Por Samuel Celestino
A candidatura de ACM Neto à Prefeitura de Salvador
ganhou - e já era esperada - uma surpreendente dimensão para seu partido, o
DEM, que perdeu substância para o PSD, de Gilberto Kassab. Se o futuro da
legenda já era difícil, piorou com a decisão do Supremo Tribunal Federal, que
transferiu para o PSD parte do tempo da propaganda eleitoral que fora do DEM. A
diáspora que se registrou no Democratas levou a maioria dos integrantes que o
abandonaram para o novo partido. O PSD é, agora, a quarta maior legenda do País.
E o que é que tem ACM Neto com isso? Quase tudo. O futuro da sua legenda muito depende do resultado da eleição municipal de Salvador. Se perder, o DEM terá que encontrar um caminho para se manter, possivelmente uma fusão com outra legenda. Se ganhar, recebe um novo sopro de vida e até poderá, num exercício de futurologia, voltar a ganhar importante na Bahia. Uma das razões está nas dificuldades que neste ano eleitoral o PT atravessa (em Salvador está forte), mas no interior é uma incógnita. A fase da legenda e do governo estadual não é das melhores.
Ademais, o DEM apresenta um candidato fortíssimo e carismático, no segundo município em importância (e população) da Bahia: Feira de Santana. Trata-se de José Ronaldo, que já foi duas vezes prefeito, deputado federal, estadual e candidato ao Senado. Não é apenas em Feira. A influência de Ronaldo se espraia pelos municípios que compõem o que poderia ser Região Metropolitana de Feira de Santana. (O grifo é do Blog Demais) Observem que estou a refletir sobre possibilidades. Nada que seja impossível, mas não deixa de ser um exercício de futurologia. Não pretendo ser oráculo. O exercício envolve o DEM e suas perspectivas de sobreviver como uma legenda que represente apenas uma pequena parte da importância que já teve no cenário nacional. E só.
Coluna publicada no jornal "A Tarde" deste domingo, 1º de julho
E o que é que tem ACM Neto com isso? Quase tudo. O futuro da sua legenda muito depende do resultado da eleição municipal de Salvador. Se perder, o DEM terá que encontrar um caminho para se manter, possivelmente uma fusão com outra legenda. Se ganhar, recebe um novo sopro de vida e até poderá, num exercício de futurologia, voltar a ganhar importante na Bahia. Uma das razões está nas dificuldades que neste ano eleitoral o PT atravessa (em Salvador está forte), mas no interior é uma incógnita. A fase da legenda e do governo estadual não é das melhores.
Ademais, o DEM apresenta um candidato fortíssimo e carismático, no segundo município em importância (e população) da Bahia: Feira de Santana. Trata-se de José Ronaldo, que já foi duas vezes prefeito, deputado federal, estadual e candidato ao Senado. Não é apenas em Feira. A influência de Ronaldo se espraia pelos municípios que compõem o que poderia ser Região Metropolitana de Feira de Santana. (O grifo é do Blog Demais) Observem que estou a refletir sobre possibilidades. Nada que seja impossível, mas não deixa de ser um exercício de futurologia. Não pretendo ser oráculo. O exercício envolve o DEM e suas perspectivas de sobreviver como uma legenda que represente apenas uma pequena parte da importância que já teve no cenário nacional. E só.
Coluna publicada no jornal "A Tarde" deste domingo, 1º de julho
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