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terça-feira, 26 de maio de 2015

Treze anos da morte de Egberto Costa

Egberto Costa, quando secretário de Comunicação Social, em 2002 (Foto: ACM)

Em 26 de maio de 2002, há treze anos, o jornalista e professor Egberto Tavares Costa foi vítima de um desaparecimento brutal, de um crime cruel. Então, Feira de Santana perdeu uma figura ética e humana, que merece sem lembrada.
Está na memória de todos, o homem democrata, íntegro, organizado, sensível, tolerante e trabalhador que ele era. Como jornalista tinha uma escrita firme e decidida, tendo desempenhado relevante papel nos meios de comunicação social locais. Quando morreu, era secretário de Comunicação Social do primeiro governo do prefeito José Ronaldo de Carvalho - desde 1º de janeiro de 2001.
Egberto nasceu em Tanquinho, em 1945 – se estivesse vivo completaria 70 anos. Filho de Manoel Ribeiro Costa (falecido) e Bernadete Tavares Costa. Formado em Licenciatura em Estudos Sociais, pela então Faculdade Estadual de Educação de Feira de Santana, precursora da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Como professor, ele ministrou aulas de Estudos Sociais, Geografia e História no Colégio Estadual e no Colégio Estadual Agostinho Fróes da Motta.
Na atividade de jornalista, ele foi fundador, superintendente e editor do "Feira Hoje", tendo trabalhado como repórter no "Diário de Notícias", redator do jornal "Situação", correspondente dos jornais "IC Shopping News" e "Tribuna da Bahia", editor da revista "Panorama da Bahia" e da "Gazeta Feirense", também das publicações "Rodentada", "Endogastro Científico", "Carta Mensal do Governador" e "Folha Cultural".
No rádio, foi noticiarista da Cultura AM e Antares FM, emissora onde manteve por vários anos o programa de opinião "Um Minuto Com Egberto Costa". Egberto Costa foi também foi chefe da Assessoria de Comunicação (Ascom), assessor de imprensa do Clube de Campo Cajueiro, Colégio Leonar do da Vinci e Estação da Música. Também foi assessor de José Ronaldo, quando deputado estadual.
Editou os livros "50 Anos de Rotary Clube de Feira de Santana", em 1991, "Memória Fotográfica de Feira de Santana", da Fundação Cultural de Feira de Santana, em 1994, e "Caminhando e Servindo", em 2001. Era sócio do Rotary Clube de Feira de Santana, tendo exercido sua presidência no ano rotário 1983-1984.
Na juventude fez teatro amador e manteve coluna em jornais sobre as artes cênicas. Fundou o Banco de Olhos de Feira de Santana e a Fundação Comendador Jonathas Telles de Carvalho. Foi componente do Conselho Permanente dos Jogos Abertos do Interior, diretor do Clube de Campo Cajueiro, diretor executivo da Associação Feirense de Assistência Social (Afas).
Homenagens póstumas foram prestadas em memória de Egberto. O então prefeito José Ronaldo decretou praça no conjunto Wilson Falcão e biblioteca no Ginásio Municipal Joselito Amorim com seu nome, enquanto o vereador Antônio Carlos Coelho na época presidente da Câmara batizou as instalações da Assessoria de Comunicação (Ascom) de Sala Jornalista Egberto Costa. Mas, a mais significativa homenagem póstuma é a nominação da Fundação Cultural Municipal Egberto Tavares Costa, também dada pelo prefeito José Ronaldo de Carvalho.

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