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terça-feira, 31 de maio de 2011

Por que o restaurante do Sesc ainda não saiu

Está sendo levantada em parte da mídia sobre a doação pela Prefeitura de Feira de Santana do imóvel onde funcionava, por último, o Palácio do Menor, ao Serviço Social do Comércio (Sesc).
O Blog Demais tem memória e lembra que:

1. No governo José Ronaldo de Carvalho - único que se preocupou com a questão - o imóvel foi adquirido, de forma legal, junto à Santa Casa de Misericórdia;

2. Todo o processo jurídico da doação da Prefeitura de Feira de Santana ao Serviço Social do Comércio (Sesc) foi feita de forma legal;

3. A demora de deve a restrições técnicas impostas pelo Instituto do Patrimônio Artistico e Cultural (Ipac) - o antigo prédio da Santa Casa de Misericórdia tem tombamento provisório;

4. O Sesc se comprometeu junto ao Ipac de preservar a fachada original do prédio - o interior, no decorrer dos tempos foi todo destruído;

5. A demora também se deve a ação da Associação de Proteção à Infância (API), que luta na Justiça para voltar a ocupar o imóvel;

6. O interesse do Sesc, como faz em outras cidades com prédios antigos e tombados, é transformar o entorno da localidade;

7. Pelo projeto do Sesc não será instalado um restaurante escola, sim um restaurante para o comerciário, com atendimento livre a qualquer pessoa da comunidade.

História por Antonio do Lajedinho

Quando D. Pedro II visitou Feira de Santana, em 1859, coincidentemente estava em plena atividade o movimento da elite feirense com o objetivo de angariar fundos para a construção da Santa Casa de Misericórdia. Aproveitando a presença do imperador, uma comissão dirigiu-se ao monarca e solicitou a sua colaboração para a fundação da Santa Casa. Depois de ouvi-los, o imperador fez uma doação de dois contos de reis, quantia considerável e que foi decisiva para a fundação, e que levou seus fundadores a denominar a Santa Casa de Imperial Asilo dos Enfermos, em 25 de março de 1865, data da sua inauguração, tendo posteriormente voltado ao nome de Santa Casa de Misericórdia. É oportuno lembrar que o prédio da Santa Casa foi construído antes de 1865 por um fazendeiro, para sua residência, e depois vendido para a fundação da casa hospitalar que a adaptou para os fins devidos.
Durante quase um século, a Santa Casa foi a única casa hospitalar gratuita de Feira de Santana, socorro para todos os casos, amparo para todos os doentes da região. Muitos médicos foram atraídos pela casa de saúde, fazendo de Feira um posto avançado de assistência médica na região. O primeiro médico feirense foi Wilson da Costa Falcão, nascido em 1918 e diplomado em 1945, quando a cidade já contava com mais de uma dezena de médicos.
A Santa Casa de Misericórdia até a década de 50, além de prestar assistência médico-hospitalar a todos os necessitados, também dava ao seu provedor grande prestígio político, o que fazia o cargo muitíssimo disputado.
O fim da construção do Hospital D. Pedro de Alcântara e a transferência da Santa Casa de Misericórdia para o hospital aconteceu no ano de 1956, no governo de João Marinho Falcão.
Transferida a Santa Casa, o velho casarão abrigou por alguns anos o 1º Batalhão da Polícia Militar e posteriormente ganhou o pomposo título de Palácio do Menor, com a Associação de Proteção à Infância abrigando menores desamparados.

3 comentários:

Jackson da Saúde disse...

Vou responder!

O restaurante é um factóide e o que atrapalha são as forças ocultas!!

Um p´redio desta idade tem muitas assombrações!!

PAULO RIBAS disse...

Cidade Digital X Cidade Real

(Paulo Ribas)

Cidade Digital!!!Este é o pano de fundo da ideia atabalhoada de futuro , que se reverte na porralouquice de uma mente patologicamente esquisofrênica, ao ponto de achar que tapiaria mais de 600 mil almas, como se Feira de Santana ainda estivesse na pre-história das ciências e das tecnologias de ponta, hoje acessíveis a preços módicos, nos Feiraguais da Terra!!!

O embuste, a vigarice e a esperteza não tiveram pernas prá ir muito longe, como toda a mentira contida no malsucedido Cidade Digital - uma viagem sibernética nascida na mente alucinógena de alguém que confundiu o mandato que lhe fora confiado para administrar as demandas públicas COM UM CHEQUE EM BRANCO PRA FAZER DA PREFEITURA A CASA DA MÃE JOANA!!!!!

Alugada como uma rameira em seu ofício, a bancada governista na Casa da Cidadania aplaude com o seu silêncio concordante as graves, pesadas e indefensáveis acusações atiradas às faces de suas excelencias pelo quarteto opositor. Há mesmo quem se compraz em ver o enfraquecimento cada vez mais notório do chefe do executivo feirense.

"TARCÍZIO É UM PATO MANCO"- Fraco administrativa e politicamente, moralmente acuado pelas acusações de enrequecimento ilícito, com recheado dossiê de denúncias sob investigação da promotora Vanessa Gomes, indicada pelo Ministério Público Federal para selar o seu destino, TARCÍZIO PIMENTA OPERA EM BAIXA NAS BOLSAS DE APOSTAS DA POLÍTICA LOCAL!!!!

E é nesse embalo que a turma do quanto pior melhor se esbalda no lado governista. Sábado, por exemplo, os "aliados" de Tarcízio se reuniram em "sessão extraordinária" às portas fechadas com o secretário da Saúde para saqueá-lo: Exigem cotas de atendimento nas unidades de saúde do município, já visando 2012!!!E pode?!! Poder, pode, afinal, "tudo vale a pena se a alma não é pequena" e, nestas circunstâncias, a alma do prefeito costuma ser bem maior que a alma do poeta...

José Cerqueira disse...

Muito bem respondifdo Dimas, esse blog tem mesmo memória. E desmonta o factóide do blog da Feira, uma missa encomendada para envolver José Ronaldo.