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quinta-feira, 1 de março de 2018

Bahia critica Tribunal de Justiça Desportiva

Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal questionam a punição branda ao Vitória e a credibilidade do Baianão
Em reunião do Conselho Deliberativo, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal, na quarta-feira, 28 de fevereiro, na Arena Fonte Nova, o Bahia decidiu que se manterá no Campeonato Baiano. Em nota oficial, o clube questionou o julgamento do Ba-Vi, ocorrido terça-feira, 27, no TJD, e a credibilidade do estadual. "A  falta de compromisso com a verdade real e a desconexão absoluta com a dimensão dos fatos  permitiram que um abandono de campo por um clube de Série A do futebol brasileiro permanecesse impune", diz um trecho da nota.
A reunião foi convocada à pressas, na terça (27), logo após o fim do julgamento do Ba-Vi, em que o clube acredita que houve uma punição branda para o rival Vitória pelo fim precoce do clássico, após cinco expulsões do rubro-negro. O Leão foi punido com uma multa de R$ 100 mil. Havia a possibilidade do clube decidir por não atuar mais no estadual ou jogar com uma equipe formada por jovens jogadores da base.
Além de criticar a decisão do tribunal e a credibilidade do estadual, o clube também citou o episódio do Baiano de 1999, em que o Bahia 'foi aos tribunais' para não atuar no Barradão, na segunda decisão do certame, mesmo após ter vencido a ida por 2x0. A Justiça concedeu liminar descartando o estádio rubro-negro, por questões de segurança, para a finalíssima e mandando a partida para a Fonte Nova. O Esquadrão acabou indo para lá, enquanto o Leão foi para o Barradão. Anos depois, o título acabou dividido.
Leia a nota do clube:
" Esporte Clube Bahia vem a público manifestar-se sobre as recentes decisões do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol da Bahia:
1. O julgamento realizado na noite desta terça-feira (27) é um símbolo do que vivemos no futebol baiano nos últimos anos e um indicativo claro do que podemos esperar do seu futuro. A falta de compromisso com a verdade real e a desconexão absoluta com a dimensão dos fatos permitiram que um abandono de campo por um clube de Série A do futebol brasileiro permanecesse impune. Ou seja, a depender das circunstâncias, vale a pena abandonar o campo. É só negar repetidamente, inclusive em rede nacional de televisão. Risos, resenhas, pulso cerrado para a torcida, e quem sabe – lá distante – um incômodo no travesseiro.
2. Há quase vinte anos, em 1999, o Bahia utilizou estratégia equivalente, esquivando-se da disputa em campo e deslocando a luta para os tribunais. Foi uma mancha em nossa história. Depois disso vimos outros desmandos, dentro e fora do clube. Lutamos contra isso, nos democratizamos, amadurecemos. Uma atitude semelhante a essa, em pleno ano de 2018, seria provavelmente motivo de crise institucional, e não de orgulho dos dirigentes ou da torcida. Que esse jogo sirva ao menos para amadurecimentos institucionais.
3. Seguiremos firmes e de pé no Campeonato Baiano. Isso não significa que ele tenha credibilidade. Significa que acreditamos em nosso clube e que temos respeito por nossa torcida, nossos patrocinadores e pela Bahia. Significa que temos serenidade para tomar as decisões mais difíceis, inclusive essa de seguir em campo. Em campo conquistamos as nossas grandes glórias, inclusive os dois títulos nacionais.
4. Sobre o futuro do futebol baiano, esperamos uma transformação equivalente àquela que o Esporte Clube Bahia passou nos últimos quatro anos. Uma transformação trabalhosa, conflituosa, capaz de romper modelos e paradigmas. Mas uma transformação pela sobrevivência. Faremos a nossa parte, e não faremos pouco.
5. Quanto aos tribunais, e especificamente ao Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol da Bahia, cada decisão terá impacto no futuro das próximas edições do campeonato e do próprio futebol baiano. Mais que interpretar e aplicar bem as normas, precisam ser a expressão de avanços éticos e sociais. Muitas escolhas do Esporte Clube Bahia e de outros clubes certamente estarão relacionadas às escolhas dos próprios tribunais. Que aproveitem bem as oportunidades que ainda restam para mostrar que a Bahia não está mais no século passado.
Quem nasceu para vencer não fugirá jamais.
Diretoria Executiva, Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal

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