dificuldade para a pretensão de candidatura ao Senado, ACM Neto como possível postulante ao governo, inviabilizaria outro candidato na chapa majoritária em uma composição com o PMDB, com os Vieiras donos do pedaço, PSDB, Jutahy, Imbassahy (será que o PSDB é fissurado em nomes terminado com hy incomum em nossa língua) e João Gualberto. Há ainda outros partidos candidatos a compor, logicamente também pretendendo lugar na caminhada;
· Pelo motivo acima sempre houve conversas em que Ronaldo mudaria de partido para viabilizar sua candidatura. Chegou-se ao destempero de que teria sido convidado pelo Governador a fazer parte da chapa da situação;
·  Com os Vieiras às voltas com a justiça, denunciados de corrupção, abriu vagas no PMDB, diminuindo a concorrência para a candidatura no senado;
·   No momento as chances de Zé Ronaldo, ser candidato na chapa majoritária são as seguintes:
· 10% para ser candidato a governador. A possibilidade de ACM não ser candidato vem da situação eleitoral, hoje difícil. O líder vitorioso nas eleições municipais foi o senador Otto Alencar elegendo 85 prefeitos do seu grupo; o 2ª colocado o vice-governador José Leão com 53 prefeitos; o 3ª diretamente pelo grupo do governador, a oposição ficou em 4º. No caso o candidato a governador, pela oposição, seria um político para marcar posição, o que não é a situação de ACM Neto, hoje o maior líder do Democratas no Nordeste, ainda mais com pequena chance de compor uma chapa presidencial em composição com o PMDB ou PSDB, os dois partidos com muita dificuldade no Nordeste. Obs.: Tenho conhecimento de fonte limpa que ACM Neto está certo que ganhará a eleição para governador;
·    20% candidato a vice-governador, pelas mesmas razões acima;
·   60% de possibilidade candidato a senador. Com o direito dos litigantes em uma composição lançarem quatro candidatos a eleição majoritária no Estado da Bahia – Governador, Vice-Governador e dois candidatos a senador - portanto será provável uma vaga de senador para o candidato do PSDB, temos conhecimento que Jutahy não pretende deixar a Câmara, sobraria João Gualberto e Imbassahy, este com possibilidade ir para o PMDB, legenda atualmente sem nomes relevantes, motivando rumores dele e Zé Ronaldo irem para o partido de Temer. No caso do afastamento de José Ronaldo para ser candidato, a Prefeitura de Feira voltaria a ser governada por um peemedebista após 25 anos, 1992 último ano do prefeito Colbert Martins, já que seu vice é o peemedebista Colbert Martins Filho;
·   20% Zé candidatar-se a deputado federal. Até pouco tempo descartada pelo próprio Ronaldo, em entrevista à Rádio local. Mas depois da mini reforma (?) eleitoral, os membros da Câmara passaram ter maior relevância, principalmente se o zum zum de adotarmos o parlamentarismo (ops!), vingar. A pressão por candidatos de grande votação, caso de Ronaldo, pode levar o mesmo para aceitar ser candidato. Há ainda outra hipótese de candidatar-se em uma distrital, já aprovada no Senado
Mas como disse um político mineiro das antigas, "política é como nuvem, muda a cada momento", esta é minha visão hoje.
Em tempo, quando vejo na mídia Bolsonaro para presidente, não sei porque me dá uma saudade danada de sargento Aranha...

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