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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Santa Marina confessou-se lulopetista ao "deixar" o PT

Por Neil Ferreira
Eu não vi o debate da Bandeirantes por alguns motivos que considero legítimos:
(1) Acho que cada candidato prega para seus fiéis.
(2) Duvido que o debate faça com que o eleitor de um candidato mude para outro; pra mim os indecisos, brancos ou nulos que já se decidiram pela Santa Marina, não mudam para Dilma ou Aécio.
(3) Já declarei neste espaço que este DC me permite usar, que meus votos vão para Aécio, Alckmin e Serra e não os mudarei em nenhuma hipótese.
(4) Duvidei, e acertei, que nenhum candidato prensaria a Santa Marina sobre o laranjal implicado na propriedade do avião acidentado, que a transformou na candidata que estourou na pesquisa do Ibope e, imagino, que também estourará no DataFalha de hoje.
Um Psedista disse: "A documentção estava dentro do avião e queimou" (sic), ara ara sô.
Santa Marina saiu do debate como legítima Padroeira do Laranjal e assim vai continuar. Não acredito que nenhum candidato terá coragem de prensá-la sobre qualquer tema: temem que a encostar na parede poderá parecer abuso de força contra sua falsa fragilidade, muito bem explorada pela imagem que vende na tv.
Ela continuará a favor de tudo, até FHC se juntando a Lula, não saberá explicar claramente sua posição com relação a qualquer tema que qualquer candidato tem obrigação de se pronunciar.
Apenas sei que ela é a favor do decreto da Dilma que, aprovado, poderá criar a censura do pensamento ainda livre e da existência da imprensa não amansada, neste nosso "país dos mais de 80%".
Peço licença e tocar nuns assuntos que raramente são lembrados devido, repito, à falsa fragilidade da imagem que Santa Marina explora na tv, com habilidade marqueteira:
Sua carreira de política profissional (nunca foi outra coisa na vida) foi construída sobre um palanque construído sobre dois caixões: (1º) o de Chico Mendes e (2º) o de Eduardo Campos.
E, como Lula, explora uma pobreza de marré marré de si e analfabetismo e pés descalços na infância e adolescência. Respeitamos seu esforço para vencer situação tão dramática, como respeitamos o de Lula.
Foi senadora pelo Acre, estado em que perdeu a eleição de 2010, apanhando uma sova do Serra e da Dilma. Ela teve a cara de pau de explicar que "ninguém é profeta na sua terra". Mas recebeu no total surpreendentes 20 milhões de votos e ficou em 3º lugar.
Evangélica, acredito que sincera, aparece, me parece, como uma personagem messiânica, tocada por Deus para salvar o Brasil, trocando seu comando de seis por meia dúzia. Eleita, será o PT do B vencendo o PT.
Santa Marina confessou-se lulopetista ao "deixar" o PT, numa carta a Lula, afirmando "deixo a nossa casa mas continuamos no mesmo bairro" (sic). "Saiu" para organizar o PT do B, vulgo "Rede de Sustentabilidade" (sustentabilidade dos Petistas do B), partido que não conseguiu formar por falta de público.
Foi petista de carteirinha, militando no partido por mais de 30 anos; foi ministra do Lula por 5 anos. Perto do epicentro do Mensalão, não abriu os santos ouvidos, não ouviu nada; nem os santos olhinhos, não viu nada; e nem o santo biquinho, não trinou nada.
Falei dela em certa ocasião: "uma vez petista, sempre petista" e uma leitora me chamou de antissemita porque, na opinião dela, eu teria querido dizer "uma vez judeu, sempre judeu"; não se pode relar na Santinha nem com uma rosa. Parece o Neymar, encostou, caiu. Vivendo e aprendendo.
Viu, com toda certeza, o seu correligionário Tião Viana, petista governador do Acre, despachar para o sul como lixo humano os haitianos "importados" a troco de alguns lanches e títulos de eleitores, imagine pra votar em quem. Também não ouviu nada, não viu nada, não falou nada.
Mesmo depois de deixar o governo e por muito tempo, seu marido nadou de braçada no governo do Tião Viana, supostamente com carregamentos de mogno e outras madeiras nobres, não sei havidas como (sei) e nem destinadas para não sei quais destinos (sei).
A suposta mamata foi temporariamente suspensa pois apareceu a possibilidade de posteriores mamatas maiores ainda, certamente asseguradas pelas pesquisas primeiro do DataFalha e depois do Ibope, mais o "tracking" dos partidos adversários. Tem outro DataFalha hoje.
Há mais e mais graves indícios de que a Santa Padroeira dos Laranjais é um perigo para o nosso já quase falido país: ela não tem a menor experiência em exercer cargos executivos.
Não será nada melhor do que a Dilma, que é esse desastre em que vivemos e que correremos o risco de piorar. Num 2º turno de PT x PT do B, nós perdemos.
Tomo a liberdade de citar uma frase atribuída a Montesquieu: "(Numa democracia, com o voto livre e direto) Cada povo tem o governo que merece".
Prezamos o sistema democrático, respeitamos a vontade da maioria ainda que reeleja a maior corrupção nunca antes vista neçepaíz, ou que eleja mais do mesmo. O voto popular lá os colocou e só o voto popular poderá tirá-los de lá.
Mas não aceito essa passação de mão na cabeça do povo; é do povo a responsabilidade da escolha de um governo mensaleiro ou talvez pós-mensaleiro purificado, da Santinha do Pau Oco Padroeira dos Laranjais.
Neste momento, do Ibope de anteontem e certamente do DataFalha de hoje, estou com Aécio, minoria ocasional e não mudo meu voto.
Aprendi aritmética com uma certa dificuldade mas o que aprendi não esqueci: Santa Marina Padroeira dos Laranjais chegou nos 29 pontos no Ibope e com toda certeza repetirá a façanha no DataFalha de hoje.
Faço as contas juntando meus 10 dedos (tenho mais do que 9). Santa Marina com todos seus laranjas, roubou apenas 1 ponto do Aécio e uns 3 ou 4 da Dilma, então 25 ela foi buscar nos indecisos e votos em branco - na minha opinião ela bateu no teto.
A Padroeira dos Laranjais não cresce mais (minha esperança). Dilma não cresce mais (minha certeza: quem cresce é o candidato de verdade que aparece nos programas da tv, o Da Çilva).
Aécio cresce, se apresentar um discurso de oposição, forte o suficiente para levar para a urna os seus eleitores e os ainda simpatizantes e que se contraponha ao festival de mentiras do qual já é alvo. E simples o suficiente para que seja compreendido por parte do "país dos 80%". É minha esperança, mas precisamos agir, quem espera nunca alcança.
Fonte: "Jornal do Comércio", de São Paulo

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