Durante o Festival Cine Futuro, neste sábado, 30, às 20h30, no Teatro Castro Alves, em Salvador, sessão do filme "Sinais de Cinza: A Peleja de Olney Contra o Dragão da Maldade", do cineasta baiano Henrique Dantas.
A sessão é "em homenagem aos meus amigos que filmam e escrevem do outro lado, João Sampaio e Tuna Espinheira e que agora estão ao lado de Olney São Paulo. Apareçam, vamos falar mal juntos do cinema baiano". Este filme não passou em nenhum festival em Salvador. Passou na Mostra de Conquista e no Feciba, além de ter passado na Mostra de Cinema de Tiradentes, na Mostra de Ouro Preto, Mostra de São Paulo, Festival do Rio, ganhou um prêmio no FAM 2014. Também passou no Festival de Havana, no Festival de Documentário na Polônia, na competitiva do Festival de Trieste na Itália 2014 e agora vai passar em Salvador, encerrando a carreira dele em festivais e mostras.
"Um agradecimento ao Cine Futuro, por tornar isso possível", diz Henrique Dantas. Também "aos que trabalharam nele, Maria Carol, Marcello Gurgel, Pedro Semanovschi, Ilo Alves, Eliana Mendes, Mariana Vaz, Flávio Lopes, Kiko, Damião Lopes, Ricardo Bertol, Taygoara Aguiar, Ana Luiza Penna, Eder Long, vamos fazer um encontro desse filme, o teatro e o público".O filme narra a trajetória do cineasta Olney São Paulo (1936-1978), que teve a sua vida destruída pela ditadura militar após o filme "Manhã Cinzenta", cujos negativos e cópias foram confiscados em 1969.
"Procura dar a dimensão da importância do cinema de Olney, assim como dos absurdos cometidos pela ditadura na vida desse cineasta caboclo e sertanejo que tinha a iudeia de mudar o mundo a partir do seu cinema revolucionário, mas que morreu vítima do longo processo de tortura que sofreu, diante sa sua corajosa postura", considera Henrique Dantas.
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