Aos olhos do vulgo Tarcízio mais parece um Napoleão... de hospício (Imagem: Reprodução)
Por Jorge Magalhães
Muito já se disse sobre o extravagante e inusitado perfil de Tarcízio Pimenta na condução da Prefeitura de Feira de Santana. Sob o seu comando, a instituição que governa desde 2009 passou a conviver com a subversão da ordem e das leis, quebrou tratados, traiu ritos. Sob a égide deste tosco soberano, ergueu-se um arcabouço de leis particularizado, cujo conceito nos remete às catacumbas da Idade Média, onde imperadores e monarcas regiam povos e estados sob a clava das suas próprias leis.
Este comportamento tóxico de Sua Excelência debruça-se na leitura estrábica que faz da condição em que se encontra, evocando para os seus atos fórum privilegiado, condição transitória, mas que, ao que parece, não é esta a compreensão que a sua assessoria jurídica tem passado para o apimentado assessorado.
Este comportamento tóxico de Sua Excelência debruça-se na leitura estrábica que faz da condição em que se encontra, evocando para os seus atos fórum privilegiado, condição transitória, mas que, ao que parece, não é esta a compreensão que a sua assessoria jurídica tem passado para o apimentado assessorado.
Sob Tarcízio Pimenta, Feira de Santana passou a experimentar a era do improviso, quebra unilateral de contratos, imposição da vontade pessoal do governante em detrimento de projetos de lei aprovados pela Câmara Municipal e sancionados pelo próprio Poder Executivo.
Tome-se o episódio da implantação de um núcleo habitacional de casas populares próximo a uma zona industrial no distrito de Humildes, em que a Câmara, obedecendo ao bom senso contido nas leis ambientais do país, restringiu o avanço habitacional na área sabidamente poluída, antes de Tarcízio assumir o governo municipal.
O que se viu ali, foi uma exibição truculenta e absurda da força discricionária do mandatário, sob o pretexto de beneficiar as famílias inscritas no projeto "Minha Casa, Minha Vida", do Governo Federal para, em verdade, e conforme denunciado na coluna "Tempo Presente", do jornal "A Tarde", beneficiar a construtora de um empreiteiro amigo que bancara a sua campanha eleitoral para prefeito.
O resumo desta ópera dos absurdos foram os afastamentos sumários de funcionário graduado da Secretaria do Meio Ambiente que se escusara a produzir parecer referendando o estupro da lei em vigor, bem como a de um técnico da Secretaria de Planejamento que apresentou relatório contrário a execução da obra, também dentro do escopo legal, e o lembrete audaz do prefeito Pimenta de que "AQUI, A LEI QUEM FAZ SOU EU!".
A Vipal, uma das principais empresas do Centro Industrial do Subaé (CIS), chegou a ameaçar abortar investimento milionário que faria na ampliação da sua planta, objetivando duplicar a produção e a oferta de emprego e renda, e de transferir-se para outra região, caso o projeto fosse mantido pela Prefeitura.
O mais recente apronte de que se tem notícia do nosso sempre engenhoso mestre do ilusionismo, com seus ludíbrios desconcertantes, foi dar às costas ao Poder Judiciário em crime capitulado como "evasão de responsabilidade", aplicando nos oficiais de Justiça que o caçam desde quinta-feira passada, uma série de dribles espetaculares, dignos do nosso magistral Mané Garrinha, para não acatar uma citação do Ministério Público Estadual que invalidaria a realização de concurso público que, pelo ardil da fuga do prefeito, acabou levado a efeito domingo, 25, ao arrepio da lei, sob fortes suspeitas de inconstitucionalidade e de fraude, portanto, passivo de ser anulado.
Ora, meus caros, há que se louvar, pelos menos, a coragem pessoal de Sua Excelência, mesmo discordando da acidez corrosiva dos seus atos e da pequenez do seu caráter fugidio.
Nele, a crença no totalitarismo do mandato, a fé fervorosa na impunidade e o desprezo inabalável e asqueroso pelas leis e a Justiça é de deixar a todos catatônicos, enrubescidos, tamanha a audácia, a ousadia intrépida exibida por um Tarcízio Pimenta cada vez mais cioso da sua superioridade inatingível e inatacável, mesmo que aos olhos do vulgo mais pareça um "Napoleão de hospício".
Fonte: "Etc & Tal"
Tome-se o episódio da implantação de um núcleo habitacional de casas populares próximo a uma zona industrial no distrito de Humildes, em que a Câmara, obedecendo ao bom senso contido nas leis ambientais do país, restringiu o avanço habitacional na área sabidamente poluída, antes de Tarcízio assumir o governo municipal.
O que se viu ali, foi uma exibição truculenta e absurda da força discricionária do mandatário, sob o pretexto de beneficiar as famílias inscritas no projeto "Minha Casa, Minha Vida", do Governo Federal para, em verdade, e conforme denunciado na coluna "Tempo Presente", do jornal "A Tarde", beneficiar a construtora de um empreiteiro amigo que bancara a sua campanha eleitoral para prefeito.
O resumo desta ópera dos absurdos foram os afastamentos sumários de funcionário graduado da Secretaria do Meio Ambiente que se escusara a produzir parecer referendando o estupro da lei em vigor, bem como a de um técnico da Secretaria de Planejamento que apresentou relatório contrário a execução da obra, também dentro do escopo legal, e o lembrete audaz do prefeito Pimenta de que "AQUI, A LEI QUEM FAZ SOU EU!".
A Vipal, uma das principais empresas do Centro Industrial do Subaé (CIS), chegou a ameaçar abortar investimento milionário que faria na ampliação da sua planta, objetivando duplicar a produção e a oferta de emprego e renda, e de transferir-se para outra região, caso o projeto fosse mantido pela Prefeitura.
O mais recente apronte de que se tem notícia do nosso sempre engenhoso mestre do ilusionismo, com seus ludíbrios desconcertantes, foi dar às costas ao Poder Judiciário em crime capitulado como "evasão de responsabilidade", aplicando nos oficiais de Justiça que o caçam desde quinta-feira passada, uma série de dribles espetaculares, dignos do nosso magistral Mané Garrinha, para não acatar uma citação do Ministério Público Estadual que invalidaria a realização de concurso público que, pelo ardil da fuga do prefeito, acabou levado a efeito domingo, 25, ao arrepio da lei, sob fortes suspeitas de inconstitucionalidade e de fraude, portanto, passivo de ser anulado.
Ora, meus caros, há que se louvar, pelos menos, a coragem pessoal de Sua Excelência, mesmo discordando da acidez corrosiva dos seus atos e da pequenez do seu caráter fugidio.
Nele, a crença no totalitarismo do mandato, a fé fervorosa na impunidade e o desprezo inabalável e asqueroso pelas leis e a Justiça é de deixar a todos catatônicos, enrubescidos, tamanha a audácia, a ousadia intrépida exibida por um Tarcízio Pimenta cada vez mais cioso da sua superioridade inatingível e inatacável, mesmo que aos olhos do vulgo mais pareça um "Napoleão de hospício".
Fonte: "Etc & Tal"
7 comentários:
Napoleão de hospício com amnésia e sem tomar remédio!
O Prefeito de Conceição do Coité cancelou a micareta por causa da estiagem. E Feira passa pela mesma situação ou não?
Quem não lembram da loucura que ele fez ao mandar sair retirando Outdoor que não tivesse colado as fotos dele? E as trapalhadas na mudança do anuncio? Julho está chegando novamente e eu quero ver o que Tátá vai aprontar para cima dos empresários neste ano. Esperem para ver...
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...............
Que foto mais biiiiiiiitaaaa!!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Êsse "Napoleão" devia pedir prá sair. Não tem mais moral alguma prá continuar até outubro, menos ainda prá se reeleger.
Tarcízio não teve a humildade e nem a consciência de que ser prefeito não é para qualquer um. Se não quer mais, pede para sair!
O Big Brother da TV acaba nesta semana. Tarcízio, que já está emparedado para outubro deveria era pedir para sair, pois se eu sei que ele está fadado ao fracaço político, caso não tome a decisão correta, imagina ele.
Desce desse cavalo napoleão
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