A crítica do ministro Gilmar Mendes
ao comportamento de Ricardo Lewandowski no conchavo do "fatiamento" do
impeachment”, abriu uma crise no Supremo Tribunal Federal (STF). O desabafo de
Gilmar, que preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pode levar o STF a
rever o acordo tácito de não deliberar sobre o fatiamento para não desautorizar
Lewandowski, ainda que os ministros critiquem a medida.
Biografia no lixo
Lewandowski se queixou a colegas das
declarações de Gilmar, para quem "cada um faz de sua biografia o que quiser".
Críticas públicas
Além de Gilmar Mendes, o ministro
Celso de Mello, decano do STF, já havia criticado publicamente o "fatiamento"
do impeachment.
Bizarrice
Gilmar já havia chamado de "bizarro"
o fatiamento: a Constituição vincula o impeachment à perda de direitos
políticos por 8 anos.
Consultas, não
Os ministros combinam que o STF não
seria instância de recurso do impeachment, até porque é órgão julgador e não "consultivo".
Fonte: Cláudio Humberto
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