Ao examinar o vídeo que registra
a performance da presidente da República em São Bernardo do Campo, o grande
Celso Arnaldo topou com um assombro comparável ao bóson de Higgs: o dílmon de
Rousseff. Segue-se o texto que registra o acontecimento histórico. (Augusto Nunes)
DÍLMON DE ROUSSEFF: A PARTÍCULA
ELEMENTAR DO PENSAMENTO
Celso
Arnaldo Araújo
Só se fala no tal bóson de
Higgs - que os cientistas tentam traduzir aos leigos como a única das 61
partículas elementares que faltava ser encontrada para explicar a estrutura
daquilo que chamam de "caldeirão primitivo" da criação da matéria e do
universo. Foram 45 anos de buscas, a partir da obsessão do físico inglês Peter
Higgs, que primeiro sugeriu a existência da partícula e lhe dá o sobrenome. Já
bóson é a designação da partícula em si - derivada do nome de outro físico, o
indiano Satyendra Bose, amigo de Einsten, que orbitou pelo tema. Uma convenção
universal: o sufixo grego on é acrescentado ao nome de todas as partículas já
identificadas - como hádron, férmion, glúon, múon e o indefectível elétron.
Dentro desse contexto, e
aproveitando a sensação causada pelo anúncio da descoberta do bóson de Higgs, o
Brasil não pode perder a chance de reivindicar o registro, pela comunidade
científica internacional, do dílmon de Rousseff - a partícula elementar do
pensamento humano, o ponto mais próximo do primitivismo das palavras. A exemplo
do bóson de Higgs, o dílmon de Rousseff também pode ser chamado de "partícula
de Deus" - ou, pelo menos, de "partícula de quem se acha Deus" - tal como
atribuída ao cientista Luiz Inácio, doutor honoris causa de inúmeras
universidades internacionais.
Se a comunidade científica
internacional demandar provas incontestáveis, uma boa fonte é o portal do
universo Blog do Planalto - que diariamente produz evidências irrefutáveis, e impressionantes,
da existência do dílmon de Rousseff.
Como as do vídeo sobre o
SUS, recém-trazido a este espaço por Augusto Nunes, em que a nova partícula
aparece a cada trilionésimo de segundo – medida de tempo utilizada pelos
físicos do Universo - no pensamento da criatura que a batiza.
Ao descrever o Samu, por
exemplo, a partícula produz um campo de força que põe ordem na casa no começo
do universo.
-E aí, hoje, nós achamos
que é normal o Samu. Mas teve uma época que não tinha Samu.
O dílmon é a peça que
faltava no quebra-cabeça da origem do universo: através da sirene do Samu,
comprova que todas as coisas que hoje existem um dia não existiram.
É o Big Bang enfim
desvendado.
Fonte: "Direto ao Ponto"
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