Os ministros do Tribunal de Contas da União estão à
espera de que o presidente, Aroldo Cedraz, demita três titulares de cargos de
direção, dois dos quais indicados por seu filho, advogado Tiago Cedraz, várias
vezes citado e alvo de mandado de busca na Lava Jato. Um deles, Daniel Maia, é
íntimo e concunhado de Tiago, titular da estratégica secretaria que monitora
toda a área de Energia do governo federal.
Acordo
não honrado
A demissão da dupla foi acertada antes da
recondução de Aroldo Cedraz ao cargo, mas o presidente do TCU reluta em honrar
o acordo.
Neonepotismo
Alguns ministros reconhecem que Daniel, o
concunhado, é competente, mas a relação familiar pesa contra ele.
Compadrio
Experiente ministro diz que há no TCU a "forte
percepção" de que Aroldo Cedraz não segue critérios de meritocracia, e sim de
compadrio.
Baixou o
nível
Outro ministro afirmou observar que os melhores
quadros recusam função de direção e que, hoje, um segundo time dirige o TCU.
Fonte:
Claudio Humberto
Nenhum comentário:
Postar um comentário