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terça-feira, 27 de setembro de 2016

As chanchadas de antigamente eram bem melhores

Adelaide Chiozzo e John Herbert, casal romântico em "O Petróleo É Nosso"

Pôster da chanchada brasileira
Fotos: Reprodução
 
O primeiro filme brasileiro que assisti, "O Petróleo É Nosso", de Watson Macedo, 1954, foi a minha quinta ida ao cinema - no caso, Cine Íris, em 1955. Estava com sete anos de idade.
Premiado como Melhor filme no Festival Cinematográfico do Distrito Federal, em 1954, "O Petróleo É Nosso" foi um dos grandes sucessos do gênero chanchada - assim eram chamadas as comédias, recheadas de números musicais com artistas famosos.
No elenco, Violeta Ferraz, Catalano, Adelaide Chiozzo, Heloísa Helena, Mary Gonçalves, Nancy Wanderley, Pituca, John Herbert, Consuelo Leandro e Wilson Grey.
As páginas musicais: "Graças a Deus", com Linda Batista; "Renunciei", "São Paulo" e "Parabéns", com Emilinha Borba; "Zé Corneteiro", com Virgínia Lane; "Casa Portuguesa", com Gilda Valença; "Sabiá" e "Tempinho Bom", com Adelaide Chiozzo; "Sob o Céu de Paris", com Ivon Curi; entre outras.
Interessante no filme, o nome que é dado à companhia petrolífera: Petroneca (ou seja, petróleo...nada). O título do filme remete à campanha publicitária nacionalista nos anos 40.
Depois, pela ordem, a assistência de "Sai de Baixo", de J. B. Tanko; "Carnaval em Marte", de Waton Macedo; "Angu de Caroço", de Eurides Ramos; "Metido a Bacana", de J. B. Tanko;  "Colégio de Brotos", de Carlos Manga; "O Noivo da Girafa", de Victor Lima; e "Garotas e Samba", de Carlos Manga.
Com a lembrança, uma certeza: as chanchadas de antigamente eram bem melhores que as atuais do cinema brasileiro.
Postagem publicada originalmente em 6 de setembro de 2013

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