Ambientes mostram que os jardins
verticais
são uma opção bela e prática e vieram pra ficar
2. Para o Gazebo, a arquiteta Estela Netto especificou
um jardim vertical de Ripsális, planta muito recomendada para esse tipo de
estrutura devido à sua resistência.
Fotos: Daniel Mansur
Espaços cada vez menores e a diminuição do verde
nas paisagens urbanas são consequências observadas pelo crescimento das
cidades. Aos arquitetos, fica o desafia de buscar soluções para diminuir o
impacto dessas consequências e tornar as moradas menos inóspitas e rígidas. Há
alguns anos, o jardim vertical despontou como uma dessas soluções e, hoje, é um
elemento badalado, que ganhou força sobretudo pelas mostras do segmento.
Na edição 2013 da Casa Cor Minas, dois ambientes em
particular privilegiaram o uso dos jardins verticais. Tratam-se do Gazebo,
assinado pela arquiteta Estela Netto, e da Casa do Jardim, do arquiteto Luís Fábio Rezende de Araújo. Como os dois
ambientes são como uma extensão da área externa, o jardim vertical funciona
como um elo de ligação entre o interior e o exterior. "No caso do Gazebo, eu
senti a necessidades de trazer o verde, a natureza para dentro do ambiente, e o
jardim vertical é uma ótima opção para isso. Além disso, embeleza o projeto,
sem ocupar espaço", avalia Estela. Para seu jardim, a arquiteta escolheu a
planta Ripsális, uma espécie da família das suculentas, muito indicada para
este tipo de estrutura, uma vez que só exige rega três vezes por semana.
Já Luís Fábio pensou em mesclar diferentes espécies
de plantas, sempre tendo o cuidado de escolher aquelas de fácil manutenção, um
pré-requisito básico para qualquer jardim neste estilo. "Já existia um muro de
hera onde o ambiente foi construído, mas como o meu ambiente era a Casa do
Jardim, achei que esse muro merecia uma repaginada. Escolhi, então, algumas
espécies de plantas: Samambaia Chorona de Fita, Renda Portuguesa, Columéias,
Asplenio, Espadinha, Clerodendro, Ripsalis e Orquídeas", enumera o
profissional, que propôs uma persiana diante do jardim vertical, criando assim
cenários diversos.
O Gazebo, de Estela Netto, contou com o paisagismo de Rosane Pinto Andrade. Já a Casa do
Jardim, de Luís Fábio Rezende de Araújo, teve projeto paisagístico executado
por Júlio Cézar Campanha e Arlete Martins Lima Dutra, da Floricultura British
Columbia Garden.
Para conhecer os dois ambientes, visite a Casa Cor
Minas: Até 22 de outubro. Rua Alameda das Palmeiras, 444, Bairro São Luiz,
Belo Horizonte.
(Com informações de Ana Paula Horta e Fernanda Pinho, da Mão Dupla Comunicação)
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