O juiz
Sérgio Moro não é para amadores. A corrida desenfreada do ex-presidente Lula na
noite desta quinta-feira foi apenas uma prova de que o magistrado surpreendeu o
petista que se julga esperto. Logo que soube que Moro havia decretado sua
prisão, Lula praticamente fugiu da sede do Instituto Lula, onde tratava de
possibilidades de adiar sua prisão, e se partiu em disparada para São Bernardo
do Campo, para se abrigar na sede do Siindicato dos Metalúrgicos, reduto onde o
petista conta com relativo poder de mobilização.
Moro foi, ao mesmo tempo, sagaz e irônico. Quem não se lembra da promessa de Lula de ir a pé para Curitiba, caso fosse condenado? Além de 'conceder' ao petista a gentileza de permitir que Lula se entregasse voluntariamente, Moro retirou de Lula a oportunidade de criar comoção em torno de sua prisão. A jogada de mestre pegou Lula de surpresa e o petista teve que correr para São Bernardo para montar às pressas o teatro que havia planejado para sua prisão. O problema agora é que Lula já não poderá mais posar de vítima de uma prisão arbitrária. Ou ele se entrega à Polícia Federal expontaneamente, demonstrando respeito às autoridades e à determinação da Justiça, ou se rebela. Em qualquer situação, Moro tirou de Lula seu último e dramático ato político. O petista deixa de ser visto como vítima pela sociedade, caso resista à prisão usando seus subordinados como escudo.
Moro frustrou seu plano de criar uma "resistência pacífica" oferecendo-lhe a alternativa de se entregar por livre e espontânea vontade
Moro foi, ao mesmo tempo, sagaz e irônico. Quem não se lembra da promessa de Lula de ir a pé para Curitiba, caso fosse condenado? Além de 'conceder' ao petista a gentileza de permitir que Lula se entregasse voluntariamente, Moro retirou de Lula a oportunidade de criar comoção em torno de sua prisão. A jogada de mestre pegou Lula de surpresa e o petista teve que correr para São Bernardo para montar às pressas o teatro que havia planejado para sua prisão. O problema agora é que Lula já não poderá mais posar de vítima de uma prisão arbitrária. Ou ele se entrega à Polícia Federal expontaneamente, demonstrando respeito às autoridades e à determinação da Justiça, ou se rebela. Em qualquer situação, Moro tirou de Lula seu último e dramático ato político. O petista deixa de ser visto como vítima pela sociedade, caso resista à prisão usando seus subordinados como escudo.
Moro frustrou seu plano de criar uma "resistência pacífica" oferecendo-lhe a alternativa de se entregar por livre e espontânea vontade
Fonte: http://www.imprensaviva.com
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