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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Lembrando discurso de posse Nicolas Sarkozy

Discurso de posse de Nicolas Sarkozy, como presidente da França, em 16 de maio de 2007:
Derrotamos a frivolidade e a hipocrisia dos intelectuais progressistas. O pensamento único é daquele que sabe tudo e que condena a política enquanto a mesma é praticada. Não vamos permitir a mercantilização de um mundo onde não há lugar para a cultura: desde 1968 não se podia falar da moral. Haviam-nos imposto o relativismo. A ideia de que tudo é igual, o verdadeiro e o falso, o belo e o feio, que o aluno vale tanto como o mestre, que não se podia dar notas para não traumatizar o mau estudante.
Fizeram-nos crer que a vítima conta menos que o delinquente. Que a autoridade estava morta, que as boas maneiras haviam terminado. Que não havia nada sagrado, nada admirável. Era o slogan de maio de 68 nas paredes de Sorbone: "Viver sem obrigações e gozar sem trabalhar".
Quiseram terminar com a escola de excelência e do civismo. Assassinaram os escrúpulos e a ética. Uma esquerda hipócrita que permitia indemnizações milionárias aos grandes executivos e o triunfo do predador sobre o empreendedor.
Esta esquerda está na política, nos meios de comunicação, na economia. Ela tomou o gosto do poder. A crise da cultura do trabalho é uma crise moral. Vou reabilitar o trabalho.
Deixaram sem poder as forças da ordem e criaram uma frase: "abriu-se uma fossa entre a polícia e a juventude". Os vândalos são bons e a polícia é má. Como se a sociedade fosse sempre culpada e o delinquente, inocente. Defendem os serviços públicos, mas jamais usam o transporte colectivo. Amam tanto a escola pública, mas seus filhos estudam em colégios privados. Dizem adorar a periferia e jamais vivem nela.
Assinam petições quando se expulsa um invasor de moradia, mas não aceitam que o mesmo se instale em sua casa. Essa esquerda que desde maio de 1968 renunciou o mérito e o esforço, que atiça o ódio contra a família, contra a sociedade e contra a República.
Isto não pode ser perpetuado num país como a França e por isso estou aqui. Não podemos inventar impostos para estimular aquele que cobra do Estado sem trabalhar.
Quero criar uma cidadania de deveres. Primeiro os deveres, logo após os direitos.
Enviado por Mariana Pereira, que considera que a fala tem tudo a ver as ações do governo petista no Brasil.

2 comentários:

Anônimo disse...

Um recado aos que estão acostumados, no Brasil é prática, a viver como proxenetas da esquerda, que não pensam por conta própria.
Os intelectuais brasileiros são o alvo.

Mariana disse...

Êsse negócio de incentivar os que querem "viver sem obrigações e gozar sem trabalhar"(bolsa-família), nada a ver, principalmente em um país com tantas carências como o nosso.
Veja só, Dimas, lá na França, até a seleção para as faculdades, são feitas por uma espécie de ENEM, só que muuuiito mais rigoroso, em 10 dias de provas escritas e orais, só sendo aprovado quem realmente está preparado. Os que são reprovados, teem que repetir o último ano e só no ano seguinte, poderão se habilitar a um novo exame prá faculdade(esqueci o nome que dão). Aqui, na política do petista, ninguém será reprovado e o nível dos que entram numa faculdade não tem sido nada decente. São os nossos futuros médicos, engenheiros, economistas, etc...