Até para decidir se os torcedores poderão ou não tomar uma cervejinha durante os jogos da Copa do Mundo no Brasil em 2014, um compromisso assumido em 2007 com a Fifa, o governo se atrapalha todo e arruma nova confusão no Congresso Nacional.
É uma trapalhada atrás da outra, mostrando a desarticulação política do Palácio do Planalto no início do segundo ano de governo da presidente Dilma Rousseff.
Depois de anunciar, na quarta-feira, que proibiria a venda de bebidas alcoólicas nos estádios, o governo foi obrigado a voltar atrás no dia seguinte ao descobrir que havia um contrato assinado entre a Fifa e o governo brasileiro, assegurando este direito aos organizadores do Mundial.
Desta vez, não foi a desastrada Ideli Salvatti, ministra de Relações Institucionais, encarregada de fazer a articulação política com o Congresso Nacional, a responsável por mais uma trombada do governo, mas a sua colega Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, que deu informações erradas ao novo líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia.
Gleisi e Ideli estavam se estranhando com os antigos líderes do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza, e no Senado, Romero Jucá, e levaram a presidente Dilma a trocar os dois de uma vez só para tentar melhorar as relações com a base aliada no Congresso Nacional.
O episódio da crise da cervejinha mostrou logo na primeira semana que a mudança de líderes não resolveu problema algum - ao contrário, só agravou o crescente clima de tensão entre o governo e a sua base aliada.
Nem o PT escapou. Metade do partido da presidente não gostou da indicação de Chinaglia e da forma como Cândido Vaccarezza foi apeado do cargo ao saber do seu destino pela imprensa.
Ligado ao grupo de Vaccarezza, o relator da Lei Geral da Copa, Vicente Cândido, do PT de São Paulo, tinha acertado tudo com o antigo líder para a liberação das bebidas nos estádios, que Chinaglia não queria, e resolveu mudar o projeto baseado no que Gleisi Hoffmann lhe informou por telefone. A votação da lei foi adiada para a próxima semana.
Fonte: "Blog de Ricardo Kotscho"
É uma trapalhada atrás da outra, mostrando a desarticulação política do Palácio do Planalto no início do segundo ano de governo da presidente Dilma Rousseff.
Depois de anunciar, na quarta-feira, que proibiria a venda de bebidas alcoólicas nos estádios, o governo foi obrigado a voltar atrás no dia seguinte ao descobrir que havia um contrato assinado entre a Fifa e o governo brasileiro, assegurando este direito aos organizadores do Mundial.
Desta vez, não foi a desastrada Ideli Salvatti, ministra de Relações Institucionais, encarregada de fazer a articulação política com o Congresso Nacional, a responsável por mais uma trombada do governo, mas a sua colega Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, que deu informações erradas ao novo líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia.
Gleisi e Ideli estavam se estranhando com os antigos líderes do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza, e no Senado, Romero Jucá, e levaram a presidente Dilma a trocar os dois de uma vez só para tentar melhorar as relações com a base aliada no Congresso Nacional.
O episódio da crise da cervejinha mostrou logo na primeira semana que a mudança de líderes não resolveu problema algum - ao contrário, só agravou o crescente clima de tensão entre o governo e a sua base aliada.
Nem o PT escapou. Metade do partido da presidente não gostou da indicação de Chinaglia e da forma como Cândido Vaccarezza foi apeado do cargo ao saber do seu destino pela imprensa.
Ligado ao grupo de Vaccarezza, o relator da Lei Geral da Copa, Vicente Cândido, do PT de São Paulo, tinha acertado tudo com o antigo líder para a liberação das bebidas nos estádios, que Chinaglia não queria, e resolveu mudar o projeto baseado no que Gleisi Hoffmann lhe informou por telefone. A votação da lei foi adiada para a próxima semana.
Fonte: "Blog de Ricardo Kotscho"
Um comentário:
Num dia, dizem algo e no dia seguinte, dizem o contrário. PT é de fato o Partido das Trapalhadas.
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