Assista ao clipe da Film Heritage Foundation
Há mais de 52 anos, um ano depois de lançado, em 1964,
"O Leopardo" (Il Gattopardo), de Luchino Visconti, 1963, foi exibido
em Feira de Santana, no extinto Cine Madrid. Foi o 371º visto de meus cadernos
de filmes e exibido na mesma semana de dezembro em que foi lançado
nacionalmente o filme feirense "O Grito da Terra", de Olney São
Paulo, no Cine Santanópolis.
Tenho em minha coleção de DVD esta obra-prima
estética de Luchino Visconti, que ganhou a Palma de Ouro do Festival de Cannes, entre outras premiações.
Um drama refinado e sofisticado, de cenografia suntuosa, com mais de três horas
de duração. São 205 minutos.
No século 19, em 1860, na Sicília, o pano de fundo é o período do "Il Risorgimento", o conturbado processo de unificação italiana. O filme conta
a história do príncipe Don Fabrizio Salina (Burt Lancaster), que testemunha a
decadência da nobreza e a ascensão da burguesia, lutando para manter seus
valores em meio a fortes contradições políticas.
Baseado no romance homônimo de Giuseppe Tomasi di
Lampedusa, "O Leopardo" tem roteiro de Suso Cecchi d'Amico, Pasquale Festa
Campanile, Enrico Medioli e o próprio Visconti, fotografia de Giuseppe Rotunno
e música de Nino Rota.
Além de Burt Lancaster, tem a belíssima Claudia Cardinale no elenco, bem como Alain Delon, Paolo Stoppa, Mario Girotti (que depois mudou o nome para Terence Hill, atuando como Trinity em vários caubóis italianos), Pierre Clémenti e Giuliano Gemma (depois, mocinho de "O Dólar Furado").
Além de Burt Lancaster, tem a belíssima Claudia Cardinale no elenco, bem como Alain Delon, Paolo Stoppa, Mario Girotti (que depois mudou o nome para Terence Hill, atuando como Trinity em vários caubóis italianos), Pierre Clémenti e Giuliano Gemma (depois, mocinho de "O Dólar Furado").
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