O
deputado Ronaldo Caiado (Democratas-GO), apoiador de primeira hora da
pré-candidatura de Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República, divulgou
nota na quarta-feira, 9, fustigando a ex-senadora Marina Silva, que se juntou ao projeto
presidencial do governador de Pernambuco.
Caiado afirma que Marina é intolerante e hostil e desconhece o setor agropecuário brasileiro. Em entrevista publicada pelo jornal "Folha de S. Paulo", Marina disse que Caiado, em nome da sua coerência, deveria abandonar a aliança com Campos. "Ele mesmo vai pedir para sair, se é que não está pedindo", provocou a líder da Rede.
Defensor dos interesses da bancada ruralista desde a Constituinte, Caiado diz que o veto de Marina à sua pessoa representa um veto ao setor agropecuário e à liberdade de iniciativa. "Sempre convivi em ambiente democrático e civilizado, sabendo lidar com o contraditório. Veemência não é intolerância. Frequentemente, bem ao contrário, a intolerância se apresenta com a veste da delicadeza", afirma o deputado.
Leia a a íntegra da nota divulgada por Caiado:
O veto da candidata Marina Silva não é à minha pessoa, mas ao que represento, em três décadas de vida pública: o setor agropecuário e a liberdade de iniciativa.
É preocupante que alguém, que postula a Presidência da República, seja intolerante e hostil exatamente ao setor mais produtivo da economia, responsável por 23% do PIB e por mais de um terço dos empregos formais do país.
Lamento que alguém, com tais pretensões, demonstre tamanho desconhecimento da realidade agropecuária brasileira e veja no produtor rural - o maior empregador do país - um inimigo do trabalhador. É um colossal contrassenso. Em meu estado, Goiás, o agronegócio emprega nada menos que a metade da mão de obra ativa e responde por 67% do PIB.
A candidata tem razão num ponto: somos, eu e ela, coerentes. Só que - e essa é nossa diferença - não sou intolerante. Não confundo adversário com inimigo. Democracia não é política de terra arrasada, nem se aprimora em ambiente de duelo. Fui - e sou - um político afirmativo. Jamais escondi minhas ideias. Mas sempre convivi em ambiente democrático e civilizado, sabendo lidar com o contraditório. Veemência não é intolerância. Frequentemente, bem ao contrário, a intolerância se apresenta com a veste da delicadeza.
Fui um dos primeiros políticos do País a defender a candidatura do governador Eduardo Campos, por entender que ele poderia ter uma postura nova na politica brasileira, democrática, firme e corajosa.
Foi por crer na pluralidade que tinha me associado ao projeto político do governador Eduardo Campos, cujo discurso rejeitava radicalismos. E foi em nome do pluralismo e do diálogo que dei boas vindas à candidata, que agora me exibe a face da intolerância.
Essa ideia de "inimigo histórico" é antiga, retrógrada e preconceituosa e não atende aos interesses do País. Continuarei defendendo, no Congresso Nacional, os interesses do Brasil e do agronegócio, debatendo e apresentando propostas que harmonizem o desenvolvimento do país, compatibilizando-o com a preservação do meio ambiente.
Ronaldo Caiado
Líder do Democratas na Câmara dos Deputados
Caiado afirma que Marina é intolerante e hostil e desconhece o setor agropecuário brasileiro. Em entrevista publicada pelo jornal "Folha de S. Paulo", Marina disse que Caiado, em nome da sua coerência, deveria abandonar a aliança com Campos. "Ele mesmo vai pedir para sair, se é que não está pedindo", provocou a líder da Rede.
Defensor dos interesses da bancada ruralista desde a Constituinte, Caiado diz que o veto de Marina à sua pessoa representa um veto ao setor agropecuário e à liberdade de iniciativa. "Sempre convivi em ambiente democrático e civilizado, sabendo lidar com o contraditório. Veemência não é intolerância. Frequentemente, bem ao contrário, a intolerância se apresenta com a veste da delicadeza", afirma o deputado.
Leia a a íntegra da nota divulgada por Caiado:
O veto da candidata Marina Silva não é à minha pessoa, mas ao que represento, em três décadas de vida pública: o setor agropecuário e a liberdade de iniciativa.
É preocupante que alguém, que postula a Presidência da República, seja intolerante e hostil exatamente ao setor mais produtivo da economia, responsável por 23% do PIB e por mais de um terço dos empregos formais do país.
Lamento que alguém, com tais pretensões, demonstre tamanho desconhecimento da realidade agropecuária brasileira e veja no produtor rural - o maior empregador do país - um inimigo do trabalhador. É um colossal contrassenso. Em meu estado, Goiás, o agronegócio emprega nada menos que a metade da mão de obra ativa e responde por 67% do PIB.
A candidata tem razão num ponto: somos, eu e ela, coerentes. Só que - e essa é nossa diferença - não sou intolerante. Não confundo adversário com inimigo. Democracia não é política de terra arrasada, nem se aprimora em ambiente de duelo. Fui - e sou - um político afirmativo. Jamais escondi minhas ideias. Mas sempre convivi em ambiente democrático e civilizado, sabendo lidar com o contraditório. Veemência não é intolerância. Frequentemente, bem ao contrário, a intolerância se apresenta com a veste da delicadeza.
Fui um dos primeiros políticos do País a defender a candidatura do governador Eduardo Campos, por entender que ele poderia ter uma postura nova na politica brasileira, democrática, firme e corajosa.
Foi por crer na pluralidade que tinha me associado ao projeto político do governador Eduardo Campos, cujo discurso rejeitava radicalismos. E foi em nome do pluralismo e do diálogo que dei boas vindas à candidata, que agora me exibe a face da intolerância.
Essa ideia de "inimigo histórico" é antiga, retrógrada e preconceituosa e não atende aos interesses do País. Continuarei defendendo, no Congresso Nacional, os interesses do Brasil e do agronegócio, debatendo e apresentando propostas que harmonizem o desenvolvimento do país, compatibilizando-o com a preservação do meio ambiente.
Ronaldo Caiado
Líder do Democratas na Câmara dos Deputados
Fonte: "Blog do Josias"
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