Nós, os manifestantes dos
movimentos populares, pacíficos, apartidários, desorganizados e sem líderes,
comparecemos em público para expor nossas intenções, motivos e forma de ver o
mundo, bem como, declinar nossos valores e conceitos fundamentais, tudo
traduzido em forma e conteúdo no manifesto a seguir lançado.
Pelo direito de exigir direito, muito embora não se saiba qual.
Pelo direito de protestar, sem saber contra o que especificamente.
Pelo direito de organizar manifestações espontâneas.
Pelo direito de não ter líderes, só representantes.
Pelo direito de ser apartidário de esquerda.
Pelo direito de protestar contra o Estado em prol de mais Estado.
Pelo direito de protestar contra o Governo do meu partido.
Pelo direito de protestar contra o Estado Democrático de Direito, sem nem saber o que é isso.
Pelo direito de pacificamente distribuir panfleto orientado os demais manifestantes como enfrentar a polícia.
Pelo biológico direito de bufar ensandecido feito búfalo.
Pelo direito de esconder minha cara.
Pelo direito de ser intolerante.
Pelo sagrado direito de depredar o patrimônio público e privado.
Pelo moderno direito de gritar "sem violência", enquanto atiro rojões na polícia.
Pelo direito de usar velhos, crianças e mulheres como escudo humano.
Pelo tradicional direito de atirar pedras na polícia.
E, finalmente, porém não por fim
Pelo inalienável direito de atirar COQUETEL MOLOTOV, PACIFICAMENTE preparado, nos policiais repressores, reacionários, racistas, homofóbicos, machistas, conservadores, imperialistas, corruptos e de extrema direita!
Abaixo a mídia vendida (a não ser que ela mostre a violência policial, só a violência policial!)
Abaixo a caretice da coerência!
Abaixo as amarras da realidade factual!
Abaixo a ordem!
Abaixo o progresso!
Viva a ignorância!
Viva a indignação irracional!
Viva a emoção adolescente!
Viva Chê!
Viva Chaves!
Viva Cuba!
Muerte a los que piensan!
Pelo direito de exigir direito, muito embora não se saiba qual.
Pelo direito de protestar, sem saber contra o que especificamente.
Pelo direito de organizar manifestações espontâneas.
Pelo direito de não ter líderes, só representantes.
Pelo direito de ser apartidário de esquerda.
Pelo direito de protestar contra o Estado em prol de mais Estado.
Pelo direito de protestar contra o Governo do meu partido.
Pelo direito de protestar contra o Estado Democrático de Direito, sem nem saber o que é isso.
Pelo direito de pacificamente distribuir panfleto orientado os demais manifestantes como enfrentar a polícia.
Pelo biológico direito de bufar ensandecido feito búfalo.
Pelo direito de esconder minha cara.
Pelo direito de ser intolerante.
Pelo sagrado direito de depredar o patrimônio público e privado.
Pelo moderno direito de gritar "sem violência", enquanto atiro rojões na polícia.
Pelo direito de usar velhos, crianças e mulheres como escudo humano.
Pelo tradicional direito de atirar pedras na polícia.
E, finalmente, porém não por fim
Pelo inalienável direito de atirar COQUETEL MOLOTOV, PACIFICAMENTE preparado, nos policiais repressores, reacionários, racistas, homofóbicos, machistas, conservadores, imperialistas, corruptos e de extrema direita!
Abaixo a mídia vendida (a não ser que ela mostre a violência policial, só a violência policial!)
Abaixo a caretice da coerência!
Abaixo as amarras da realidade factual!
Abaixo a ordem!
Abaixo o progresso!
Viva a ignorância!
Viva a indignação irracional!
Viva a emoção adolescente!
Viva Chê!
Viva Chaves!
Viva Cuba!
Muerte a los que piensan!
Fonte: Trecho do "Diário de um Estudante Universitário", por Pedro Cabral
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