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O
fato de que o Vaticano
está dando reconhecimento diplomático ao "Estado da Palestina" abrirá as portas para uma nova onda de
antissemitismo e colocará em perigo milhões de judeus e árabes em Israel,
acusam vários líderes evangélicos que escrevem sobre os tempos finais.
E a
decisão polêmica do papa Francisco está até levando a alegações de que a Igreja
Católica Romana será inimiga dos cristãos e do Estado de Israel durante esses
tempos.
Joel
Richardson, cineasta e escritor de livros na lista de best-sellers do jornal
New York Times, criticou duramente a decisão do Vaticano como "um ato de ódio
profundo ao povo judeu no mundo inteiro."
Numa
entrevista ao WND, o autor do livro "When a Jew
Rules the World: What the Bible Really Says About Israel in the Plan of God" (Quando
um Judeu Governar o Mundo: O que a Bíblia Realmente Diz Sobre Israel no Plano
de Deus), comentou: "Para os desinformados, que estão do lado de fora,
reconhecer a 'Palestina' poderia parecer razoável. Certamente, o Deus do Céu
ama o povo palestino tanto quanto o povo judeu. Mas não para os que têm uma
compreensão melhor acerca das várias realidades de política, religião e
segurança daquela região. Ninguém que esteja informado negará que o
estabelecimento de um Estado palestino colocará em risco a segurança de milhões
de judeus e árabes em Israel de um modo profundo."
Richardson
explicou que a situação israelense é semelhante a viver perto de uma família
grande composta de muitas pessoas que abertamente declaram sua intenção de
tirar de você sua propriedade e matar seus filhos.
"Devido
à ameaça genuína que seus vizinhos representam para você e seus filhos, você se
cuida para que eles não consigam obter as armas e estratégia necessárias para
executar seus planos malignos. Agora imagine se o padre católico local, tudo no
nome da 'justiça', 'compaixão' e 'igualdade', forçasse você a permitir que
esses vizinhos tivessem suas próprias armas. Tal ato demonstraria ódio profundo
para com você e sua família. Aliás, seria um ato de violência", disse
Richardson.
"Apoiar
um Estado palestino sem exigir que primeiramente eles renunciem, de forma
inequívoca, e se arrependam de seus planos contra o povo judeu é ser cúmplice
da violência que vai acontecer", ele disse. "Hoje a Igreja Católica cometeu um
ato profundamente grave e repugnante contra o Deus a quem ela afirma
representar."
Carl
Gallups, que é pastor, escritor e apresentador de programa de rádio, concorda
que o impacto da decisão do Vaticano será catastrófico. Contudo, o autor do
livro "Final
Warning: Understanding the Trumpet Days of Revelation" (Aviso Final: Compreendendo os Dias de
Trombetas do Apocalipse) diz que ele não está surpreso.
Gallups
disse ao WND: "O que o Vaticano fez não deveria de fato ser um choque para o
mundo, principalmente para o mundo cristão, pois esse papa tem feito
declarações semelhantes em apoio da causa palestina. No entanto, até onde sei,
esta é a primeira vez que ele pede explicitamente um Estado palestino. E isso é
preocupante em termos proféticos e geopolíticos, pois estimulará a onda de
antissemitismo que está varrendo o globo".
"É
importante recordar que nunca houve um estado nacional naquela região, exceto
Israel. Então, algum tipo de 'nação palestina' só vai ser usada para estimular
esse fogo. Esse estímulo está sendo feito pelos esquerdistas e ímpios que são
mobilizados por ódio a Israel e aos judeus. Embora eu seja evangélico, acho
trágico que essa declaração esteja vindo do papa, que muitos acreditam deveria
ser um defensor do Cristianismo. Mas esse papa é esquerdista, falando em termos
teológicos e políticos", disse ele.
Gallups
diz que a postura de política externa do Vaticano pode estar pressagiando
divisões profundas entre a Igreja Católica Romana e os evangélicos.
"Essa
decisão dá credibilidade à teoria de muitos evangélicos de que a Igreja
Católica foi predita em Apocalipse como a Meretriz e será entregue à
apostasia", disse ele. "É muito preocupante, mas não completamente chocante
vindo desse papa e nesta época da história. De novo, estamos vivendo em tempos
proféticos. Minha preocupação maior é que a decisão do Vaticano vai inflamar o
antissemitismo, possivelmente até fazendo com que a ONU e os Estados Unidos
peçam a formação de um Estado palestino específico. Eles poderão chamar Israel
de ocupador, intruso e Estado terrorista. Não vejo nada de positivo vindo como
resultado da atitude do Vaticano. Em termos estritamente políticos, queremos
dizer: 'O que é que este papa está pensando?' Mas se pararmos por um minuto
para pensar, veremos que é nisso que este papa sempre acreditou. Talvez, seja
até o que ele sempre foi designado para fazer profeticamente".
Tom
Horn, comentarista principal no DVD "The Last
Pope" (O Último Papa),
produzido pelo WND, e um especialista em profecias com relação à Igreja
Católica Romana, disse ao WND que a Igreja Católica sempre teve seus próprios
planos para possuir Jerusalém e a Terra Santa.
Horn
diz que o Vaticano nunca teve a intenção de que Jerusalém pertencesse a um
país. Conforme descrito em seu livro "Petrus
Romanus: The Final Pope Is Here" (Pedro
Romano: O Papa Final Está Aqui), em coautoria com Cris Putnam, Horn alega: "O
Vaticano pretensamente defende o caso dos palestinos e dos católicos que querem
fazer peregrinação, mas na verdade, há abundantes evidências de que o Vaticano
quer possuir Jerusalém somente para si. Mais ainda, há autoridades judaicas de
alta patente esperando a oportunidade para entregar Jerusalém para o Vaticano".
Quaisquer
que sejam as intenções do Vaticano, o pastor Mark Biltz, que descobriu o
fenômeno das "Luas de Sangue" e autor do livro "Blood Moons:
Decoding the Imminent Heavenly Signs", (Luas de Sangue: Decifrando os
Iminentes Sinais Celestiais), diz que a única coisa que se produzirá com a
divisão da terra dos judeus deduzida pelo reconhecimento de um Estado palestino
é o desastre. Ele aponta para Joel 3, que avisa contra os que "espalharam meu
povo entre as nações e dividiram minha terra".
Mas
Richardson acredita que as ações do Vaticano têm de ser interpretadas no
contexto maior de atividades contra os judeus cometidas pela Igreja Católica
Romana e outros que se descreviam como cristãos em toda a história.
E
embora ele faça uma diferença entre católicos individuais e a instituição
católica, o autor do livro "The Islamic
Antichrist: The Shocking Truth About the Real Nature of the Beast" (O Anticristo Islâmico: A Verdade
Chocante Acerca da Natureza Real da Besta), best-seller no jornal 'New York
Times', pede que os católicos desobedeçam ao papa.
Richardson
disse ao WND: "Agora, quero se claro. Compreendo plenamente que há milhões de
católicos maravilhosos que temem a Deus no mundo inteiro e que amam o povo
judeu e o povo árabe na terra de Israel, e que apoiam totalmente Israel e seu
direito de existir e se defender. Mas hoje, todos os católicos de consciência
no mundo inteiro precisam condenar as ações de seus líderes espirituais. Em
toda a história, a Igreja Católica Romana perseguiu o povo judeu de forma
inimaginável", ele disse. "Então, foi um maravilhoso avanço no século passado,
quando eles oficialmente se arrependeram de seus pecados históricos contra o
povo judeu".
Richardson
disse que ao reconhecer a Palestina como Estado, a Igreja Católica "rendeu-se
ao espírito dessa era, deu as costas ao Deus de Israel e tropeçou, caindo de
cabeça nas trevas".
Traduzido
por Julio Severo do artigo original do WorldNetDaily: Israelis' security 'compromised' by Vatican recognizing Palestine
Fonte: www.juliosevero.com
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