Por Paulo Ribas
Enquanto a Cidade Digital consome rios de dinheiro em propaganda enganosa, rios de esgoto a céu aberto serpenteiam favelas e invasões na periferia da Cidade Real, trazendo em seus leitos fétidos um rosário de doenças epidêmicas, que, inapelavelmente, acabarão comprometendo a capacidade cognitiva das crianças nascidas nestes bolsões de miséria. E foram as promessas de erradicar as suas mais urgentes mazelas, que o proletariado, identificado com um candidato saído das suas origens, confiou o voto.
O que salta aos olhos é que com toda a experiência acumulada como médico, diretor da 2ª Dires, vereador, deputado estadual por vários mandatos, tendo, inclusive, presidido por quatro anos a Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa, Tarcízio Pimenta não tenha reunido o conhecimento necessário para usá-lo nas demandas médico-sanitárias dos nossos irmãos e irmãs mais carentes da ação governamental.
Cidade Digital?! O que entendem um pai e uma mãe de família, pobres, sobre esta tal de Cidade Digital? "Real e de viés", a vida das pessoas comuns, do povo, não contempla estas prestidigitações cibernéticas como sendo um ganho real, concretamente usufruído no dia a dia das suas necessidades mais prementes. Aliás, nenhum prefeito high-tech será capaz de salvar a periferia das suas agonias primárias, como direito a moradia, alimentação, transporte, segurança, lazer e salário que lhe dignifiquem enquanto cidadãos.
A cidade sofre efeito de continuidade com a brusca quebra das políticas urbanas e desenvolvimentistas que vinham sendo aplicadas, não apenas como uma vontade unilateral do governo anterior, mas muito mais pela sua vocação natural engendrada por um pólo econômico atraente a uma infinidade de investimentos e oportunidades de negócios, que ora recente da parceria de um governo confiável e politicamente estável que assegure ao empresariado retorno do aporte de capital.
Na falta de visão estratégica do atual governo em contemplar estas partes inerentes da sociedade que acabam se completando, o silêncio das chamadas classes produtivas de Feira de Santana já passou da hora de ser rompido, chamando à responsabilidade à chefia do Executivo, soberbamente inexperiente e politicamente incapaz de promover ou ao menos manter o impulso positivista que vinha conduzindo a cidade com relativa segurança ao seu destino de grande metrópole.
Enquanto a Cidade Digital consome rios de dinheiro em propaganda enganosa, rios de esgoto a céu aberto serpenteiam favelas e invasões na periferia da Cidade Real, trazendo em seus leitos fétidos um rosário de doenças epidêmicas, que, inapelavelmente, acabarão comprometendo a capacidade cognitiva das crianças nascidas nestes bolsões de miséria. E foram as promessas de erradicar as suas mais urgentes mazelas, que o proletariado, identificado com um candidato saído das suas origens, confiou o voto.
O que salta aos olhos é que com toda a experiência acumulada como médico, diretor da 2ª Dires, vereador, deputado estadual por vários mandatos, tendo, inclusive, presidido por quatro anos a Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa, Tarcízio Pimenta não tenha reunido o conhecimento necessário para usá-lo nas demandas médico-sanitárias dos nossos irmãos e irmãs mais carentes da ação governamental.
Cidade Digital?! O que entendem um pai e uma mãe de família, pobres, sobre esta tal de Cidade Digital? "Real e de viés", a vida das pessoas comuns, do povo, não contempla estas prestidigitações cibernéticas como sendo um ganho real, concretamente usufruído no dia a dia das suas necessidades mais prementes. Aliás, nenhum prefeito high-tech será capaz de salvar a periferia das suas agonias primárias, como direito a moradia, alimentação, transporte, segurança, lazer e salário que lhe dignifiquem enquanto cidadãos.
A cidade sofre efeito de continuidade com a brusca quebra das políticas urbanas e desenvolvimentistas que vinham sendo aplicadas, não apenas como uma vontade unilateral do governo anterior, mas muito mais pela sua vocação natural engendrada por um pólo econômico atraente a uma infinidade de investimentos e oportunidades de negócios, que ora recente da parceria de um governo confiável e politicamente estável que assegure ao empresariado retorno do aporte de capital.
Na falta de visão estratégica do atual governo em contemplar estas partes inerentes da sociedade que acabam se completando, o silêncio das chamadas classes produtivas de Feira de Santana já passou da hora de ser rompido, chamando à responsabilidade à chefia do Executivo, soberbamente inexperiente e politicamente incapaz de promover ou ao menos manter o impulso positivista que vinha conduzindo a cidade com relativa segurança ao seu destino de grande metrópole.
Paulo Ribas faz comentários em blogs de Feira de Santana
4 comentários:
Quem é esse cara, Dimas? Pouca coisa deste gênero é produzida pela imprensa local. E o pior é que ele parece que se encontra em todos os cantos do governo de Tarcízio e, como uma sombra adivinhada no silêncio, emerge trazendo luz às consciências adormecidas pelo institucionalização oficial do jornali$mo de re$ultadoS.
Parabéns Dimas, seu blog é digno de contar com um comentarista à altura intelectual do Paulo Ribas!!!
Muito, muito bom mesmo o comentário do Paulo Ribas. Feira precisa multiplicar paulos ribas nas emissoras de rádio, nos blogs, nos jornais e, por que não? na TV! Valeu Dimas, você é um jornalista primoroso e um editor criterioso e conhece muito bem o sentimento do povo feirense: TARCÍZIO, NUNCA MAIS!
gANHEI MEU DIA, IRMÃO. dEPOIS DE ESTOURA DOIS PNEUS DE MEU CARRO NAS BURAQUEIRAS DA CIDADE, ME SENTI PLENAMENTE PAGO AO ACESSAR O BLOGDEMAIS E ME DEPARAR COMM ESTE BELO TEXTO DE PAULO RIBAS. È A VERDADE NUA E CRUA, MINHA GENTE. NÃO DÁ PRA DISFARÇAR, FEIRA DE SANTANA ESTÁ ENTREGUE AS BARATAS E PRINCIPALMENTE AOS RATOS. É ISSO AÍ, PAULO RIBAS, MOSTRA A CARA DESTA GENTE PRA TODO MUNDO VER, DECIFRA SEM MEIAS PALAVRAS TODA A MONSTRUOSIDADE POLITICO-ADMINISTRATIVA DESTE GOVERNO DO FAZ-DE-CONTA.
Muito bom, mesmo, o comentário de Paulo Ribas, que parece super antenado com tudo o que se passa em Feira. E muito feliz, quando diz que "chefia do executivo, soberbamente inexperiente". Que mancada vocês deram ao eleger alguém assim, Dimas!
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