Cauã Reymond ladeado por Sophie Charlotte e Luisa Arraes
Foto: Divulgação
O que é que
impulsiona o filme "Reza a Lenda"? Não tem nada a ver com "Mad Max: A Estrada da Fúria". Muito
menos com filmes sobre os cangaceiros Lampião e Maria Bonita, como sugerido.
Fui
assistir ao filme, no Orient Cinemas Boulevard, na noite desta sexta-feira, 22 – foi lançado nacionalmente na
quinta-feira, 21 -, acreditando que pudesse gostar. Afinal, no meio de tantas
comediotas brasileiras, um filme de ação e com locação no Nordeste. Mas, com
roteiro cheio de furos e vazio de conteúdo e com atores inexpressivos, o filme
nem chega a ser uma lenda rezada.
Única coisa
de interessante são os nomes de alguns personagens: Galego Lorde, Pica-pau, Pai
Nosso e Zorro da Zorra.
Até a
trilha sonora é deslocada, com música eletrônica, hip hop e rock pauleira.
Parentesco
não garante qualidade. O diretor, Homero Olivetto, é filho do publicitário
Washington Olivetto, as atrizes Luisa Arraes e Silvia Buarque, que nasceu na Itália,
são filhas do diretor Guel Arraes e da atriz Virginia Cavendish, e do cantor e
compositor Chico Buarque e da atriz Marieta Severo.
Ao final, a
fé religiosa, pela imagem da Virgem Maria, é literalmente estilhaçada por tiros.
Com isso, a chuva esperada começa a cair no árido solo.
Enfim, um filme inexpressivo. Triste cinema brasileiro.
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