Por Ricardo Noblat
Foi uma trombada a que ocorreu na noite de terça-feira, 24, entre o ministro Antonio Palocci, da Casa Civil, e o vice-presidente e presidente licenciado do PMDB, Michel Temer.
Quando o governo se convenceu de que seria aprovada a emenda do PMDB ao projeto do novo Código Florestal, dando autonomia aos estados para regularizar as atividades nas Áreas de Preservação Permanente (APPs), Palocci telefonou para Temer.
Primeiro informou da insatisfação da presidenta Dilma Rousseff com a emenda. Segundo, pediu para que o partido a retirasse. Por último, adiantou que a aprovação poderia provocar a demissão dos ministros do PMDB.
Temer respondeu que não seria necessário demitir os ministros do partido caso a emenda fosse aprovada porque ele na condição de presidente licenciado do PMDB e de vice-presidente da República garantia que os ministros pediriam demissão de imediato no dia seguinte.
A certa altura da conversa, Temer lembrou que como vice-presidente merecia respeito.
A conversa terminou sem acordo.
Pouco antes de a emenda ser aprovada, em discurso da tribuna da Câmara, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder do governo deu o recado: "A presidente Dilma considera [a emenda] uma vergonha".
O deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator da proposta do novo Código Florestal, exigiu aos gritos que o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), confirmasse se era isso mesmo que pensava Dilma.
"É uma vergonha", repetiu Maia.
A emenda foi aprovada por 273 votos a 182.
Fonte: "Blog do Noblat"
Foi uma trombada a que ocorreu na noite de terça-feira, 24, entre o ministro Antonio Palocci, da Casa Civil, e o vice-presidente e presidente licenciado do PMDB, Michel Temer.
Quando o governo se convenceu de que seria aprovada a emenda do PMDB ao projeto do novo Código Florestal, dando autonomia aos estados para regularizar as atividades nas Áreas de Preservação Permanente (APPs), Palocci telefonou para Temer.
Primeiro informou da insatisfação da presidenta Dilma Rousseff com a emenda. Segundo, pediu para que o partido a retirasse. Por último, adiantou que a aprovação poderia provocar a demissão dos ministros do PMDB.
Temer respondeu que não seria necessário demitir os ministros do partido caso a emenda fosse aprovada porque ele na condição de presidente licenciado do PMDB e de vice-presidente da República garantia que os ministros pediriam demissão de imediato no dia seguinte.
A certa altura da conversa, Temer lembrou que como vice-presidente merecia respeito.
A conversa terminou sem acordo.
Pouco antes de a emenda ser aprovada, em discurso da tribuna da Câmara, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder do governo deu o recado: "A presidente Dilma considera [a emenda] uma vergonha".
O deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator da proposta do novo Código Florestal, exigiu aos gritos que o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), confirmasse se era isso mesmo que pensava Dilma.
"É uma vergonha", repetiu Maia.
A emenda foi aprovada por 273 votos a 182.
Fonte: "Blog do Noblat"
Um comentário:
E aí?? os peemedebistas pediram demissão? Não sei porque, mas eu jamais esperaria que isto acontecesse...não perdiriam uma boquinha de livre e espontânea vontade.
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